segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Don Quixote de La Mancha Arianna Reznik


Aos 10 anos de idade tem um alcance vocal esplendoroso quando canta "Don Quixote" Man of La Mancha.

A quem diga que a comparação é quem infelicita o burro,que acaba sempre por levar a culpa por uma estultice qualquer.
No Caso da Ariana Reznik ,não ouso compará-la a ninguém ,até porque os meus conhecimentos nessa área são parcos, me servindo apenas para o meu próprio deleite.Mas, como gosto de compartilhar o que encontro, posto aqui na esperança que qualquer um, tão leigo quanto eu ou quem sabe cheio de erudição e sapiência possa vislumbrar um futuro glorioso para esse talento vocal ou ,como eu,simplesmente aprecie essa precoce e talentosa cantora.

A apresentação de Don Quixote de la mancha ,entre as outras que ela interpreta é simplesmente magnifica.

JATeixeira

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Deputadômetro

A exemplo do impostômetro- www.impostometro.org.br/ que desde janeiro até o momento mostra a voracidade do fisco brasileiro que já abocanhou 900 bilhões de reais em impostos - A Facis-Federação das associações empresariais de Santa Catarina, teve a iniciativa brilhante de criar uma HP que avalia o ranking dos deputados estaduais de Santa Catarina no Deputadômetro.
Essa HP: DEPUTADÔMETRO (http://www.deputadometro.com.br/)É uma iniciativa louvável e feliz e que merece ser imitada ou ampliada não somente no que se refere ao corpo legislativo estadual. É um instrumento de busca e pesquisa constante da atuação dos representantes escolhidos pelo nosso voto e mantido as nossas custas para criar,muitas vezes,dificuldades para o nosso modo de vida.Ao invés de cumprir a agenda com boas propostas, que apresentaram para serem escolhidos,eles se associam a muitos seguimentos sociais e de maneira despudorada enriquecem em ações vis: corruptas e corrompedoras.Verdadeiros saques ao dinheiro público; além de destruírem a fé e esperanças nesses onde depositamos o último esteio da representaçãos de pespectivas, de um futuro melhor para todos nós. Tal projeto deveria ser ampliado para o legislativo municipal e federal, sem esquecer, naturalmente, o executivo : fonte perene de aliciamento e corrupção desses legisladores.E digo mais,se tal projeto (HP)virar um YOUTUBE de pesquisas constante de denúncias e análise do comportamento e atuação desses representante eleitos;a boa avaliação, os levarão para instâncias superiores,para continuar lutando.Enquanto a má avaliação os levarão para a lata do lixo do esquecimento, a que se destina toda escoria indesejável.
Esperamos que a FACIS não se intimide com ação de muitos que se sentirão incomodados e que a irão “patrulhar” essa ação cívica e social em tais denúncias ou elogios,quando for o caso.A denúncia têm a responsabilidade muito maior com o futuro do que com a temporalidade de um mandato de um deputado.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Veneza holandesa - Giethoorn

Cidade que se tornou conhecida, especialmente depois de 1958, quando o cineasta holandês Bert Haanstra fez a comédia Fanfare lá.

Por causa disso, Giethoorn é uma atração turística conhecida internacionalmente. Na parte velha da cidade, não há ruas e sim vias para uso de bicicletas, e todo o transporte é feito sobre a água dos vários canais da cidade.
Giethoorn foi fundada por fugitivos da região do Mediterrâneo por volta de 1.230 d.C...

Nessa pitoresca cidade, é possível fazer um passeio de barco numa navegação interativa,pois os barcos estão equipados com um GPS,como sistema de navegação,com um percurso pré-determinado.


Giethoorn é tem sido procurada ,além do turismo doméstico ,por turistas do mundo inteiro.Com uma população de 2.600 habitantes tem 8 km de extensão e 176 pontes.Está situado em uma reserva natural "De Wieden". A maior planície turfeira na Europa Ocidental. Os canais foram utilizados para o transporte de turfa . A turfa é um produto de origem vegetal, formada a milhares de anos (3.000 a 10.000 anos) pela deposição de restos de plantas em terrenos alagadiços, é considerada um dos melhores fertilizantes naturais existentes.
Este material é utilizado para a produção de diversos produtos agrícolas, como cogumelos, flores,tomates, na fruticultura e na agricultura extensiva : na produção de batata, arroz, feijão
Podemos encontrar a turfa natural na região sul de Santa Catarina e em algumas outras regiões alagadiças do Brasil.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Da imperfeição

"...Sim, a nossa imperfeição faz nos ver apenas as coisas ruins ...

A frase acima de um texto provindo da Índia, que como outros,têm gerado muitas reflexões sobre a vida desde tempo imemoriais...
Acreditamos que o autor fala por si mesmo,nós não comungamos e nem nos sentimos adeptos de tal corrente de pensamento tão niilista.
É muito comum nas escolhas malogradas, as pessoas quererem jogar a culpa nessa tal imperfeição,se justificar que pode errar, pois tem a quem atribuir a culpa.
Mesmo disparate vemos muitas vezes em referência a natureza,quando dizem:” –O homem está destruindo a natureza.” Como se ele não fizesse parte desse mesma natureza.
Mas nos atemos aqui,também,a tal"imperfeição"Se nossos somos imperfeitos, o Criador então não fez nada perfeito, e se não fez perfeito, Ele também não é perfeito... numa redundante ação de causa e efeito.Ora,é muita ousadia e presunção pensar assim.Acreditamos que o Criador nos fez perfeitos.A obra e perfeita, o que Ele nos deu foi a possibilidade de escolher,e é isto nos completa e nos faz evoluir...
Não é por IMPERFEIÇÃO que comentemos equívocos e desvios na vida; que nos conduzimos de maneira,às vezes, até desafiadora e sim por necessidade de complementação,evolução, crescimento... Pois de outro jeito, poderíamos até está vivendo no paraíso,mas não teríamos a nossa alma própria, individual e sim seriamos um modelo seriado,patético e previsível.Ao comermos do segredo da árvore da vida nos aventuramos em sendas e variáveis indistintas e que a cada um ,pelo seu próprio arbítrio ,irá descobrir.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caso Anders Breivik

No “Fechando a torneira,Olavo de Carvalho(http://www.olavodecarvalho.org/semana/110802dc.html, afirma que “no caso norueguês a única campanha de propaganda que se observou foi voltada contra o próprio terrorista, mas associando-o a evidentes bodes expiatórios, os sionistas e os cristãos conservadores. A regra áurea, na análise de atentados terroristas, é: Veja contra quem vai a campanha que se segue, e entenda que a autoria do crime vem necessariamente da direção oposta.”
Para tornar as coisas ainda mais claras, Breivik, no “Manifesto” (v. http://www.asianews.it/news-en/Russia-as-the-mass-murderer%E2%80%99s-political-model-22193.html) declara que o alvo ideal de sua luta seria substituir a estrutura política européia, que ele qualifica de “disfuncional”, por um modelo de democracia autoritária “similar à da Rússia” (sic). E, de quebra, faz os maiores louvores a Vladimir Putin.

Anders Breivik Behring foi treinados em um campo acampamento secreto paramilitar ,no início deste ano(2011) na Bielorrússia,afirma ", Mikhail Reshetnikov, o líder do Partido da oposição bielorrussa Patriots, ao jornal on-line Gazeta.ru. Seu codinome no KGB da Bielorrússia foi o Viking", acrescentou. "Os rumores dizem que ele tinha uma namorada Também em Belarus(http://en.rian.ru/world/20110728/165436665.html)

Anders Breivik Behring afirmou que suas ações "eram atroz, mas necessárias" e eram destinadas a "salvar a Noruega ea Europa Ocidental" de um "Horda muçulmana" e Marxista. O advogado de Breivik, Gerr Lippestad, afirmou que a ação de seu cliente foi motivado por um desejo de fazer uma revolução na sociedade norueguesa para derrotar as políticas de imigração liberal e a expansão do Islã.

Anders não está preocupado com o horror que criou e as reações ao seu ato. O que lhe importa são os resultados.Ele cansou ver a Noruega de joelhos,diante desse politicamente correto ,nesse multiculturalismo suicida para o seu povo,para o seu modelo de civilização.A Noruega chegou ao seu limite e é preciso que se revise as imigrações que ameaça a estabilidade do seu povo.
É certo que será revisto.Não sabemos se o povo seguirá a verdadeira ótica, de que esse multiculturalismo,imposto por uma globalização, onde os imigrantes querem impor os seus dogmas,o seu deus, aos países que os acolhem e destruir o modelo de civilização que lá existe.Ou os espulsem de lá; ou a ainda,na teoria de Olavo de Carvalho é um complot que está apontado em outra direção.Mas, o governo precisa agir diante das ameaças e imposição dessas bestas apocalípticas, saídas do que restou da peste negra da idade das trevas,antes que turvem de vez a civilização ocidental e arraste o mundo,para o seu nível de civilização, de volta para idade das trevas,de onde nunca saíram.

A Noruega acolheu um certo Mulá Krekar, curda iraquiano, responsabilizado pelos atentados no Iraque que quer a sua deportação. Ele ameaçou a Noruega de ataques terroristas, se fosse deportado. A Noruega se curvou diante da ameaça e não o deportou.Mesmo que Olavo de Carvalho tenha razão,em que o ato desse terrorista isolado é um mero desvio dos verdadeiros objetivos do Marxismo cultural e o velho sonho expansionista russo.Acreditamos que agredir o país de lhes acolhe na violência e imposição dos seus costumes,só irá fomentar ,mais dias,menos dias em uma reação violenta da sociedade local,até por conta da própria sobrevivência e qualquer animal acuado é perigoso.Pois por essa visão em ele declarar-se cristão e contra os muslim acirra um briga entre os dois ,enfraquecendo o Gov e povo norueguês e favorecendo o marxismo.

Portanto,pode ser até verdadeiro a teoria da conspiração em que o Marxismo tenta minar as força ocidentais,culpar o capitalismo por todas as mazelas do mundo imputando-lhe inclusive responsabilidade de ressarcimento.Ocorre que,por outro lado,as violações constantes dos países que acolhem essa horda muslim nas agressões,violências,estupros pode até ser um tiro no pé,caso se confirme a teoria de Olavo de Carvalho,e desencadeie ou acorde uma reação contra essa “peste negra medieval” que escapou da caixa de pandora


JAT

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Educação: o MEC e a cartilha do descompasso


“Qualquer um tolo pode contar quantas sementes tem em uma maçã,mas só
o Criador sabe quantas maçãs tem em uma semente”MTwain

Isaac Newton quando descobriu a lei universal de gravitação,dizem que o fez, quando uma maçã lhe caiu na cabeça. A partir daí ele criou os enunciados das leis de atração. Um tolo apenas viria o ato em si e poderia até pensar:”deve estar podre ,caso contrário não iria cair” O mesmo ocorreu com Arquimedes ao descobrir como calcular o peso do ouro do célebre “Eureka”, onde deduziu a fraude dos ourives contra o rei ,demonstrando pela a imersão de qualquer corpo na água o excedente era a simples diferença entre o seu peso e a quantidade de água,na primeira demonstração científica da história,de como os ourives fraudavam e roubavam o ouro ,substituindo a parte faltante por prata .
É uma demonstração cabal do conhecimento humano que se adensa e é usado para resolver desde as mais simples questões do dia-a-dia,até às questões de mais alta complexidade.

O diamante é uma pedra valiosa , cobiçada e de grande valor no mercado internacional ,mas que tem o seu valor majorado depois de lapidado.Fato semelhante ocorre com a nossa inteligência,partindo do pressuposto simples que todos a temos, ela será melhorada quando
trabalhada,e assim como é trabalhoso polir uma pedra para extrair-lhe o máximo de valor,assim também é a nossa inteligência:é preciso ser desbastada e polida diuturnamente para que ela se revele e brilhe.

O governo bolchevique restringiu ao máximo o número de palavras para uma comunicação,dizendo assim combater o Czarismo, o elitismo,prerrogativa da intelectualidade e tirania e instalando um governo popular,onde as “massas” teriam “direitos”.
Ora,como se formam as elites,como se formaram as diferenças ao longo da história do homem neste planeta?Ou será que eles Reis,Rainhas,Nobres e Governantes caíram do Céu?Se todos somos oriundos da mesma árvore da vida ,se todos nascemos iguais?Onde e porque se estabelecem essas diferenças?
Não é qualquer barro que serve para fazer tela ou tijolo,é preciso que tenhamos uma argila de boa qualidade.Algumas madeiras são usadas na construção naval,são leves,impermeáveis e duráveis,mas não é qualquer madeira que serve para isto.Não é qualquer vegetal que serve de
alimentação humana ou animal.Não é qualquer fruto que pode ser comido.Não adianta, quem quer que seja,querer estabelecer um decreto ou uma COTA que qualquer barro pode ser usado pra fazer telha ou tijolo.Que podemos comer qualquer erva,como se fosse feijão,arroz ou
batata.Não é por decreto que alteram as prerrogativas naturais,forjadas por adaptação e seleção em milhares de anos.Todos e tudo indistintamente,somos partes de processo e temos a nossa razão de ser,desde o mais simples agente da putrefação ao mais intelectualizado dos seres,A natureza se completa e se complementa em cada um nós num complexo sistema de interdependência e equilíbrio.Ninguém ou nada, tem valor total ou completo por si sozinhos,isoladamente somos incompletos ou imperfeitos.
Quanto menos lâmpadas tivermos em uma casa,menos luz teremos.Quanto menos janelas tivermos em uma construção,menos luz entra.A complexidade do estudo,quanto maior o aprendizado exige mais estudos,exige mais ligações neuronais para esse aprendizado e como
consequência teremos um individuo mais intelectualizado.Na contra mão disso,teremos as restrições do aprendizado ou o empobrecimento de uma língua,quanto menor o número de vernáculos ou palavras forem usadas em uma comunicação.Existirá um menor número de células especializa envolvidas no processo,na idéia,no desenvolvimento e formulação do pensamento até a sua verbalização.
O governo ao criar cartilhas do politicamente isso ou aquilo,atenta contra os direitos naturais das espécies,nada mais faz do que apontar para o que quer que vejamos:a maçã podre que caiu e não as leis universais que determinaram essa queda.Lembro aqui daquela parábola da borboleta que não fez nenhum esforço para sair do casulo, porque o homem a ajudou e por isso, ela nunca pode voar, pois era o esforço para sair do casulo que levaria o fluido para suas asas e permitiria isto.A indolência gerada pela a falta de esforços nas aprovações automáticas;das cotas perniciosas e discriminatórias que atentam contra os que se esforçaram ,são os frutos podres gerados pela árvore do vício:corrupta e corrompedora.:Mãe da mediocridade e celeiro de todas as mazelas humanas para adquiri tudo sem esforço,como num passe de mágica ou num toque da pedra filosofal tansmutar chumbo em ouro.

Acreditamos que qualquer processo que vise nivelar por baixo a capacidade humana de aprendizado,de riqueza ou de quaisquer outros diferenças que nos distancia um do outro é um descompasso com a realidade ,é um suicídio lento e impiedoso que massacrará os mais humildes e aumentará ,ainda mais,o fosso que existe entre as camadas sociais.
O estudo ,o aprendizado é a única fórmula que cria a possibilidade de ascender;favorece às pessoas de origem humilde a galgar degraus e ter maiores possibilidades e ocuparem cargos e posições mais importantes na sociedade em que vivemos.

JATeixeira

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Republica de Veranópolis



Estava ali cerca de 3 quadras da Odonto.6 quadras do RU(Rest.Universitário)também conhecido carinhosamente pelos seus comensais como Lavoisier, onde tudo era transformado despudoradamente.Estávamos no centro: perto dos cinemas,praças,teatro,etc.
Bem, ali tínhamos os irmãos Pastore(3)Rubem,Nério e o Nei,tinha o Gringo Migliorini,o Renato(Chargista)o Tarzã e o Jão (é isso mesmo JÂO) na realidade é o correto João,com a tônica no Ô (JÔ ÃO)mas na flexão da republica serrana,esse “O” é suprimido assim com “R” de muitas palavras. No primário, existe aquele discurso repetitivo das mestras, que com o próprio sotaque incorrigível nos “ere”(quando deveria ser nos erres” manda a gurizada repetir: o rato, roeu a roupa do rei da Rússia e a rainha raivosa, de raiva roeu o resto.E eles repetem ,mas com um único “R” sem conseguir dobrá-lo e repetem como se fosse:FeRro,SeRra,etc,As vezes ele ,mais incisivamente,carregam ainda mais e dizem ferrrrro,quando o “R” continua “enrolado” Nesse caso eles dão mais vigor ao “ere” mas continuam pronunciar da mesma maneira. Essas regras de pronúncia parece extremamente fácil,pra quem vêm de outras regiões onde essa flexão é o dia a dia e não existe nenhum esforço para tanto.Porém,o inverso também é verdadeiro,quando o meio é trocado ou invertido e as palavras têm origem diferente do habitual, do meio oriundo.Vimos aqui,algumas pessoa vindas de outras regiões do Brasil onde não existe nenhuma dificuldade em pronunciar tais palavras com “RR” mas, quando querem pronunciar as palavras do vernáculo local, se perdem feio...Tinha uma professora aqui na minha cidade,que tinha um aluno cujo nome é Siegfried( o sobrenome é mais complicado, ainda mais ,para quem está além-muro).Ele ia pra aula, e a professora ensinavam a conjugar o verbo “haver”:Eu hei,tuas hás,ele há,etc.onde o h é mudo ou suprimido.Ele chegava em casa e ,como todos nós o fizemos,repetia em voz alta o que aprendeu e corretamente.O pai ouvindo ,o corrigia,dizendo:Não é “ei” é eu Rei,tu Rás,ele Rá,etc.pois em alemão a pronúncia da letra h é como se fosse um “R”,como em Hitler,embora já tenhamos visto pessoa pronunciar “Ítler”.Em resumo ele era xingado pelo pai,por não saber pronunciar corretamente e era xingado na escola por fletir a palavra como ensinara o pai .E já a pronúncia do “R” como “Rommel” é como esse “ere”.Lembro-me da controvérsia gerada em torno do nome é do Médico Nazista Josef Mengele.A rede Globo pronunciava Mengele,enquanto a Rede Manchete pronunciava, em alemão fluente, como Mêngele ,acentuando a letra “E” ,inclusive chegou a exibir um jornal alemão ,onde era pronunciado como tal.Outro caso curioso foi o seqüestro de um empresário paranaense “Wiesel” onde eles (a Globo) pronunciava “vie é zel” quando é tão simples lembrar a memória coletiva do óleo que abastecem os ônibus e caminhões:Óleo DIESEL,ninguém diz : “di é zel”.

Mas voltando a República onde chimangos e maragatos convivem em harmonia,o nosso engenheiro Tarzã, desenvolveu uma campanhinha suis gêneris .O Rubem,gostava de colecionar essas velharias ,cujo os chics denominam:” merveilleuse du collectionneur” .Pois bem,ele tinha um ferro de passar,daqueles do tempo do “Ariri pistola” e estava abandonado em uma prateleira esperando um destino mais nobre.O Tarzã achou o destino mais útil e prosaico pra ele.Amarrou um barbante no “braço” do ferro e deixou a tampa sem a presilha de segurança e passou esse barbante pela lateral da porta,onde colocou um aviso puxe e solte,Ao puxar elevava-se a tampa do ferro e ao soltar ela baixava, fazendo barulho,indicando que tinha alguém à porta.
O Gringo e o Renato,na falta de vinho bebiam “azeo” de vinho ,em dialeto republicano.Em italiano correto chama-se aceto o nosso velho e bom vinagre, que para temperar uma “radicchio” não tinha melhor.
Uma certa ocasião o Gringo precisava estudar para uma prova de “qualquer coisa”,não lembro agora;E ele adormecia muito fácil.Então ele pediu:Não me deixem dormir,senão vou me ferrar na prova.Começava estudar,já “roncava”.E os republicanos:Gringooooo,acorda maledetto ! Tá...Tá.Daí a instantes dormia de novo.Eles pegaram um fio ligaram na tomada e colocaram cada um num pé diferente.O Gringo velho deu um grito e pulou da cama,”porco zio!”cambada de maledeto,querem me matar? Não precisava exagerar, né?”Mas, não dormiu mais .

Tarzã, o Don Giovanni republicano,tinhas uma gurias que sempre estavam ali,nossas amigas .Elas eram amigas de todos ,sem distinção mas,uma delas parece que tinha uma “quedinha” pelo Tarzã.Ela o convidou para o aniversário dela e pediu que encenasse uma cena de ciúme para o namorado que também estaria lá.Ele não teve dúvida,quando chegou lá, ela os recepcionou à todos e ele a puxou pela cintura e deu um beijo “bien caliente” E dise:Buenas ! Estamos aqui,onde está “el” outro?.Depois de conversaram um pouco e ele perguntou novamente,mas afinal quem é esse teu namorado,que queres provocar ciúme? Ela disse:Não tenho...eu pensei que assim tu quebrarias o gelo.O quê? Sai de mim,Ofélia.Acabou o romance por aí mesmo...
O Rubem era apaixonado por armas,caça e tinha uma classificação...Ele dizia pra “M” sua ex.Bem,primeiro minhas armas,2º as minhas caçadas,3º os meus discos,4º... a “M” acho que ela estava lá no 10º lugar.
Quando o RU estava fechado o jeito era se socorrer no Malica .O Malica era um mosqueiro que tinha ali perto da República .Parecia aquelas tendas árabes de Marakesh onde gatos e guapecas circulam livremente e em harmonia ,Mein Gott! Se lembro daquela higiene,acho que foi dali que partiu a inspiração e modelo pra criar a ANVISA

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Feiras antigas -Trois petites notes de musique

Da Aurora da minha vida, tem tantas lembranças que pouco a pouco tomam corpo e se exibem, se sobrepõe uma as outras querendo ser descritas. Lembro dos dias de feiras semanais e fico a imaginar as feiras medievais com os seus vendedores,trovadores,saltimbancos,menestréis e atrativos cênicos e teatrais, que fascinavam a multidão de curiosos, que os aplaudiam e traziam notícias e novidades dos ocorridos em outras aldeias percorridas.

Na Aurora da minha vida, tais fatos são símiles e embora com menor intensidade,ou até talvez maior glamour,quem sabe, que as feiras do medievo, pois afinal eu os vi,vivi e eles têm em mim, ainda hoje, os reflexos e lampejos dourados e encontram-se protegidos, armazenados nas profundidades do meu ser e fazem parte da base da minha formação e curiosidade de infância.Não têm o glamour das feiras medievais exploradas pela TV,mas têm a alma Shaskepereana, guardada no tempo em que Berta ainda fiava.
Eu,esperava com ansiedade os dias de feiras,dias que meu pai ocupava muito mais tempo entre a loja e a padaria,pois não fechava ao meio dia pro almoço, e eu podia vagabundear sem o seu controle absoluto.As vezes,dormia em baixo do balcão sobre as peças de tecidos,outras vezes,enquanto a freguesia,nessa época ainda não usava-se o termo clientela,comprava linho irlandês ou casemira inglesa para exibir nas festas da “kermese” ,e eu encostava os seus cavalos, ali amarrados,na calçada, que era bem alta , montava e saía para dar um passeio.As primeiras vezes que o fiz,imagino o susto do dono a procurar o cavalo que sumira,todos ficaram em polvorosa.Mas depois se acostumaram e meu pai os tranquilizava:meu filho deve ter pego o cavalo pra fazer um passeio,mas logo estará de volta.Na infância não temos noção de tempo ou distância.Quando me “aprecatava”tinha ido mais longe do que queria e devia,nem sei se devia mas afinal sempre escapava, e quando voltava os via atônitos e aflitos a me procurar.
Havia um atrativo especial nos dias de feiras que eu, em toda a minha inquietude,(ainda não existia o termo hiperatividade) não me cansava de esperar: era o caminhão que trazia os feirantes.O que me atraia não eram os feirantes em si,embora tantas figuras prosaicas ou aquelas centenas de galinhas e angolistas, atadas com a cabeça para baixo ou aqueles homens calvos, com um lenço amarrado na cabeça e em cada ponta do lenço ,encontrava-se amarrada uma pedrinha.E o café que traziam:Grão preto,bem tostado e açucarado, pareciam excrementos caprino só faltava moer,(será que o Kopi luwak é semelhante ???).Farinha,feijão,ovos de pata,peruas,angolistas e escutava a voz da sabedoria popular dizer pra mocinhas e senhoras:--vocês não podem comer esses ovos de patas e angolistas eles são muito “carregados,faz mal pra regras”.Lembro das enormes bandejas com pirulitos de mel, que nunca soltavam do papel,quebra-qeixos e cocadas:tanta coisa nova.E o velho do rapé, com aquela grande guampa de touro cacaracú,cheio de tabaco torrado e moído bem fino .Era só botar um pouco na “tabaqueira anatômica*” aspirar e espirrar.Naquele tempo já existia também um pó branco a base de cânfora,não era o pó branco de hoje,dos “maradonas” da vida,aqueles não levava a dependência.E as “barraquinhas” com aquelas latas de margarina como fogareiros improvisados,onde fumegava café adoçado com açúcar preto,eram um “garapão” Existia caldo de cana , sucos (capilé) que eram uma tintura vermelha (morango puro.HA HÁ HÁ) e para gelar havia uma raspador de gelo,semelhante a uma cipilhadeira,com uma tampa que fechava a parte superior,onde ficava depositado o gelo raspado. Eles vendiam comida aos feirantes,sem a preocupação com a malfadada ANVISA de hoje.Todos comiam: ninguém adoecia, ninguém morria e como num conto de fadas,todos eram felizes e nem sabiam.


Mas, o atrativo principal era o caminhão ,lembro bem dele: atrás da cabine tinham várias cornetas, em variados tamanhos.Eram elétricas,semelhantes a essas buzinas a ar, faziam a escala musical. No braço do volante,abaixo da direção, tinha um teclado, semelhante ao de um acordeom, e ele tocavam com “maestria” musicas variadas.Entrava na cidade tocando e se despedia tocando,como uma caixa musical das feiras medievais,só faltava o macaquinho.Como me encantava.Ficava esperando a chegada e a saída só pra ouvi-lo .Ainda hoje, ouço o eco dessa musica reverberando nas minhas lembranças... com se esse som ,perdido no universo tocasse unicamente para mim.
“Trois petites notes de musique
Ont plié boutique
Au creux du souvenir
C'en est fini de leur tapage
Elles tournent la page
Et vont s'endormir

Mais un jour sans crier gare
Elles vous reviennent en mémoire

Toi, tu voulais oublier
Un p'tit air galvaudé
Dans les rues de l'été
Toi, tu n'oublieras jamais
Une rue, un été

De mon enfance
Jamais... !

-------------------0
* A tabaqueira anatômica: fossa triangular formado na mão,quando o polegar encontra-se estendido:ali surge uma cavidade que recebe curiosamente esse nome, porque ali se depositava o tabaco ou rapé para aspirar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Migração e Migrantes


Vimos dias desses, um blog retratar aqueles que não deram certo nas mudanças que fizeram em suas vidas,nas cidades em que escolheram para viver e nos risco das migrações a que se submeteram.Na realidade na história humana ,o homem só deu certo depois da fixação.No tempo do nomadismo,eles sempre enfrentaram muitas dificuldades.Talvez, ainda ele tenha a alma nômade e sinta um impulso natural e irresistível para aventurar-se ao desconhecido,mesmo quando a vida que leva é estável e tranquila; por outro lado, hoje as informações hollywoodianas do “modus vivendi que não é aquele que se vive, é uma mera fantasia;parece que entorpece,entontece as pessoas e quais zumbis são seduzidos pelo canto das sereias modernas, e como não estão amarradas como Odisseu, cedem as esses apelos maquiavélicos que os arrastam com promessas mil e se perdem:perdem a si mesmos,suas almas,suas vidas e as esperanças dos seus filhos:a geração seguinte,nos esgotos das cidades grandes.“Existem migrações internas em todos os lugares e,muitas vezes,esses pessoas que se aventuram se dão mal e forma um submundo deplorável,onde vivem:guetos,vielas,favelas,prostituição,drogas,etc,etc.é interminável a lista. Costumeiramente, vemos os noticiários se ocuparem de relatar as mais diversas atividades nesse sub-mundo.O assistencialismo público(nas bolsas esmolas) e privado oferecem abrigo,roupas e por aí afora.Pesquisas de universidades fazem entrevistas tentando determinar o fluxo de migração e os sonhos desfeitos dessa gente.Poucos ou talvez nenhuma entrevista ou entrevistador ,sociólogo de plantão proponha uma alternativa,como inverter o fluxo e ajudar a esses desencontrados encontrar o caminho de volta e encontrarem a si mesmos, perdidos nessas vielas da vida e dos sonhos televisivos,glamurizados, desfeitos.

Esses pesquisadores,também, nunca pesquisam os que deram certos, pois nesses fluxos, nem sempre todos se perdem,alguns se dão muito bem.Esses nunca são retratados nessas reportagens,afinal não causariam nenhum impacto,escândalo,piedade.Os institutos e pesquisas sociais se “espojam” exatamente na lama dos fracassados,dos que abandonaram as suas cidades fugindo do que ali havia,em vez de ficar , lutar e tentar trazer,para o esse seu mundo, o que lhes falta.Fugiram da roça na esperança de encontrar um mundo melhor na cidade grande.Ouvem falar dos benefícios sociais,dos empregos bem sucedidos ,das casas com eletricidade,água encanada,etc,etc. Nunca lhes dizem que esse e padrão têm,às vezes, um preço muito alto à pagar.E que quando não conseguem, entre lágrimas e desespero,são poucos os que voltam pro seu próprio mundo e tentam com o que ali deixaram se reconstruir.Preferem amargar a derrota longe dos olhos conhecidos e engrossa as estatísticas dos infortúnios, dos milhares de migrantes que perdem orgulho,dignidade e honra e passam a viver de mendicância entre outras mazelas sociais.As vezes se penitenciam e acham que foram abandonados por Deus e acabam virando adeptos fanáticos de determinadas seitas que os ajudam,inicialmente,de olha na sua seara.
O curioso é que as estatísticas e pesquisadores sociais nunca se lembram dos que deram certos e qual o segredo pra isso. O bem sucedido nunca é pesquisado para descobrir o que fizeram de diferente para prosperar ,quando tantos fracassam.Se esporadicamente existe algum estudo,ele não é divulgado, nem chegam a esses sempre adeptos dos sonhos encantados.Além de mostrarem,senão muito raramente,os que deram certo no seu próprio mundo e não fugiram em busca da miragem do sucesso fácil.

A maioria das pessoas retratadas estão pedindo socorro, não unicamente em Blumenau,conforme denuncia o blog, o outro lado desconhecida e faminto.A pergunta é :por que em alguma cidades pessoas que chegaram em igualdade de condições prosperaram e outras estão assim,como as expostas,na reportagem,e vida de desesperança e desespero ? Será que as oportunidades são iguais ?Se são, por que uns crescem e outros apenas subsistem? E o número de filhos?Quanto mais humildes,mais filhos. É responsável agir assim ?A culpa é de quem, individual ou coletiva? Os governantes podem fazer alguma coisa ou só se utilizam desses às vésperas de eleições???Por que eles são tratados como de segunda ou sei lá que classe(Quem criou essa maldita classificação de classes sociais ??)se pagam os mesmos impostos(embora embutidos)em tudo o que é feito ??? Será que vai explodir por aqui movimentos como os que ora ocorrem, no mundo árabe???Os que nos deram origem, aqui e nas Américas,exceto as populações nativas que também eram escravizadas entre as civilizações mais desenvolvidas e até sacrificadas em rituais sinistros aos seus deuses, fugiram da Europa por causa da exploração e também os exploradores cruzaram oceano atrás destas “bestas”que os carregam nas costas,até hoje
Acreditamos que o único sistema possível e viável é o investimento máximo na escolarização de um povo, permitindo assim, que esses saibam escolher melhor.E segundo jamais,mas jamais mesmo,embora esteja dando certo é a repetição do governante .É preciso que exista um plano de ascensão política hierarquizada,onde o vereador seja vereador uma única vez,evolua para prefeito, se for a vontade,conforme seu desempenho,do povo e dali ,nas mesma condições a deputado,governador,senador,presidente da República e ponto final. O poder corrompe,distancia e altera as pessoas que os detém,mesmo quando já não tem mais poder.
JATeixeira

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Antônio do Óleo e a Inhapa


Na Aurora da minha vida,o meu pai tinha uma padaria e uma loja de tecidos. Ele tinha um empregado franzino, de estatura bem pequena:não devia ter mais do que 1,50 X 50 kg.E um grande moustache ,sempre cofiava as pontas, lhe dando uma forma apontada, parecendo pavio de vela.Ele,Antonio do Óleo, sempre carregava um grande cesto de vime, até parecia maior do ele, repleto de pão.Pão do tipo francês:quente e cheiroso; e saía a vender de porta em porta.Na estação do trem,na rua,pelo interior do município;e onde fosse chamado.As pessoas que não conhecia e o chamavam-“ -Ô Seu Zé do pão!Ao que ele, meio ofendido,retrucava:
-Não é Zé,dona.Meu nome é Antônio.
E ele repita com todas as letras An-tônnnnio;não é Antonho,como medonho,nem tampouco Antoin,como uma batida de martelo em bigorna de ferreiro ou araponga no mato:- toinggggg.Meu nome é nobre como imperador Romano,dizia cheio de orgulho e inflando o peito repetia alto e sonoro:ANTÔNIO.Até parece que ficava maior, entoando o nome daquele jeito .Parece que crescia uns cinco centímetros mais.Mas, Sr.Antônio do Óleo,tinha a mão mais ligeira que lambari de sanga,e sempre colocava uns pãezinhos a mais,pra sobrar uns trocos, fora do controle do meu pai.Até que um dia, ele foi pego com a mão na massa,ou no excesso.
-Escuta aqui , Do Óleo.Quantos pãezinhos ?
-100,Seu João.
-E a mais,perguntou meu pai ?
Como a mais,Seu João?Tatibetateando.
-Sim,sei que tens uns a mais,mas hoje deste uma exagerada.
Não,Seu João.Só tem 100, pode contar.
-Está bem,já que insistes. Vamos contar.
Seu João,nem precisa contar,eu juro pelos olhos de seu filhinho que só tem 100,nem precisa contar. Nem precisa contar.Pode confiar em mim.
-Do Óleo eu vou contar .E contando deu 120 pãezinhos.
-Pois é,Do Óleo te falei que tinhas exagerado um pouco, hoje.
Seu João,gaguejava ele,eu já disse,eu juro pelo olhos de seu filho que não fui eu quem colocou esses a mais.As vezes coloco uns, de inhapa ,pro meu café,e só.
-Antônio,tu te serves sozinho,quem poderia ter te colocado 20. São VINTE ,Antônio,eu disse:VINTE a mais? E tem mais ,não jures pelos olhos do meu filho,jure pelos teus olhos.
Vá,vender o pão,e da próxima vez não exagere nessa tua “ inhapa”