quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Nenhum homem é uma ilha...
A vida dos que se foram habita, para sempre, as memórias dos que ficaram.
“A obra que um homem faz,de fato, ultrapassa sua vida e não é possível acrescentar ou subtrair ao que foi feito. E mesmo que o mundo preste pouco atenção ou recorde por muito tempo aquilo que ele foi, dizemos, que jamais poderá esquecer aquilo que ele fez.” “Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; como se um grão de areia fora levado pelo mar, a terra ficaria menor, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem nos diminui, porque somos parte da humanidade; e por isso, nunca procures saber por quem os sinos dobram, eles dobram pelo os que ficam. Jonh Donne
Em um sentido mais estreito, mais profundo diante da fatalidade, nos damos conta e, focalizando na nossa própria finitude , vemos o que representa a dor da perda, pois sentimos que se rompem liames imponderáveis que escapam...Nos damos conta, assim, que parte da nossa vida também flui...e assistimos impotentes a tudo isso.E percebemos que nenhum de nós poderia existir sozinho, e quando ocorre essa perda, parte de nós se precipita nesse vazio insondável da alma,ficando prisioneiros das memórias que nos restam... Onde se constata que a vida dos que se foram, habita para sempre às memórias dos que ficaram. De alguma forma,como uma rede, todos estamos interligados, e a perda de um ser humano representa também a nossa própria perda, quando parte dessa trama ,dessas memórias se extingue,se apaga uma a uma e como cinzas são dispersas, nos ventos do esquecimento.Nos perdemos...pois parte de nós também evola junto nessa fumaça ...e começa a nos faltar aquelas conversas compartilhadas,aquela amizade fortalecida ao longo da nossa jornada.É como se alguma pedra da fortaleza tivesse sido retirada e a falta de cada pedra nesse alicerce da vida, faz ruir aos poucos , toda a nossa fortaleza.
Portanto ,o que restará dessa vida que se extinguiu? O que se sobrepõe à ferrugem do tempo?Nós procuramos reter em vão,como areia que nos escapa por entre os dedos,a essência que nos unia e que ,de certa forma,faz parte da nossa própria essência.O que sobrevive,em nós, é invisível aos olhos. Nesse mesmo sentido, a morte de uma pessoa é a nossa própria morte, ou seja, cada vez que os sinos dobram anunciando uma morte, a humanidade perde algo precioso: uma vida, e com ela toda uma história, a trajetória de uma vida que cresceu,lutou,amou e por fim se despede... O som do sino é um anúncio do fim dos nossos trabalhos ,da nossa mortalidade, da nossa própria finitude.É aceitação tácita do inevitável. Por mais que busquemos,não existem palavras que possam externar ou aliviar a profundidade da dor, dessa perda, que nos atemoriza e nos abate,quando nos atinge.Toda perda é irreparável mas,mesmo incapazes , impotentes diante desse mistério e rupturas que nos atinge,de modo igual, desde os primórdios da vida, sentimo-nos incapazes de encontrar palavras de consolo para exprimir o que nos afeta e nos deixa debilitados e vulneráveis, e é com um pesar e dor que expressamos a nossa tristeza ,onde somente as lágrimas podem exteriorizar esse sentimento de repúdio e impotência diante da morte.
E há quem diga haver “uma sacralidade nessa lágrimas que frias e silenciosas rolam pela face. Elas ao invés de representar a marca da fraqueza, se revelam em poder, são mensageiras de sofrimento esmagador e de amor indizível.” As sentidas condolências expressadas diante de uma perda representa um vazio para todos familiares,amigos desse que se foi e mesmo ausente fisicamente, continuará espiritualmente presente à todos aqueles com quem manteve contato e mais presente estará, quando o contato mais estreito for. Tudo o que resta no final é poder sentir que a Paz eterna,excede todo o entendimento e compreensão humanas,restando-nos a grata espera em crê nas palavras que ultrapassa toda a lógica material quando ouvimos:em Mt 28.20 - “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Portanto a paz que está em cima,está em baixo.É preciso sentir a força da fé que renova e conforta,na esperança e na prática do amor que torna uno NELE.
Assim seja.
JATeixeira
“A obra que um homem faz,de fato, ultrapassa sua vida e não é possível acrescentar ou subtrair ao que foi feito. E mesmo que o mundo preste pouco atenção ou recorde por muito tempo aquilo que ele foi, dizemos, que jamais poderá esquecer aquilo que ele fez.” “Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; como se um grão de areia fora levado pelo mar, a terra ficaria menor, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem nos diminui, porque somos parte da humanidade; e por isso, nunca procures saber por quem os sinos dobram, eles dobram pelo os que ficam. Jonh Donne
Em um sentido mais estreito, mais profundo diante da fatalidade, nos damos conta e, focalizando na nossa própria finitude , vemos o que representa a dor da perda, pois sentimos que se rompem liames imponderáveis que escapam...Nos damos conta, assim, que parte da nossa vida também flui...e assistimos impotentes a tudo isso.E percebemos que nenhum de nós poderia existir sozinho, e quando ocorre essa perda, parte de nós se precipita nesse vazio insondável da alma,ficando prisioneiros das memórias que nos restam... Onde se constata que a vida dos que se foram, habita para sempre às memórias dos que ficaram. De alguma forma,como uma rede, todos estamos interligados, e a perda de um ser humano representa também a nossa própria perda, quando parte dessa trama ,dessas memórias se extingue,se apaga uma a uma e como cinzas são dispersas, nos ventos do esquecimento.Nos perdemos...pois parte de nós também evola junto nessa fumaça ...e começa a nos faltar aquelas conversas compartilhadas,aquela amizade fortalecida ao longo da nossa jornada.É como se alguma pedra da fortaleza tivesse sido retirada e a falta de cada pedra nesse alicerce da vida, faz ruir aos poucos , toda a nossa fortaleza.
Portanto ,o que restará dessa vida que se extinguiu? O que se sobrepõe à ferrugem do tempo?Nós procuramos reter em vão,como areia que nos escapa por entre os dedos,a essência que nos unia e que ,de certa forma,faz parte da nossa própria essência.O que sobrevive,em nós, é invisível aos olhos. Nesse mesmo sentido, a morte de uma pessoa é a nossa própria morte, ou seja, cada vez que os sinos dobram anunciando uma morte, a humanidade perde algo precioso: uma vida, e com ela toda uma história, a trajetória de uma vida que cresceu,lutou,amou e por fim se despede... O som do sino é um anúncio do fim dos nossos trabalhos ,da nossa mortalidade, da nossa própria finitude.É aceitação tácita do inevitável. Por mais que busquemos,não existem palavras que possam externar ou aliviar a profundidade da dor, dessa perda, que nos atemoriza e nos abate,quando nos atinge.Toda perda é irreparável mas,mesmo incapazes , impotentes diante desse mistério e rupturas que nos atinge,de modo igual, desde os primórdios da vida, sentimo-nos incapazes de encontrar palavras de consolo para exprimir o que nos afeta e nos deixa debilitados e vulneráveis, e é com um pesar e dor que expressamos a nossa tristeza ,onde somente as lágrimas podem exteriorizar esse sentimento de repúdio e impotência diante da morte.
E há quem diga haver “uma sacralidade nessa lágrimas que frias e silenciosas rolam pela face. Elas ao invés de representar a marca da fraqueza, se revelam em poder, são mensageiras de sofrimento esmagador e de amor indizível.” As sentidas condolências expressadas diante de uma perda representa um vazio para todos familiares,amigos desse que se foi e mesmo ausente fisicamente, continuará espiritualmente presente à todos aqueles com quem manteve contato e mais presente estará, quando o contato mais estreito for. Tudo o que resta no final é poder sentir que a Paz eterna,excede todo o entendimento e compreensão humanas,restando-nos a grata espera em crê nas palavras que ultrapassa toda a lógica material quando ouvimos:em Mt 28.20 - “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Portanto a paz que está em cima,está em baixo.É preciso sentir a força da fé que renova e conforta,na esperança e na prática do amor que torna uno NELE.
Assim seja.
JATeixeira
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