sábado, 15 de dezembro de 2012

Arco - Íris

Quando escrevo um poema
A cada verso que grafo,
Fragmento-me
Disperso-me...
Disperso-me pelas palavras
que se transformam em poesia
Escrita só pra mim, para ti,
Sob o sol ou sob a chuva...
Fragmento-me pelos céus
e a cada tentativa
me transformo num arco-íris,
essa poesia celeste
que se abre
como um arco intocável...
Então, acompanho esses espaços
Que se encantam quando escrevo,
Silêncios que suspiram
Entre o meio e o fim de um poema.
E os versos
Esses serão pedacinhos
Entremeados de cores
Como esse arco poético
Que vejo riscando os céus
Quando estamos distantes.
Claude Bloc Boris

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