quarta-feira, 21 de maio de 2014
Musica Celta e a Introspecção
Há quem diga que
dispomos outros sentidos, além desses cinco sentidos primários conhecidos:tato,olfato,visão,audição,gosto.Há
especulações indicando que esses outros
sentidos foram propositadamente
inativados ou estão bloqueados por algum “jamp” e que muitas vezes se acedem quando provocados ou quem
sabe até de forma espontânea , nos levando a
ouvir sons que nunca tínhamos ouvido
e nos deixam observar coisas que jamais tínhamos vistos ou captar sons
até então desconhecidos ou inacessíveis e até experimentar sabores diversos que
muitos não conseguem E como muitas
dessas experiência se tornaram tão comuns, passaram a nominá-las como:
intuição,6º sentido,dejá vu,levitação,premnição,dons da cura,etc.etc.Há quem
afirme que passam de 15.Entre esses “sentidos”mais conhecidos sabemos dos que
têm olfato acurado e reconhecem os perfumes mais exóticos ou aqueles,provadores,
que fazem desse sentido uma profissão...
As pessoas,cada vez mais, ousam e compartilhar suas
experiências sem receio de serem declaradas bruxas e queimadas vivas.Talvez os nossos
sentidos latentes possam ser ativados de alguma forma,para nós desconhecidos.e
dessa forma vibrar na mesma onda que deu origem ao universo e reverbera ad
infinitum...
E tais “momentos” são variáveis de individuo à
individuo,parece até que cada um de nós
pode reagir a esses estímulos de forma diferente ou então que estímulos
diversos podem causar o mesmo efeito:nos tirar do TORPOR ou o estado de “std
by” em que nos encontramos.
Não sabemos como esses códigos são ativados e às vezes determinadas canções tão distantes e
desconhecidas podem provocar ignição na alma e acender as paixões cristalizadas
,como se se tratasse de retirar os tais “jamps” ou traves limites de bloqueio
,que mantém essas áreas tão distantes das nossas consciências,submersas por
propósitos ignotos, trancafiados por ações alheias aos nossos domínios e
vontades.E como por hipnose, ascendemos a essas áreas , acordamos de um sono
provocado e passamos a ser conduzidos misteriosamente por esses sons de magia
transcendental, ousando sair da nossa
efemeridade para ascender as dimensões impossíveis de atravessar ,senão por
ações que quebram as algemas que nos prendem a esses corpos
Passamos a compreender o sentido de etéreo e a leveza de
como o espírito ascende e atravessa esses portais que nos separa
verdadeiramente da nossa missão e destino.E o fado que portamos como fardo, se torna leve e até parece que as
Valkirias nos conduzem por entre esses acordes, com os quais vibramos na mesma
frequência.A frequência universal que somente podemos atingir quando iniciados
nesses mistérios que estão além das explicações, que em vão o nosso cérebro
perscruta e tenta desvendar e
compreender.Parte desse materialismo que nos conduzem encarcerado e cuja razão é
o aprisionar o espírito nessa dimensão de tempo e espaço , nesse corpo
efêmero em demência e escravidão
mantidos.E quando esses apelos mágicos
,que como sereias evocam a glória a quem somos destinados e o tormento em que
somos mantidos com prazeres fúteis que satisfazem e como SOMA supre temporariamente as necessidades do corpo ,fazendo com que esqueçamos o
propósito maior que nos anima.Essa música ,parece portar uma das chaves que
abre a nossa consciência e nos liberta dessa prisão,ela age como se fosse um
diapasão universal que nos conecta ao PRIMORDIAL onde está a verdadeira
essência e destino.E mesmo que por alguns minutos ,que parecem eternos,nos
liberta e faz com que saiamos desse sono
que nos mantém prisioneiros e passemos a vibrar na freqüência do
universo
Carrighfergus, é uma dessas canções antigas que parece está
presa a tais propósitos :acender fogos adormecidos ,onde unicamente as cinzas
encobriam a altivez do fogo presente.As cinzas estão ali como “jamp” mantendo
bloqueado as sensações desconhecidas nessa dimensão, e quando as cinzas são
dispersas por esse sopro ,esses sons são
liberados e a nossa memória acorda...de um sono prisioneiro.
Esperamos que os sons encantados,se encontrados ,acordem o
ser dormente que habita dentro da cada um.
JATeixeira
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