sexta-feira, 22 de abril de 2016

Da Vida e da Morte





A morte não existe,ela não é mais do que um inter-curso de tempo entre o berço e a tumba. Está morto é uma mera figura de retórica,pois está morto não é está extinto; e ao que denominamos  morte, não é mais do que a ausência de uma forma em uma dimensão de espaço tempo,além dessa dimensão e desse espaço tempo, existe o contínuo eterno.Quando se referem a morte parecem crer que a vida está presa ao corpo;o corpo é como o bulbo de uma lâmpada, que armazena um filamento que tem a finalidade de emitir a luz;Não como a verdadeira LUZ que emana do UNO ,que é uma energia que transcende a transitoriedade do corpo.O corpo é apenas descontinuado nessa forma de arranjo e que serviu a um propósito :facilitar o descolamento dessa energia a o seu consequente amadurecimento;quando esse se completa e o esse corpo deixa de servir a esse propósito, ele será reciclado, se converte e origina outras formas,ele se transforma, enquanto a energia flui...Pois como diz Heráclito de Efeso “há única coisa que permanece é a mudança”Portanto não podemos permanecer atrelado e esse corpo,matéria de FORMA e arranjo finito , transitório e quando completa a sua finalidade a energia evola...


Mesmo estabelecendo a compreensão baseado no aprendizado ou na espiritualização, poderíamos concluir que os mortos estariam  ou estarão de fatos mortos somente quando forem esquecidos e somente para esses que os esqueceram,pois da leitura de um poema ou da citação de uma frase e até mesmo de uma velha hábito, eles emergem e se elevam e voltam a caminhar entre aqueles que os citam,que os mencionam ou simplesmente os vêem em uma velha e desbotada fotografia... Assim,portanto eles continuarão...ad infinito pois a energia não finda nunca. E o que são as lembranças,as memórias?Se não essa energia acumulada e que se revela quando evocada? Será que ela, como o gênio, pode nos conceder desejos:?Claro.As palavras contidas nesses desejos,nas orações são mantras que quando repetidos ganham vida própria e mais, elas são somadas as milhares de evocações já feitas,aos milhares de desejos já concedidos,pois está em nós a concessão desses,os nossos desejos ecoam dentro de nós mesmos,pois o que está dentro é como o que está fora e tomam forma e se completam  e estabelecem conexão com o UNO a partir de nós mesmo,e só nós podemos ativar essa ligação... Assim também são as imagens,elas despertas sentimento recolhidos e adormecidos que podem ser despertados,como esfregar da lâmpada mágica que portamos todos nós. Pois quando as evocamos essa energia contida desencadeia sinapses e estimula neuro-transmissores a buscar o elo com matriz universal de todas coisa ,a qual todos invariavelmente estamos presos.Então dali poderemos extrair as respostas mais complexas os desejos mais prementes,todos estão ligados ao UNO ou matriz da vida ,do qual nada mais somos do que minúsculas partículas aprisionadas e esperando a liberação para se reagrupar...



JATeixeira




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Enivrez-vous. Inebriai-vos
Charles Baudelaire (1821-1867).
Il faut être toujours ivre. Tout est là: c’est l’unique question.
Pour ne pas sentir l’horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi? De vin, de poésie, ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.

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! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise.

http://tubaltrentino.blogspot.com.br/2011/10/enivrez-vous-inebriai-vos.html

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