E a escola deve ser o esteio que nos ensine a pensar,pois se soubermos pensar dificilmente seremos manipulados,mercados ,direcionados.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Os Rótulos:paradoxo da civilização
Aos rótulos se atribuem a organização,as diferenças e a
civilização.Afinal como serão os outros reinos(?)protistas e fungos se conhecem
,se culpam,se rotulam?E os demais, se auto classificam?E como eles nos
classificam?
Quanto a essas unidades de arranjos de carbono,na verdade, muitos não estão completamente alienados como
parecem nos fazer crer.O que temos observado é que quando o assunto lhes diz
respeito,atinge seus interesses e escolhas,
eles passam a ouvir,entender e
fazer coro com os demais.
Tem um radioamador com quem compartilho alguns emails e
ele,tempos atrás, me pediu que não enviasse matéria de teor político,pois tal
assunto não lhe interessava.Tempos depois, ele mesmo está empenhado mandando e
combatendo o que ele parecia distante,e por que?
Ora,o porquê de tudo isso está no fato de que ele atualmente
se sente sendo atingindo, diretamente,
por tais movimentações políticas, antes não,nada fazia sentido ou lhe dizia
respeito,ele queria distância pois nada daqui lhe importava,parecia
inalcançável .Agora não,agora ele sente que foi prejudicado e que está sendo
atingido e passa a reverberar o eco de todas as vozes, que antes não o alcançava.Igual
a poesia do Pastor Niemöeler
Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não
me incomodei.
No dia seguinte, vieram e
levaram
meu outro vizinho que era
comunista.
Como não sou comunista,
não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram meu vizinho
católico.
Como não sou católico,
não me incomodei.
No quarto dia, vieram e
me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar...
Martin Niemöller - 1933
Muitos só vêem e sentem a ameaça do mar, quando esse traga a
sua casa,antes ele apenas se deslumbrava com as ondas e o seu marulhar
poético ou uma " promenade" ao entardecer, assobiando La Mer...Agora ele sente que aperta no próprio calcanhar, essas sandálias que
calça e a dor faz com que grite,pois antes todo o corpo era inatingível e
somente vulnerável era no calcanhar e como Aquiles,as sandálias passaram-no a
incomodar e machucar no único lugar que podiam feri-lo.
Infelizmente, muitos,a grande maioria, só se darão conta que liberdade não é uma quimera,
quando forem tolhidos na sua;quando não puderem mais se
deslocar livremente,na liberdade de ir e vir,ou quando os seus filhos tiverem sido presos.Outros quando
faltarem leite ou gêneros alimentício,ou
não tiverem o que comer ou faltarem remédio,eletricidade,água,etc,etc.Cada um
tem o seu próprio ponto de vulnerabilidade,o seu calcanhar de Aquiles e irá reagir,em determinado ponto e quem sabe podendo
até parecer tarde, mas nenhum sistema consegue se manter de pé por muito
tempo afrontando a todos. E os que foram usados,mais cedo ou mais tarde saem do
estado de torpor em que se encontram.Alguns têm a percepção mais acurada e se acordam
antes, outro precisam ser acordados.Vemos um grande dilema divisionista no
rótulo.Os romanos sempre diziam que era preciso dividir para governar.Os
rótulos nada mais são do que isso.Não existe ser de esquerda , de direita ou de
centro.Todos somos o que somos, primeiramente nas nossa individualidade,onde temos as nossas posições pessoais e nos comportamos
de acordo com elas.Depois,na família, precisamos nos adequar para não entrar em
litígio com os demais membros,respeitar o espaço e gosto do outro,Em seguida,somos parte de
uma vizinhança,de um bairro, escola , sociedade, Estado,País.
Os rótulos dividem desde a mais tenra idade, onde um é mais
alto do que o outro,ou mais claro ou mais escuro,ou mais forte.Se é homem é
porque é homem,se é mulher não pode isso
ou aquilo,mas pode isso ou aquilo unicamente por ser mulher.Na verdade somo
iguais,como diz a lei?Mas por que uns são menos iguais do que outros?Ou tem
mais ou menos direitos?
Só se corrompe ,só se alicia o que não tem segurança de si
mesmo.Nem o PT ou qualquer outro partido consegue aliciar ou corromper a
qualquer um que tenha conhecimentos fundamentados, não nas estatísticas
forjadas e medíocres, usadas tanto por
um como pelo outro ou ainda mais grave
pelo menestrel que os maneja... pois ambos são meras marionetes. O único meio
de sair desse imbroglio,mesmo que a longo prazo,recai sobre as escolhas, e são essas escolhas que definem e destinam todos nos
caminhos ou descaminhos,é a democratização da informação,do conhecimento.Mas,hoje
ganha quem vocifera mais e usam como referência um dinossauro como Paulo
Freire,caricatura de educador, anacrônico e servil do modelo vermelho.Em frases
estúpidas .como:"escola lugar onde faz amigos."Levando a crer que
antes da escola não existiam amigos,falácia senil e perigosa repetidas pelo
papagaios que não aprenderam a pensar.Escola é onde se adquire
conhecimento,amigos podemos fazer no trabalho,nos grupos,na vida e até na
escola.
E a escola deve ser o esteio que nos ensine a pensar,pois se soubermos pensar dificilmente seremos manipulados,mercados ,direcionados.
E a escola deve ser o esteio que nos ensine a pensar,pois se soubermos pensar dificilmente seremos manipulados,mercados ,direcionados.
Nós não somos direita ou esquerda,nem centro.Nós somos nós
mesmos,temos pontos convergente e divergentes em relação a
tudo,seja na igreja ou em um time de futebol ou no boteco da esquina que
nos aproxima e nos une e nem por isso somos dogmáticos e seguidores de
ideologias verdes ,vermelhas ou dos defensores do islamismo.Todos têm a razão
em algum ponto, assim bem como também acumulam os seus erros.O pior deles é
querer unificar o mundo baseado no seu ponto de vista.Não saímos de linha de
montagem,e até em uma linha de montagem o espaço-tempo é diferente de um para
outro.Todos somos indivíduos apenas semelhantes e nada mais.Quanto a : era
fulano ou sicrano, é um rótulo meramente divisionista e rancoroso que ambos
usam.E discorre sobre uma anomalia caricata como essa ,cujo nome me recuso a
usar para não cair nesse vício pernicioso do rótulo, que torna ainda mais
evidente a anomalia da ameba solitária que quer povoar o mundo ,e é essa
comparação odiosa e estéril que compromete a pobre ameba, que não tem
nada com a história e passa a ser parte de um mero casuísmo de exemplo que a
infelicita por ser comparada a algo ou alguém que está aquém das suas hábeis
capacidade de perpetuação.Até parece uma ode homérico a mandioca ou uma
réquiem ao moribundo que nos causou tantos malefícios ,assim como os seus pares
e também os ímpares desse estranho manicômio que nos mantém
prisioneiros e pagadores de impostos.
JATeixeira
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