segunda-feira, 16 de março de 2009
A importância de compreender e o passo da Curupira
Observa-se hoje, ainda bem, de uma maneira genérica, entre os milhares de municípios da União serem instituído,nos estatutos dos servidores, direitos que garantem um contínuo aprimoramento dos seus servidores nas chamadas “licenças para capacitação”. Onde se assevera que os cursos, quaisquer que sejam, sempre têm contribuído, de maneira indubitável, com formação e informações relevantes e aplicáveis diuturnamente à prática de trabalho além de favorecer o melhor relacionamento humano, quando da aplicação desse aprendizado. Sendo assim, um curso de aprimoramento traz informações de relevância para as diversas áreas de atuação do servidor e contribui inegavelmente para tornar esse servidor mais ágil e resoluto na aplicação desse aprendizado no seu dia a dia ,na lide com a cousa publica .
Temos visto em centenas de estatutos de servidores públicos, a tendência de interesse por parte dos gestores municipais no acompanhamento da nova ordem mundial e "a consequente adequação do quadro de servidores aos novos perfis profissionais requeridos, por meio de capacitação permanente, objetivando a valorização do serviço público.”
Por outro lado e em marcha-à-ré observa-se muitos gestores públicos de visão míope ou plena de casuísmo trôpego, onde uma visão obtusa de atraso parece ser a constante que determina os atos quixotescos de atraso caricatural e recrudescem a manifestação firme e contrária à concessão de licença especial para frequência dos cursos.Cursos esses ,as expensas dos próprios interessados.
Às vezes, vozes dissonantes e claudicantes acreditam ser um despropósito tais cursos ou talvez “eles” e unicamente eles, possam ter tais prerrogativas. Sabemos de um caso, patético e deplorável,que seria cômico não fosse uma tragédia épica e grave que representa os atos do próprio “tribunal do Santo Oficio”em 2009 e que acredita que tais “licenças para aperfeiçoamento” "não servem para aprofundar conhecimentos e simplesmente trata-se de um beneficio pessoal (que busca status) e só representa os seus próprios interesses, sendo portanto um desperdício e um despropósito liberar um servidor para tal.”entre outros despautérios e sofismas grosseiros. O indeferimento de uma solicitação de aperfeiçoamento,por parte do poder público, não causa estranheza quando lê-se nas entrelinhas os atos maquiavélicos planejados contra os que o antecederam.Visível perseguição política com sabores de stalinismo.Não sendo isso, resvala em uma atitude imatura e revela o íntimo de um poder de calças curtas que parece ter medo que lhe roubem o pirulito.
No que se refere às posições torpes ou vis, contrários a tais concessões ou licenças, não só divergimos como também as combatemos por crermos que se tratam de equívoco onde o fulcro e alavanca se distanciam da base da evolução, busca constante e permanente que fazem do ideal humano uma fonte perene de ascensão e onde tais visões embaçadas e premissas caducas, alicerçadas no lodo, carece argumentos sólidos para a defesa dos seus pontos de vistas e transitam na contra-mão do progresso.
Acreditamos que hoje o conhecimento e a busca perene de capacitação e aperfeiçoamento são determinantes cruciais que dão parâmetros e estabelecem a grande diferença entre sucesso e fracasso e onde os meios, que estão ao nosso alcance, se constituem um modelo e referencial na sociedade atual,não podendo jamais ser objeto de dúvidas ou ter seu o acesso cerceado por casuísmos esdrúxulos ou por visão retrógrada que anda em marcha a ré e unicamente enxerga as imagens e passagens já acontecidas ,como da popa de um navio.
O impedimento e cerceamento dos interesses individuais que busca o aperfeiçoamento representam, além de um descaso e afronta a esses direitos, um perigo real na inversão de valores e objetivos permanentes do ser humano:crescer.
Diante da globalização existente e presença marcante na nossa vida diária, seja nas informações ou nos bens de consumo vemos com o pensador,que afirma "a soberania de informação do Estado nacional, como parte de sua soberania política, já não existe mais. Os Estados nacionais já não podem mais viver trancafiados; suas fronteiras protegidas por armamentos estão esburacadas. No que se refere à sua ligação com o espaço de comunicação global, há uma novidade: globalização informativa" Ulrich Beck .Diante de tal raciocínio é preciso que estejamos aptos a competir, e essa competição vai se acirrar a proporção que essas distâncias são encurtadas .
Os atos caudilhescos rodeado de assessores estrábicos, onde prevalece muito riso e pouco siso, são arroubos de palanque de pouco ou nenhuma valor prático, onde persiste a teimosia dos asnos de Buridam que desconheciam a real necessidade da união ,para avançar. E na contra-mão da historia, pensa como um tupiniquim ,acreditando nas suas próprias lendas e fantasias, espelha-se no Curupira que segue sua marcha longa e penosa com passos trocados.
JATeixeira
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