Algumas amargas,outras de erval mais adocicados,pura folha,moída grossa,uruguaia,argentina,etc etc.A Gaúcho “pura-folha”,ficou somente nessa experiência de primeira vez;na verdade existem os que prefiram pura folha,nós preferimos a erva moída grossa.Já experimentamos muito tipo de ervas diferentes e sobre cada uma delas,colecionamos alguma particularidade que nos vem a mente,muitas vezes,quando “mateamos de solito” A Joice de Erechim, colega de estudos ,sempre acrescentava algum chá ao mate.Ora era camomila,outra vezes macela do campo,cidrão,etc.Não fica ruim,mas a preferimos pura e de boa origem.A madrugada,foi uma erva que tomamos por bastante tempo e invariavelmente nos lembra os amigos do tempo de “USE - Santa Maria”A Lohmann,sempre nos lembra a Rosa Münchow.Já a erva Anzolin,nos lembra o Rubens Schlei(o Chico)sempre tecendo os maiores elogios a essa erva :”-Olha,escuta aqui,nos diz ele:-tens sempre que comprar aquela que NÃO tem a cara do Gaúcho no pacote.Aquela com a estampa do Gaúcho não é boa.Também, tens que observar a data.Os supermercados,sempre,põem as mais velhas pra frente e escondem as novas atrás.Sempre pegamos as que estão atrás nas prateleiras e ainda nos atentamos para as datas”.A Regina também é uma erva muito boa.Mazotti,Tertúlia,etc.
Sempre vamos experimentamos novas marcas e acabamos voltando para as nossas, já conhecidas.A erva Yacuy conhecemos no curso que fizemos em Joinville ,lá no Thum;e ainda conservamos a primeira embalagem em recipiente plástico:prático e eficiente para conservar a erva.A erva jacutinga conhecemos lá no amigo Lenzi,ele se foi ,mas a lembrança permanece, e ele redivivo nelas.E , vez por outra, quando um fazemos um chimarrão com essa erva., parece que ele se faz presente para “prosear”um pouco e contar “causos” antigos:O incêndio dos Lorenz,e aqueles que enriqueceram desviando mercadorias.E nominava cada um deles.O incêndio dos Schoereder,onde ele trabalhou por muito tempo.Ele nos dizia:-“se nós quiséssemos teria ficado rico roubando ou desviando mercadoria na época do incêndio,em meio aquela fumaça toda jogávamos os pacotes pra fora e os “espertos” levaram pra suas casas,conheço muita gente que ficou rica roubando dali.Mas, nunca pegamos nada de ninguém. Ah! Como guardamos boas recordações dessas conversas que tivemos, tantas vezes.
O grande dilema da produção “tupiniquim” é o milagre da multiplicação do produto sem aumentar o plantio,as instalações,etc.Quando as ervas são boas e a procura é maior do que a produção,o que fazem os produtores pra suprir o mercado ???Simplesmente adulteram o produto.Ora acrescentado qualquer outra folha a Ilex paraguariensis” ora colocam restolhos desclassificados ,outras vezes comprando ervas de ervateiras menores e desconhecidas ,cujo preço é bem inferior e ,infelizmente,a qualidade também.É um milagre diabólico,pois logo os consumidores sentem a diferença na qualidade do produto a abandonam e trocam de marca. Santa Catarina ,o sul do estado,é grande produtor de farinha de mandioca.Fizeram,há alguns anos já passados, um contrato de grande expressão com a Alemanha para exportação de farinha, mas demorou pouco tempo e os alemães rescindiram o contrato.Por que?.O que ocorreu foi coisa semelhante.Eles pensaram que o alemão não conhecia farinha e adulteram o produto para aumentar o lucro.Tem uma vinícola lá na região de Bento que compram vinho de outras vinícolas algures e engarrafam com se fossem produção própria,já que são renomados.Sem esquecermos também da tercerização:,o milagre da multiplicação dos produtos que se espalha de forma acelerada mundo a fora.Têm muitas empresas de conservas que o produto já vem até rotulado.Nos lembramos das ervilhas da tão conceituada Hemmer que era tão duro que precisava terminar o processo de cocção em casa.Com as malharias não é diferente .Têm empresas aqui em Santa Catarina que estão mandando pra China malhas para serem costuradas lá,a um preço infinitamente menor,por conta dos custo sociais acrescidos à folha de pagamento, que encarecem o produto. E esse fenômeno certamente não é unicamente nosso.Esses dias estávamos num supermercado em Piriápolis(Uruguay)(a Punta del Leste dos menos afortunados) e esperando encontrar os tradicionais produtos uruguaios,principalmente a lã de boa qualidade.Hoje, nas etiquetas,pode ser visto made in China,Indiaetc. Bem ,mas isso é um fenômeno de adequação mundial que ,infelizmente, acaba o regionalismo,dado a uma concorrência desleal .Muitas vezes com produtos de baixíssima qualidade,descartáveis.Experimentem bater um prego, de aço brasileiro Gerdau, com um martelo de 1,99 vindo da China e da próxima vez comprarão um martelo made in Brasil.
Mas,voltando ao chimarrão e toda essa conversa solitária,”mateando de solito” junto ao fogo,onde os nossos companheiros de “roda” sopram de vez em quando alguma idéia,que pensamos que é nossa,e apenas as transcrevemos com um dom de vidência...onde as ondas de energia, jamais se perdem...São captadas e convertidas...Escutamos Jaime Caetano Braun,o pajador das Missões declamando alguma das suas poesias e somente saímos do transe ,quando alguém interrompe esse etérea atmosfera, criada pelo simples gesto de fazer um chimarrão domingueuiro. Obrigado meus amigos e companheiros de jornada pela “roda” de chimarrão e por todas essas boas lembranças que mantemos vivas...
Vejam também: http://tubaltrentino.blogspot.com.br/2009/05/chimarrao-de-sao-marcos.html http://tubaltrentino.blogspot.com.br/2011/02/chimarraoune-infusion-base-de.html
Maçanilha* do Bolicho do Alegrete
http://tubaltrentino.blogspot.com.br/search?q=ma%C3%A7anilha+do+bolicho+do+alegrete
JATeixeira
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