Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
“Direitos humanos”
“Quando
eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros , norte de Minas Gerais, em 1993,
não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma
quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia
prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de
um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos
“pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero!
Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade
alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas
e... os menores ficaram presos. É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Tenho
uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de
Freitas, à Ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores
dos direitos humanos no Brasil. Criemos o
programa social "Adote um Preso". Cada
cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores
ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a
solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda”.
ROGÉRIO
MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.
Adote um Bandido I
http://tubaltrentino.blogspot.com.br/2011/09/adote-um-bandido.html
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