segunda-feira, 23 de maio de 2016

Gabriel Ortaça e o Politicamente Equivocado



Gabriel Ortaça Meu Canto

"Eu canto o dia que nasce,
eu canto o dia que morre,
eu canto a sanga que corre
a lua que mostra a face.
E se o mundo se acabasse
numa tragédia bravia,
assim mesmo eu cantaria:
um mundo nascendo doutro,
a indiada domando potro
e a bugra lavando a cria!"

Ao vermos e ouvirmos esse tipo de canto,desgarrado e livre que nos mostra e  demonstra que nem tudo tem maneia ou está perdido;ainda que pareça uma stampa pequena e desamparada nessa imensidão comprometida ,nos conforta e nos diz que ainda  resta uma esperança ,e essas são como pequenas tochas que ardem acesas, nesse mundo,não sendo intimidado com  os ventos contrários que quer extingui-la, que sopra e açoita essa intrepidez xucra, tentando em vão apagá-lo.Mas,o que nos dá a essa certeza, que por mais que tentem, não retirarão o brilho dos olhos  desses que vêem além dos que as retinas mostram,ou dos que abrem o peito e soltam esse tipo de canto nativo que vai na contra-mão dessa bestificação dos bretes da colonização moderna, nesse modelo serviçal e submisso à valores que ultrapassa o aramado das estâncias, de todos os rincões desse planeta paralisado.E muitas vezes,o que vemos  nos diz respeito, pois nos cosifica e nos empurram garganta abaixo, esse sabor acre que é  misturado a essa caricatura, em que foi transformado o homem urbano hodierno,que não tem mais ou abdica de si mesmo ou dos seus próprios valores ,para rezar em uma cartilha, ora ideológica rançosa e vermelha,em outros momentos se erguem num defesa patética de movimentos espúrios e comprometidos com princípios que não os seus.

Esse canto é um canto lançado em prol da própria liberdade de ser, e assim o  é, sem a necessidade de submeter-se aos chavões impostos por uma mea culpa, ao comer carne ou a ginetar livre pelos quatro cantos da terra,abençoado por Tupã. E nos incluímos entre esses que ousam cumprir as diferenças que nos geraram,não fomos feitos em estamparia fabril.Cada um é modelo único e não adianta o politicamente enganador querer nos impor amarras,não  adianta o governo tentar nos por um freio,pois até na borda do asfalto brota a mais teimosa semente, que não precisa de inspiração ou permissão para isso.

O Criador criou as suas criaturas sem precisar consultar os postulados seja esses Fabiano-gramicista, da esquerda embolorada, ou os caprichos da direita maquiavélica, que quer marcar a todos com um carimbo, pior do que eles receberam nos campos dos horrores  de todas as guerras.


Embora eles tentem,embora eles nos apontem outros caminhos delineados por esse dogmático movimento  do politicamente(correto) enganador,não exista lei humana  que revogue a lei natural de todas as coisas.Onde pau é pau,pedra é pedra.”Duas onças em uma furna uma é fêmea e outra é macho”,não é o nome que define essas diferenças ,como certas senhoras pretensiosas gostariam de alterar para o Onço e a onça,mas a prerrogativa presente vem desde a gênese do mundo
.Os modismos são temporários e não condiciona e nem se impõe sem o nosso consentimento,e mesmo a contra-gosto,pois gostaríamos de gritar aos quatro-ventos ,em alto e bom som, sem sentir intimidado ou ferindo o brio daqueles que abandonaram as características que FONTE que lhes concedeu,  moldou e modelou, e mesmo diante de todas as adversidades , silenciosamente murmuramos   como Galileu Galiei:”...E pur si muove !”
Por isso repito: aquele que liberta também será livre.É preciso não esquecer jamais ,mesmo que permissivo,atentar contra si mesmo. Non pecces tunc cum peccare impune licebit(Não peques, mesmo quando for permitido pecar impunemente.).ou  seja não abdiques de ti próprio ,dos teus princípios e virtudes em um caminho cego e torpe. O preço a pagar por essa libertinagem e permissividade orquestrada,  será muito alto,pois comprometes muito mais do que a tua "alma licenciosa "condenas os todos os que virão depois de ti.. 



JATeixeira

Nenhum comentário: