Até nos parece que é alguma coisa, quem sabe, de nostálgico que nos aguça as papilas,ou quem sabe,talvez seja mesmo diferente com o vinho,entre muitos outros produtos , e a sua maturação e as peculiaridades intrínsecas ao habitat,as suas cantinas e cozinhas onde tem algo além da magia,quem sabe a energia e amor da doceira lhes infunde com todo o enlevo,como quem canta uma canção de ninar.Não sei o quê,só sei que tal o sabor é inconfundível e inolvidável... e nos faz reviver cada momento,reinventar cada bocado e procurar dali extrair não somente o doce mas a poesia e o encantamento que, mesmo sem rima nem métrica,nos cativa,nos fascina.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
De Figada e Flores
Conversando uma ocasião com a Marlene ,lhe dizíamos em tom
de interrogação:- não sabemos porque a figada do Rio Grande é melhor do que a
de Santa Catarina; aqui,até mesmo naquelas
que podemos ver os figos diferem e não tem o sabor ou aquele perfume característico
das figadas de lá,excluindo, naturalmente, aqueles produtos industrializadas e falsificadas de certas empresas ,que
encontramos no comércio.Nos referimos aqueles feita em casa com todo amor e
esmero
Até nos parece que é alguma coisa, quem sabe, de nostálgico que nos aguça as papilas,ou quem sabe,talvez seja mesmo diferente com o vinho,entre muitos outros produtos , e a sua maturação e as peculiaridades intrínsecas ao habitat,as suas cantinas e cozinhas onde tem algo além da magia,quem sabe a energia e amor da doceira lhes infunde com todo o enlevo,como quem canta uma canção de ninar.Não sei o quê,só sei que tal o sabor é inconfundível e inolvidável... e nos faz reviver cada momento,reinventar cada bocado e procurar dali extrair não somente o doce mas a poesia e o encantamento que, mesmo sem rima nem métrica,nos cativa,nos fascina.
Até nos parece que é alguma coisa, quem sabe, de nostálgico que nos aguça as papilas,ou quem sabe,talvez seja mesmo diferente com o vinho,entre muitos outros produtos , e a sua maturação e as peculiaridades intrínsecas ao habitat,as suas cantinas e cozinhas onde tem algo além da magia,quem sabe a energia e amor da doceira lhes infunde com todo o enlevo,como quem canta uma canção de ninar.Não sei o quê,só sei que tal o sabor é inconfundível e inolvidável... e nos faz reviver cada momento,reinventar cada bocado e procurar dali extrair não somente o doce mas a poesia e o encantamento que, mesmo sem rima nem métrica,nos cativa,nos fascina.
Aqui, entre esses parênteses, nos lembramos da padaria do
Bin,e aquele pão que em vão procuramos,mas não o encontramos nem em sabor
,textura ou aroma nas andanças tantas,entre padarias mil...
Fui presenteado,dia desses com uma dessas figadas de sabor
inesquecível,a D Eliete Pastore nos mandou uma dessas jóias raras, do doce sabor do Rio Grande,que
nos encanta e nos adoça a boca, enquanto divagamos e nos perdemos em lembranças,
que a medida, que são evocadas parecem desfilar,como um grande caleidoscópio,e
nos arrasta para dentro dessa Samsara que roda com todos esses símbolos e nos
faz girar juntos num ciclo perpétuo,incorporando fantasia e realidade,perdas e
lembranças,nascimento e ocaso; fundindo tudo na mesma cena que acena e nos faz
reviver cada átimo ,como se fosse uma parte nossa que se desprendeu e viemos
resgatar.E o que podemos dizer nesses
préstimos, onde não são tão somente a gratidão se revela, por esse regalo de sabor inestimável,inesquecível,mas
sobretudo a gratidão que nos invade nos leva a uma efervescência de imagens que tomam corpo e vivídas desfilam
trazendo junto nesse fantástico
carrossel a vida ali de braços dados , nesse tempo que não finda e nos aconchega com toda “tenerezza” por ser parte
de nós mesmos,assim como somos parte intrínseca da mesma matéria que formou o universo,em torno do qual gravitamos
nesse pequenos gestos que se desprendem para se juntar a matriz,se reorganizando
e nos devolvendo revitalizado como se houvéssemos sorvido do próprio Graal
JATeixeira
Post Scriptum:
Das Flores, diremos outro dia...
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