terça-feira, 24 de março de 2009
Andaluzia
Ah! Se me bem me lembro dos dias de kermesse,
Na praça tua davas voltas, de cabelos soltos ao vento,
E eu a espera certa do momento.
Mas eras tão tímida e tão plena de finesse
Que impedia de ti me aproximar.
Um dia , te trouxe uma alamanda amarela
Pra te ver feliz , adornar teu cabelo,
E teu a semblante terno e belo, melhor realçar .
Hoje, a kermesse não mais existe
Mas o que me deixa, realmente triste
E o vazio de não mais poder te olhar.
Restou-me apenas na memória, o brilho da luz,
no contorno do teu rosto, e teu desvelo.
Como aquela jovem andaluz ,
De alamanda amarela,no cabelo.
Só agora sei,que não era tibieza o teu jeito
Talvez fosse uma escolha equivocada
Em vez de ser minha namorada
Era outro que morava no teu peito
JATeixeira
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4 comentários:
Veja o que fiz com teus versos:
Andaluzia
Ah! Se me bem me lembro dos dias de kermesse,
Na praça tua davas voltas, de cabelos soltos ao vento,
E eu a espera certa do momento.
Mas eras tão tímida e tão plena de finesse
Ah, se me lembro desse tempo, dessa messe
Em que a timidez era sempre meu tormento
Brincava a vida, bailava meu lamento
Pedia a Deus um anjo em minha prece
Que impedia de te me aproximar.
Um dia , te trouxe uma alamanda amarela
Pra te ver feliz , adornar teu cabelo,
E teu a semblante terno e belo, melhor realçar .
Meus sentimentos se escondiam em minha alma
Cheirava a flor, guardava a lembrança
E no futuro tinha confiança
Pensava longe, enchia-me de calma.
Hoje, a kermesse não mais existe
Mas o que me deixa, realmente triste
E o vazio de não mais poder te olhar.
Hoje de longe, toda lembrança insiste
Em fazer sorrir um rosto que era triste
E em teus olhos pousar o meu olhar
Restou-me apenas na memória, o brilho da luz,
no contorno do teu rosto, e teu desvelo.
Como aquela jovem andaluz ,
De alamanda amarela,no cabelo.
Mais que no sonho a palavra traduz
Traços antigos, os fios de um novelo
E nesses versos, a distância seduz
Esta saudade e um intenso apelo
Só agora sei,que não era tibieza o teu jeito
Talvez fosse uma escolha equivocada
Em vez de ser minha namorada
Era outro que morava no teu peito
Eu era simples e guardava no peito
Um jeito de menina: doce, apaixonada
Não era outro, não havia nada
Só um vazio e uma dor sem jeito...
By us
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Gosto desse seu blog. Tão simples e natural quanto água de chuva num quintal de terra... Saudade de um tempo que ainda virá... De paz, tranquilidade e aconchego. Onde seremos seres mais humanos e com menos medo.
Claudio,
Bom Dia !
O que escreveste me lembra Chaplin ao dizer"...devemos ser,assim,com alegria sem rancores .Para todos,no mundo,há sempre espaço.Rica é a terra e capaz de nos manter.O caminho da vida é livre e belo,que perdemos sem uma razão de perder..."
Agradeço a gentileza.
Volte sempre.
Att
JAT
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