Ne cherche pas les limites de la mer. Tu les détiens. Elles te sont offertes au même instant que ta vie évaporée. Le sentiment, comme tu
Os que temem não avançam...
O rio segue sempre avante, sem recuar,sem retroceder jamais.Embora a terra tente diminuir a sua marcha nos desfiladeiros,nas escarpas,estrangulando a sua passagem...
Ele se contorce,ele avança e segue altivo,sereno sabendo que o seu destino é incorporar-se ao Mar Piedoso e Pleno: berçário perpétuo de vida.Se ele parece trêmulo nos saltos e corredeira, não é de medo.Ele tem pressa em chegar ao seu destino.Ele foi iludido por sereias de luzes ou seduzido por luzes majestosas e brilhantes do Arco-Íris e sugado,abduzido das águas do Grande Mar e precipitado distante para purificar e disseminar os sais purificadores ao longo do trajeto até O Grande Pai;além de ter se derramado em benesses ao longo do caminho, ele carrega as lágrimas e promessas de todos os peregrinos que se banharam em suas águas:tépidas,passageiras...
Só perde a identidade aquele que não a tem.Ele traz impressa nas suas milhares de passagens, de todas precipitações, a marca de todos os lugares onde esteve,a marca de todas as promessas que ajudou cumprir.
As lágrimas derramadas de todas as mães que esperam, em vão,nos cais dos portos.
O renascimento não é vago,ele representa a esperança e traz na sua "matriz" os milhares de sons inaudíveis dos nascimentos e luto negro das derrocadas funestas das perdas e lamentos.
Como tudo ele representa uma dualidade,uma contraposição entre a ordem e o caos entre a luz e as trevas.
É a representação visível do ciclo contínuo da vida.
Quero ser feliz
Nas ondas do mar
Quero esquecer tudo
Quero descansar.
Manuel Bandeira, Estrela da Manhã
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