sábado, 18 de junho de 2011
Inverno
O fogo queima crepitante os pequenas nós de pinho ,
elevando pequenas fagulhas, quando o provoco...
Parece querer dizer alguma coisa,
Numa linguagem mista de fagulhas e fumaça,
Formando pequenas estrelinhas que se elevam
E dançam a velha canção do último inverno...
Nos vimos tantas vezes,será que nos veremos ainda?
Tento entender essa linguagem, guardada
nas minhas memórias atávicas e silentes,
Das antigas canções que faziam adormecer as crianças...
As noites de inverno têm um perfume peculiar,antigo...Amigo
Eu gosto do cheiro da fumaça diluída na atmosfera ,
E o silencio que nos faz calar,para ser preenchidos por essa magia...
No céu não tem uma única nuvem, está límpido e pleno de estrelas
Vale suportar o frio pra ver as estrelas das noites invernais...
Algumas delas são minhas amigas, antigas companheiras,
Parecem que estão mais perto...quem sabe queiram me fazer companhia
se aquecer junto a mim e
Me acompanhar em uma generosa taça de cabernet,
alguns pedaços de queijo , coppa e pão preto, da praça XV.
E ás vezes,quem sabe, um saboroso buillon. com “osso bucco”
Que inunda a atmosfera da sala, com seu aroma
Meias de lã ,um grosso cachecol em volta do pescoço.
Na vidraça da janela, um sopro permite-me desenhar uma carinha feliz
JATeixeira
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