domingo, 5 de maio de 2013
Atitudes e Ascensão
Tudo o que disseste,tudo o que falaste,tudo o que viste ou fizeste: será usado contra ou favor de ti .Por isso é que se faz
preciso que se estabeleças uma boa base de relacionamento, aprendizado e boas ações: para que só se tenha coisas boas
para serem usadas.
Assim como em uma construção ,qualquer coisa que usares
determinará o crescimento ou ocaso.Um
bom material fará com se tenha uma boa obra ,assim como um mau material será a ruína.Se se usa um tijolo ruim ou uma
argamassa ruim, ter-se-á uma construção fadada ao desmoronamento.Se se semear uma
horta e for usado uma boa semente,uma boa adubação e uma rega necessária ,
certamente a colheita será abundante.
É preciso que nos
envolvamos de pensamentos bons ,cheios de luz,de energia sã e portadora do bem ,que
servirá de escudo protetor ou anteparo de contraposição às sombras.O mau se
alimenta do mau e aumenta a cada vez que encontra adeptos de seus propósitos,a
cada vez que cedemos aos seus apelos e
instigações.A energia do bem ou do mal aumenta ou diminui a sua força de
intensidade ou influência a partir da nossa própria energia ou dos nossos propósitos e práticas boas ou nocivas. É como se
diz ...”Se te associas aos bons,serás um deles...”
É preciso que nos policiemos para evitar que as diretrizes
e energia negativa nos contamine e passe
a gerir os nossos propósito e a ditar
nossos passos e conduta.Muitas vezes, são meros segundos que determinam a ruína,
enquanto o padecimento se eternizará até
nos depurarmos...É o tal do “minuto de bobeira”,de
descuido,de rancor que nos fará pagar ,indeterminadamente, por ações que são as nossas próprias ações guiadas por influências maléficas que
projetou a sua sombra sobre nós e nos fez agir desafortunadamente, nos
infelicitando para sempre.
Tem um provérbio que diz :” Quem mal pensa,mal diz.Quem mal
diz,mau faz.Quem mal faz ,mal fim espere.”Ou
a sua antítese nos dita por Teocrito 310-250 AC
:”Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino”
Acreditamos que os que plantam o bem ,com certeza inequívoca, o bem irá colher.Enquanto
aqueles que plantam o mal, terá com resultante um mal maior.Pois, a resultante
final será do que for semeado.Do bem resultará o bem, do mal resultará o mal
,portanto a semente plantada medrará.É preciso acrescentar ao pensamente de
Teocrito a condição de bem,pois tal máxima é aplicável em condições antagônicas
,gerarão princípios e fins que se opõem.
A nossa boa ação praticado hoje, mesmo que
indistintamente,resultará em uma boa ação amanhã.de cuja receberemos os
benefícios.O opa Schebek,serviu como sargento no 254 regimento,baseado em
Aspern-Wien,ele nos contava essa manhã que estava no front russo e uma russa
estava ali de pé na sua frete,com uma metralhadora e ele lhe apontava a arma e
os seus companheiro da Luftwaffe e seu oficial superior lhe diziam para atira
nela .Ele ali estático em sua frete e
ela também paralisada, sem esboçar nenhuma reação de atirar.Ela tirou o seu
gorro de pele e ele admirava os cabelos loiros, bonitos e enquanto se quedava
paralisado diante dela e de sua beleza ,não esboçando também nenhuma intenção de lhe matar, ela
fugiu e ele ficou dez dias preso ,por ter desobedecido uma ordem direta do seu
superior.No final da guerra,quando a Alemanha estava perdendo, ele em fuga
entrou no campo inimigo , um soldado canadense também lhe surpreendeu e lhe apontou a arma para sua cabeça ,mas quem sabe o
porquê ou movido por quais razões, também não lhe atirou,simplesmente sentou-se e deixou ele que fugisse.
Nos parece que ele colheu os benefícios de não ter atirado
na russa,com a conseqüente escolha do canadense em também não lhe tirar a vida.
Existem circunstâncias na vida que pode nos proporcionar
ascensão, na escala espiritual, com consequente reflexos na nossa conduta
humana .Nós tivemos uma segunda
experiência ou salto ascensional :Uma certa ocasião,tínhamos ido a Blumenau
levar um material para um laboratório,estacionamos a nossa moto em uma calçada
larga,em cuja não causaria nenhuma dificuldade para transitar os pedestres.E embora fosse um passeio destinado a
esses ,mas não existia nenhuma restrição quanto a estacionar-se ali ou havia
uma certa tolerância por porte da fiscalização .Pois bem,deixamos a moto ali e
subimos até o 2º pavimento daquele prédio,onde ficava o laboratório.A moto
parecia não estar muito estável,mas não demoraríamos mais do que 5 minutos até
realizarmos tal entrega.Mas, ao chegarmos lá em cima e olhando para baixo,para
a moto, vimos que ela já tinha caído e ao lado tinha dois rapazes que a olhavam.Fomos dali para baixo furiosos
,não tanto por ela encontrar-se caída,mas chocado com a atitude do dois que
placidamente a olhavam e não tomavam nenhuma atitude.Chegando ali,lhes
disse:Por que vocês não a erguem ? Dois baitas homens e não conseguem levantar
uma moto tão pequena?
Eles nos disseram assim:-“ Ele que derrubou, que a levante
,nós não vamos levantar,nós não a derrubamos”
-Como é que é? indaguei.Alguém derrubou propositadamente?
Quem derrubou?
O cego,eles nos disseram.Bah! o quê? O sangue parou de
“circular”ou circulou mais rápido,entramos em curto-circuito,os espasmos musculares se faziam sentir...
Quando situações graves e conflitantes nos atingem,a
precipitação em resolvê-las podem agravá-las ainda mais.Nessa horas é
preferível tomar uma garrafa de vinho e ir dormir para tentar resolver no dia
seguinte ,do que armar-se e sair para
“assassinar o mundo”
Hoje ,distante daquele episódio e de outros que nos fazem
transpor portais,evitar as sendas dos descaminhos ,que antes não víamos ou
eram imperceptíveis , inexistentes ou
éramos tão cegos quanto ele,iguais a tantos outros,quando cruzamos tais
liames, esses nos fazem ver com outra
visão tais testes interposto entre nós ,nesses momentos, e nossa evolução ou
ascensão.
Indaguei para o cego:-“ Derrubaste a minha Moto?”
Ao que ele nos retrucou:-“sim,derrubei e derrubo tantas
vezes quanto eu quero,vá se queixar pro delegado”.
Delegado? Dissemos encolerizados.:-“O delegado aqui sou eu!.Te
bato com a cabeça no meio fio e vou deixá-la em mil pedaços”
Ele fez pouco caso e saiu com a sua bengala tateando o
caminho.
Tiramos a nossa moto dali e a estacionamos em um
estacionamento regulamentar e
caminhávamos seguido por sombras da maldade, e o cheiro do enxofre se espalhava ao
nosso derredor;passamos a imaginar como tomaríamos a decisão que mal engendrava
para o caso,enquanto o bem impassível nos espreitávamos distante,tinha sido
alijado enquanto a maquinação "mefistoflena" ditava os nossos passos.Fomos até a
esquina das Lojas Pernambucana onde ele mendigava ,ao lado de um vendedor de
pipocas, e pensávamos como executar o plano maldito.Mil nuances se
prenunciavam.Seguir-lhe no caminho pra casa e atropelá-lo e jogá-lo em alguma
sarjeta.-“Não,não daria certo alguém poderia nos ver”.Ele costumava mendigar
também ao lado da Ótica Boa Vista,onde mantinha ali um pequeno banco de madeira
e pedia aos passantes um adjutório.Pensamos:- “ele vai vir aqui.”Pegamos aquele
banco e esperamos .Ali tinha uma escadaria mal iluminada que levava aos andares
superiores.Pensamos :quando ele vier aqui procurar o seu banquinho,vou
convidá-lo a vir um pouco mais pra dentro e vou acertá-lo na nuca e deixá-lo
desfalecido,jogarei para debaixo da escada,no porão.Mas enquanto tais
pensamentos davam a tônica o bem foi se aproximando,ou quem sabe nunca tenha se
afastado de fato ,de nos proteger,lutava para manter a situação sobre domínio
que o mal se fizera senhor.
O fato foi que o bem venceu.Outros pensamentos começaram
afastar a penumbra, enquanto a luz pouco a pouco abria mais espaço e nos dava
mais lucidez.Pensávamos:-“O criador já lhe estava fazendo cumprir uma pena
terrível:A cegueira.Se nós tivéssemos levado a cabo o nosso plano,estaríamos o
privando de uma pena e a tomando pra nós.E seríamos duplamente castigados:a
primeira por interferência em um propósito que nos é impossível entender e o
segundo seria penalizado pelo que o ódio nos faria causar.
Pegamos a nossa moto e fomos para casa ,no caminho compramos
o refletor traseiro danificado pela queda enquanto refletíamos sobre o
ocorrido.Entendemos que passamos para um
outro estágio na nossa escala evolutiva ou ascensional embora saibamos que teremos muitos outros estágios ou portais
para cruzar ainda...
JATeixeira,
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