Mother of the Holocaust Children

In 2004 first biography of Irena Sendler was published under a title “Mother of the Holocaust Children – The story of Irena Sendler” by Anna Mieszkowska. It was translated into Hebrew and German.

http://iwka.wordpress.com/2008/05/13/sendlers-list-catholic-woman-rescued-2500-jewish-children/

Ireny Sendlerowej (Irena Sendler), a "mãe dos meninos do Holocausto".

Faleceu no dia 12 de maio de 2008, com 98 anos de idade.

Enquanto a figura de Oscar Schindler era aclamada por meio mundo, graças ao filme de Steven Spielberg, ganhador de 7 Oscars em 1993, narrando a vida desse industrial que evitou a morte de 1.000 judeus nos campos de concentração, Ireny sendlerowej(IRENA SENDLER) era uma heroína desconhecida fora da Polônia e apenas reconhecida no seu país por alguns historiadores, já que os anos de obscurantismo comunista apagaram a sua façanha dos livros de história oficiais.

Por outro lado, ela nunca contou a ninguém nada da sua vida durante aqueles anos.

Em 1999 a sua história começou a ser conhecida,graças a um grupo de alunos de um Instituto do

Kansas-EUA, que realizou um trabalho sobre os heróis do Holocausto.

Na investigação deram com poucas referencias sobre Irena e só existia um dado surpreendente:

tinha salvado a vida de 2.500 meninos.Como e possível que só existisse essa informação sobre uma pessoa assim?

Mas a maior surpresa chegou quando após buscar o lugar da tumba de Irena, descobriram que não existia porque ela ainda vivia, e de fato ainda vive.

Hoje e uma anciã de 97 anos que reside num Asilo do centro de Varsóvia num quarto onde nunca faltam flores e cartões de agradecimento do mundo inteiro.

História de Ireny sendlerowej:

Em 1939 Alemanha invadiu a Polônia ela era enfermeira no Departamento de Bem-estar Social de Varsóvia, onde se dedicava as salas de jantar comunitárias da cidade.

Quando os Nazistas ,criaram o gueto em Varsóvia,em 1942, destinados aos judeus ,Ela, horrorizada pelas condições como eram tratados uniu-se ao Conselho para Ajuda esse povo .

Foi autorizada a trabalhar na luta sanitária contra as doenças contagiosas,devido o receio dos Nazistas de uma epidemia de Tifo.Dessa forma ela pode contatar as famílias judias e conseguir a permissão dessas para retirar essas crianças dali.

Os pais e avós não queriam se separar de suas crianças e lhe pedia garantia da sua sobrevivência,ao que ela resondia que não podia isso assegurar,mas com certeza se ali eles permanecessem ,morreriam.

No inicio ele os tirava de ambulância, como vitimas de tifo, mas depois passou a usar de quaquer artifício para retirá-los dali:sacos de lixo , bolsas de ferramentas,sacos de alimentos,etc

Recrutou nos centros que trabalhava, amigos para se engajarem nessa luta .E ajudados por esses forjaram documentos para dar identidade temporárias a essas crianças e ajundo-os assim a escaparem da perseguição da Gestapo

Ela manteve um registro pessoal para cada uma das crianças recolhidas, pois acreditava que quando a guerra acabasse eles poderiam recuperar seus verdadeiros nomes,suas histórias,suas famílias.Ela enterrou esses registros sobre uma macieira,no pomar de um vizinho

Em 1943,descoberta suas atividades,ela foi presa e levada para prisão de Pawiak,onde foi torturada.Quebraram-lhe os pés e pernas mas não conseguiram arrancar-lhe uma confissão ou os nome de seus colaboradores ou das crianças ajudadas.

Sentenciada a morte ela conseguiu fugir com a ajuda de um soldado nazista, subornado pelos seus amigos.Embora o seu nome figurasse na lista oficial dos executados.

Viveu com identidade falsa até o final da guerra .Com o fim da guerra ela desenterrou os vidros

Que continha os seus registros e procurou as 2.500 crianças que se encontravam com famílias para restituir-lhes as suas verdadeiras famílias.A maioria tinha sido mortas nos campos de concentrações

As crianças a conheciam unicamente pelo nome de Jolanta.

Tempos depois quando a sua história e sua foto foram publicados num jornal, muitas daqueles sobreviventes a procuram para dizer que era um daqueles e que lhes deviam a vida !

Ireny Sendlerowej tinha no quarto várias fotos com alguns daqueles sobreviventes ou já com suas famílias.

O pai dela era medico e faleceu de tifo quando ela tinha 9 anos ela se lembrava dele afirmando:

-Procure ajudar sempre a que estiver se afogando, sem se preocupar com a sua religião ou origem.Essa é uma coisa que brota do íntimo,do coração.

Ireny Sendlerowej, não se considerava heroína, não reivindicou qualquer crédito ou reconhecimento pelas suas ações.Ele sempre repetia:”Lamento não ter feito muito mais,este lamento me acompanhará até o dia da minha morte”

NÃO SE PLANTAM SEMENTES DE COMIDA. PLANTAM-SE SEMENTES DE BONDADE.

TRATEM DE FAZER UM CIRCULO DE BONDADE, ESTE OS RODEARÃO E FARÃO CRESCER MAIS E MAIS.

Ireny Sendlerowej