segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Amizade
« L'amitié totale est universelle. Et seule l'amitié universelle peut être une amitié totale. Tout lien particulier manque de profondeur, s'il n'est ouvert à l'amitié universelle. »
Nos tempo de ginasiano tivemos muitos colegas. Alguns desses colegas eram também amigos e assim mantivemos esse coleguismo e amizade durante todo esse período escolar.Entre esses amigos havia um determinado grau de cumplicidade e isso nos aproximávamos e nos tornávamos mais coesos:nos irmanavam.E mesmo que não tivéssemos o mesmo sexo, isso era o de menor importância,éramos simplesmente amigos.Amizade prescinde disso.Os alicerces em que elas se fundam,são muitas vezes incompreensíveis ao senso comum..Elas se apóiam em não ter exigências ou regras,os amigos e a amizade prescindem disso,talvez, exatamente por não ter exigências é que duram e se solidificam e são relembradas com esse ar de quem nos falta alguma coisa,um sentimento de “incompletude”.
Às vezes, de repente, alguma luz se acende e nos lembramos desses, parece que brotam do labirintos de nossas “caves”reservadas, como aquele vinho de boa safra,onde as suas fisionomias :felizes,descontraídas em meio aos risos e brincadeiras e a grande alegria permanecem ,tal qual, como aconteceu, ali não envelheceram,se conservam com o mesmíssimo jeito e “trejeito” .Quando abrimos essas velhas “garrafas” guardadas nessas “caves”com tanto carinho e protegidos da “ferrugem” do tempo que acidifica os bons vinhos,como estragam as boas amizades,Eles estão ali incólumes,e assim permanecem e permanecerão ad infinitum,enquanto mantivermos essa chama acesa nos nossos “corações”.
Betão,(Roberto de Brito)Margarida Marques e eu formávamos por algum tempo uma amizade, que me recordo com bastante saudade e carinho.E o curioso nessa amizade ,nesse triângulo que não era amoroso:dois homens e uma mulher, sem interesse escuso onde o elo dessa ligação era unicamente a amizade ,às vezes a ignição que desencadeia esse relacionamento se deve as proximidades das cadeiras ,uma matéria em comum,sentar-se lá atrás,etc.E embora hoje tanto tempo já decorrido desde então,persiste de alguma forma latente e que se manifesta ,quando menos se espera.
Quando estudávamos em Porto Alegre também formávamos idêntica amizade com Ivã(de Vacaria)e a Mara de Rio Grande (cidade).E mesmo tendo voltado pra Santa Maria e me afastado do contato e convívio deles,ainda mantivemos essa amizade por muito tempo.Depois perdemos contato,mas de qualquer forma alguma coisa ainda restou,caso contrário não nos estaríamos nos lembrando agora deles.
Tem uma musica italiana que diz:” a lontananza , como o fogo extingue os pequenos incêndios e aumenta os grandes.("la lontananza sai è come il vento
spegne i fuochi piccoli accende quelli grandi"
Com a amizade não é diferente .As grandes distâncias,no tempo, não extingue esse fogo,pelo contrário o mantém aceso e a cada momento,se sopra um vento,o bóreas suavemente,ou o Austro(minuano),avivando aquelas brasas cobertas das cinzas do tempo e assim permanecem, acesas nas nossas lembranças.
Nos tempo de ginasiano tivemos muitos colegas. Alguns desses colegas eram também amigos e assim mantivemos esse coleguismo e amizade durante todo esse período escolar.Entre esses amigos havia um determinado grau de cumplicidade e isso nos aproximávamos e nos tornávamos mais coesos:nos irmanavam.E mesmo que não tivéssemos o mesmo sexo, isso era o de menor importância,éramos simplesmente amigos.Amizade prescinde disso.Os alicerces em que elas se fundam,são muitas vezes incompreensíveis ao senso comum..Elas se apóiam em não ter exigências ou regras,os amigos e a amizade prescindem disso,talvez, exatamente por não ter exigências é que duram e se solidificam e são relembradas com esse ar de quem nos falta alguma coisa,um sentimento de “incompletude”.
Às vezes, de repente, alguma luz se acende e nos lembramos desses, parece que brotam do labirintos de nossas “caves”reservadas, como aquele vinho de boa safra,onde as suas fisionomias :felizes,descontraídas em meio aos risos e brincadeiras e a grande alegria permanecem ,tal qual, como aconteceu, ali não envelheceram,se conservam com o mesmíssimo jeito e “trejeito” .Quando abrimos essas velhas “garrafas” guardadas nessas “caves”com tanto carinho e protegidos da “ferrugem” do tempo que acidifica os bons vinhos,como estragam as boas amizades,Eles estão ali incólumes,e assim permanecem e permanecerão ad infinitum,enquanto mantivermos essa chama acesa nos nossos “corações”.
Betão,(Roberto de Brito)Margarida Marques e eu formávamos por algum tempo uma amizade, que me recordo com bastante saudade e carinho.E o curioso nessa amizade ,nesse triângulo que não era amoroso:dois homens e uma mulher, sem interesse escuso onde o elo dessa ligação era unicamente a amizade ,às vezes a ignição que desencadeia esse relacionamento se deve as proximidades das cadeiras ,uma matéria em comum,sentar-se lá atrás,etc.E embora hoje tanto tempo já decorrido desde então,persiste de alguma forma latente e que se manifesta ,quando menos se espera.
Quando estudávamos em Porto Alegre também formávamos idêntica amizade com Ivã(de Vacaria)e a Mara de Rio Grande (cidade).E mesmo tendo voltado pra Santa Maria e me afastado do contato e convívio deles,ainda mantivemos essa amizade por muito tempo.Depois perdemos contato,mas de qualquer forma alguma coisa ainda restou,caso contrário não nos estaríamos nos lembrando agora deles.
Tem uma musica italiana que diz:” a lontananza , como o fogo extingue os pequenos incêndios e aumenta os grandes.("la lontananza sai è come il vento
spegne i fuochi piccoli accende quelli grandi"
Com a amizade não é diferente .As grandes distâncias,no tempo, não extingue esse fogo,pelo contrário o mantém aceso e a cada momento,se sopra um vento,o bóreas suavemente,ou o Austro(minuano),avivando aquelas brasas cobertas das cinzas do tempo e assim permanecem, acesas nas nossas lembranças.
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