sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
O Mar
Ne cherche pas les limites de la mer. Tu les détiens. Elles te sont offertes au même instant que ta vie évaporée. Le sentiment, comme tu sais, est enfant de la matière; il est son regard admirablement nuancé"
Os que temem não avançam...
O rio segue sempre avante, sem recuar, sem retroceder jamais. Embora a terra tente diminuir a sua marcha nos desfiladeiros,nas escarpas,estrangulando a sua passagem...
Ele se contorce, ele avança e segue altivo, sereno sabendo que o seu destino é incorporar-se ao Mar Piedoso e Pleno: berçário perpétuo de vida. Se ele parece trêmulo nos saltos e corredeira, não é de medo.
Ele tem pressa em chegar ao seu destino. Ele foi iludido por sereias de luzes ou seduzido por luzes majestosas e brilhantes do Arco-Íris e abduzido das águas do Grande Mar de quem é ,inequivocamente, parte; e precipitado distante para purificar e arrastar sais purificadores ao longo do trajeto até O Grande Pai;além de ter se derramado em benesses ao longo do caminho, ele carrega as lágrimas e promessas de todos os peregrinos que se banharam em suas águas:tépidas,passageiras...
Só perde a identidade aquele que não a tem.Ele traz impressa nas suas milhares de passagens, de todas precipitações, a marca de todos os lugares onde esteve,a marca de todas as promessas que ajudou cumprir.A lembrança eterna dos sedentos que se saciaram...
As lágrimas derramadas de todas as mães que esperam, em vão,nos cais dos portos; das noivas seduzidas pelos seus habitantes misteriosos que as vezes deixam as sua águas e saem para deixar sua gênese disseminada no trajeto. E nos dias de lua plena ,ele sente-se tentado a voltar a terra. Sente saudade dos caminhos trilhados,das sendas percorridas,das paixões do caminho e da difícil escolha em não se converter em lago e permanecer para sempre entre as devoções disseminadas.
Nas noites de lua cheia ele lança,em lamentos,grades vagas que invadem a terra e demoradamente volta,querendo permanecer entrelaçado a terra...
O renascimento não é vago,ele representa a esperança e traz na sua "matriz" os milhares de sons inaudíveis dos nascimentos e o luto negro das derrocadas funestas das perdas e lamentos.Como tudo, ele representa uma dualidade,uma contraposição entre a ordem e o caos, entre a luz e as trevas.
É a representação visível do ciclo contínuo da vida
JATeixeira.
Os que temem não avançam...
O rio segue sempre avante, sem recuar, sem retroceder jamais. Embora a terra tente diminuir a sua marcha nos desfiladeiros,nas escarpas,estrangulando a sua passagem...
Ele se contorce, ele avança e segue altivo, sereno sabendo que o seu destino é incorporar-se ao Mar Piedoso e Pleno: berçário perpétuo de vida. Se ele parece trêmulo nos saltos e corredeira, não é de medo.
Ele tem pressa em chegar ao seu destino. Ele foi iludido por sereias de luzes ou seduzido por luzes majestosas e brilhantes do Arco-Íris e abduzido das águas do Grande Mar de quem é ,inequivocamente, parte; e precipitado distante para purificar e arrastar sais purificadores ao longo do trajeto até O Grande Pai;além de ter se derramado em benesses ao longo do caminho, ele carrega as lágrimas e promessas de todos os peregrinos que se banharam em suas águas:tépidas,passageiras...
Só perde a identidade aquele que não a tem.Ele traz impressa nas suas milhares de passagens, de todas precipitações, a marca de todos os lugares onde esteve,a marca de todas as promessas que ajudou cumprir.A lembrança eterna dos sedentos que se saciaram...
As lágrimas derramadas de todas as mães que esperam, em vão,nos cais dos portos; das noivas seduzidas pelos seus habitantes misteriosos que as vezes deixam as sua águas e saem para deixar sua gênese disseminada no trajeto. E nos dias de lua plena ,ele sente-se tentado a voltar a terra. Sente saudade dos caminhos trilhados,das sendas percorridas,das paixões do caminho e da difícil escolha em não se converter em lago e permanecer para sempre entre as devoções disseminadas.
Nas noites de lua cheia ele lança,em lamentos,grades vagas que invadem a terra e demoradamente volta,querendo permanecer entrelaçado a terra...
O renascimento não é vago,ele representa a esperança e traz na sua "matriz" os milhares de sons inaudíveis dos nascimentos e o luto negro das derrocadas funestas das perdas e lamentos.Como tudo, ele representa uma dualidade,uma contraposição entre a ordem e o caos, entre a luz e as trevas.
É a representação visível do ciclo contínuo da vida
JATeixeira.
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