sábado, 4 de fevereiro de 2012
A Cuia e o cavalo-de-pau
Ganhamos, um dia desses,uma muda de Cuia(Crescentia cujete), e não de Porongo(Lagenaria vulgaris – Cucurbitaceae semelhante a abóbora) que também chamamos para cuia do Chimarrão e após diversas tentativas de conseguir junto a alguns vizinhos,eles sempre prometiam...só.
Nós não sabíamos que ela se reproduzia por estaquiamento, o que tornou mais fácil de obtenção da tão desejada muda,pois sabemos que através de sementes vamos depender da maturação dos frutos,ser uma boa semente e que medre fácil,etc.O processo de alporquia ou mergulhia tornam-se bem mais fácil e práticos quando temos a planta.Essa que plantamos, por exemplo,já estamos usando o processo de mergulhia para obter novas mudas,simplesmente porque ela tem hastes longas e flexíveis e já as mergulhamos na terra e daí quando tiver raízes é só proceder a devida amputação do muda obtida e transplantá-la..
E já que estamos falando nesse assunto,não custa de dizer que as plantas se multiplicam por diferentes meios:Estaquias,mergulhia,alporquia e enxertia além ,naturalmente,da semente. A estaquia consiste em podar pequenos galhos e enfiá-los na terra,quando emitirem novos brotos podemos transplantá-la no lugar definitivo,algumas plantas não multiplicadas dessa forma..A mergulhia ocorre quando mergulhamos galhos pendentes na terra e a partir desse teremos uma nova muda..A alporquia se faz envolvendo galho escolhido com uma terra e um tecido que a mantenha ali até haver emissão de raízes, após uma rega-se constante..Quando a raízes estiverem aparecendo,podemos amputar a nossa muda e plantá-la no lugar escolhido.A enxertia consiste em usar um pequeno galho amputado da árvore escolhida e usado em uma outra da mesma espécie(chamado de porta enxerto)geralmente mais rústica e o galho enxertado produzira muita mais rápido do que a partir da semente.Havendo sucesso na enxertia a arvore enxertada produzirá bem mais precocemente .Isso a grosso modo, os interessados podem pesquisar junto as HP da EMBRAPA ou em outras páginas especializadas no assunto.
Bem ,mas voltando a cuia e o seu uso na infância,de onde tudo isso derivou: dos capacetes do marcha soldado cabeça de papel”.Já não queríamos mais usar as dobras de jornal,imitando o quepe do soldado e as espadas de madeira ou o “cavalo de pau” cuja cabeaça vermelha. orelhas pontiagudas e escamas ,cuidadosamente imitando, as crinas do alazão além das cabeçadas que eram usadas para conduzir o meu poderoso cavalinho,feito de palmeira-(carnaubeira- Copernicia prunifera) ,tudo feito com tanto esmero e carinho pelo meu velho pai..Lembro ,como se fosse ontem,quando ele entalhava a cabeça do cavalinho.A folha da palmeira já tem o formato de cabeça de cavalo,triangular e voltado para baixo ,fazendo um angulação natural que imita a cabeça do eqüino.Ele procedeu aos pequenos entalhes e ajustes, configurando os olhos e com mais alguns entalhes deu um formato as orelhas, no extremos da cabeça..Ali onde prendeu as rédeas ,ele fez alguns entalhes que imitavam o focinho do meu fogoso corcel,só lhe faltou colocar um freio.Mais alguns entalhes ,lado a lado da haste ,ele conferiu o formato da cabeleira ou crinas do alazão:Je me souviens bien!Je suis encore três heureux Bien magnifique.Très magnifique !Ao relembrar esse detalhes e o ato da do trabalho ,em si,não consigo me conter diante dessas imagens que desfilam, com num filme de época,sem verter algumas lágrimas,parecem que há pouco decorreram....
Quanto a cuia,depois que vimos os soldados nos filmes de guerra e nos desfiles com capacetes verdes,queríamos imitá-los e passamos usar as cuias como capacetes até a cor eram idêntica.Fizemos uma espingarda que atiravam semente de mamona..A espingarda consistia em um pedaço de madeira cópia em miniatura de uma arma de verdade.Tinha gatilho,culatra,......na parte superior tinha um carretel de linha,cortado pela metade e fixado ao corpo da arma.Dentro desse,na parte anterior era colocado o projétil,na parte posterior havia uma pequeno cilindro de madeira mais fino do que o diâmetro do carretel que sob a tensão de um elástico,geralmente borracha de velhas câmaras de ar, atirava os projéteis,ou seja as sementes de mamona..O elástico era imobilizado a um pedaço de madeira que passava por uma furo no corpo da arma e servia de gatilho e suporte para arremessar o cilindro. Nos divertíamos muito,nunca nos machucamos seriamente e não ficamos presos aos estigmas do “politicamente-qualquer-coisa” que atribuem a tais brinquedos a agressividade do mundo hodierno
Nós não sabíamos que ela se reproduzia por estaquiamento, o que tornou mais fácil de obtenção da tão desejada muda,pois sabemos que através de sementes vamos depender da maturação dos frutos,ser uma boa semente e que medre fácil,etc.O processo de alporquia ou mergulhia tornam-se bem mais fácil e práticos quando temos a planta.Essa que plantamos, por exemplo,já estamos usando o processo de mergulhia para obter novas mudas,simplesmente porque ela tem hastes longas e flexíveis e já as mergulhamos na terra e daí quando tiver raízes é só proceder a devida amputação do muda obtida e transplantá-la..
E já que estamos falando nesse assunto,não custa de dizer que as plantas se multiplicam por diferentes meios:Estaquias,mergulhia,alporquia e enxertia além ,naturalmente,da semente. A estaquia consiste em podar pequenos galhos e enfiá-los na terra,quando emitirem novos brotos podemos transplantá-la no lugar definitivo,algumas plantas não multiplicadas dessa forma..A mergulhia ocorre quando mergulhamos galhos pendentes na terra e a partir desse teremos uma nova muda..A alporquia se faz envolvendo galho escolhido com uma terra e um tecido que a mantenha ali até haver emissão de raízes, após uma rega-se constante..Quando a raízes estiverem aparecendo,podemos amputar a nossa muda e plantá-la no lugar escolhido.A enxertia consiste em usar um pequeno galho amputado da árvore escolhida e usado em uma outra da mesma espécie(chamado de porta enxerto)geralmente mais rústica e o galho enxertado produzira muita mais rápido do que a partir da semente.Havendo sucesso na enxertia a arvore enxertada produzirá bem mais precocemente .Isso a grosso modo, os interessados podem pesquisar junto as HP da EMBRAPA ou em outras páginas especializadas no assunto.
Bem ,mas voltando a cuia e o seu uso na infância,de onde tudo isso derivou: dos capacetes do marcha soldado cabeça de papel”.Já não queríamos mais usar as dobras de jornal,imitando o quepe do soldado e as espadas de madeira ou o “cavalo de pau” cuja cabeaça vermelha. orelhas pontiagudas e escamas ,cuidadosamente imitando, as crinas do alazão além das cabeçadas que eram usadas para conduzir o meu poderoso cavalinho,feito de palmeira-(carnaubeira- Copernicia prunifera) ,tudo feito com tanto esmero e carinho pelo meu velho pai..Lembro ,como se fosse ontem,quando ele entalhava a cabeça do cavalinho.A folha da palmeira já tem o formato de cabeça de cavalo,triangular e voltado para baixo ,fazendo um angulação natural que imita a cabeça do eqüino.Ele procedeu aos pequenos entalhes e ajustes, configurando os olhos e com mais alguns entalhes deu um formato as orelhas, no extremos da cabeça..Ali onde prendeu as rédeas ,ele fez alguns entalhes que imitavam o focinho do meu fogoso corcel,só lhe faltou colocar um freio.Mais alguns entalhes ,lado a lado da haste ,ele conferiu o formato da cabeleira ou crinas do alazão:Je me souviens bien!Je suis encore três heureux Bien magnifique.Très magnifique !Ao relembrar esse detalhes e o ato da do trabalho ,em si,não consigo me conter diante dessas imagens que desfilam, com num filme de época,sem verter algumas lágrimas,parecem que há pouco decorreram....
Quanto a cuia,depois que vimos os soldados nos filmes de guerra e nos desfiles com capacetes verdes,queríamos imitá-los e passamos usar as cuias como capacetes até a cor eram idêntica.Fizemos uma espingarda que atiravam semente de mamona..A espingarda consistia em um pedaço de madeira cópia em miniatura de uma arma de verdade.Tinha gatilho,culatra,......na parte superior tinha um carretel de linha,cortado pela metade e fixado ao corpo da arma.Dentro desse,na parte anterior era colocado o projétil,na parte posterior havia uma pequeno cilindro de madeira mais fino do que o diâmetro do carretel que sob a tensão de um elástico,geralmente borracha de velhas câmaras de ar, atirava os projéteis,ou seja as sementes de mamona..O elástico era imobilizado a um pedaço de madeira que passava por uma furo no corpo da arma e servia de gatilho e suporte para arremessar o cilindro. Nos divertíamos muito,nunca nos machucamos seriamente e não ficamos presos aos estigmas do “politicamente-qualquer-coisa” que atribuem a tais brinquedos a agressividade do mundo hodierno
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário