terça-feira, 20 de março de 2012
Amizade Il était une fois trois amis:une femme et deux hommes
« L'amitié totale est universelle. Et seule l'amitié universelle peut être une amitié totale. Tout lien particulier manque de profondeur, s'il n'est ouvert à l'amitié universelle. »
Nos tempo de ginasiano tivemos muitos colegas. Alguns desses,além colegas se converteram em amigos e assim mantivemos esse coleguismo e amizade durante todo esse período escolar.Entre esses amigos havia um determinado grau de cumplicidade e é isso que nos aproximávamos e nos tornávamos mais coesos:nos irmanavam.E mesmo que não tivéssemos o mesmo sexo, isso era irrelevante,pois éramos simplesmente amigos.E a amizade prescinde disso.Os alicerces que elas se fundam,são muitas vezes incompreensíveis ao senso comum..Elas se apóiam em não ter exigências ou regras,os amigos e a amizade prescindem disso,talvez, exatamente por não ter exigências é que duram e se solidificam e são relembradas com esse ar de quem nos falta alguma coisa,um sentimento de “incompletude”.
Às vezes, de repente, alguma luz se acende e nos lembramos desses, parece que brotam dos labirintos de nossas “caves”reservadas, como aquele vinho de boa safra,onde as suas fisionomias :felizes,descontraídas em meio aos risos e brincadeiras e a grande alegria permanecem ,tal qual, como aconteceu, ali não envelheceram,se conservam com o mesmíssimo jeito e “trejeito” .Quando abrimos essas velhas “garrafas” guardadas nessas “caves”com tanto carinho e protegidos da “ferrugem” do tempo que acidifica os bons vinhos,como estragam as boas amizades,Eles estão ali incólumes,e assim permanecem e permanecerão ad infinitum,enquanto mantivermos essa chama acesa nos nossos “corações”.
Betão,(Roberto de Brito)Margarida Marques e eu formávamos por algum tempo uma amizade, que me recordo com bastante saudade e carinho.E o curioso nessa amizade, nesse triângulo que não era amoroso:dois homens e uma mulher, sem interesse escuso onde o elo que nos ligava, era unicamente a amizade ;às vezes a ignição que desencadeia esse relacionamento se deve as proximidades das cadeiras ,uma matéria em comum,sentar-se lá atrás.Não se sabe exatamente o quê .Tudo que sabemos é que embora hoje, tanto tempo já decorrido desde então,persiste de alguma forma latente e que se manifesta ,quando menos se espera.
Quando estudávamos em Porto Alegre também formávamos idêntica amizade com Ivã(de Vacaria)e a Mara de Rio Grande (cidade).E mesmo tendo voltado pra Santa Maria e me afastado do contato e convívio deles,ainda mantivemos essa amizade por muito tempo.A vida segue,como um rio nos aproximando às vezes das margens onde se formam essas amizades .Elas necessariamente não precisam estarem ligadas para sempre,para serem eternizadas nas nossas lembranças.E mesmo se perdemos o contato,mas de qualquer forma alguma coisa fica... caso contrário não nos estaríamos nos lembrando deles agora e ainda com certeza,inequívoca,esses certamente se lembram de alguma coisa presa a essa janela do tempo.
E curiosamente, podemos perceber que a amizade existente entre duas mulheres e um homem não é a mesma coisa,como a existente entre dois homens e uma mulher;a mulher interposta como amigos,entre dois homens, parece catalisar a amizade,como se intercalasse como um cimento de ligação, que unia os três.O mesmo fenômeno parece não ocorrer quando somos um homem; entre duas amigas,parece que elas sentem inveja uma da outra,ou ciúme ou quem sabe um deficit de atenção.Não sabemos o que pode desencadear tal comportamento...
Em Santa Maria no colégio Maria Rocha,estudamos em uma sala de aula que ,o clássico,éramos em 30 alunos e unicamente eu de homem.Tínhamos amizade incondicional a todas elas,lógico que tinha algumas dessas colegas que nos dávamos melhor e tínhamos mais parceria,cumplicidade,estudar juntos,etc,algumas outras tinham ciúmes,embora não tenhamos demonstrado interesse particular por nenhuma que pudesse desencadear tal atitude e éramos indiferentes a isso. Mas o fato de sentar,ora lá atrás ao lado da “Carmencita” de Arroio Grande e outras vezes,no oposto, me aproximar mais da Candinha(Bortoluzzi)com quem estudávamos francês,podíamos perceber os olhares atravessados... E como na Poesia “Quadrilha” de Drummond, acabamos ficando com aquela não tinha entrado na história...
Tem uma musica italiana que diz:” a lontananza , como o fogo extingue os pequenos incêndios e aumenta os grandes. Com a amizade não é diferente .As grandes distância não extingue esse fogo,pelo contrário o mantém aceso e a cada momento,se sopra um vento minuano,aviva aquelas brasas cobertas de cinzas e assim permanecem muito tempo acesas nas nossas lembranças...
Um dia a paixão disse para amizade:Eu incendeio corações,desperto sentimentos,proponho juras eternas.
E tu,amizades.Pra que serves???
E a amizade ,responde :Consolo aqueles que tu fazes sofrer !
JATeixeira
Nos tempo de ginasiano tivemos muitos colegas. Alguns desses,além colegas se converteram em amigos e assim mantivemos esse coleguismo e amizade durante todo esse período escolar.Entre esses amigos havia um determinado grau de cumplicidade e é isso que nos aproximávamos e nos tornávamos mais coesos:nos irmanavam.E mesmo que não tivéssemos o mesmo sexo, isso era irrelevante,pois éramos simplesmente amigos.E a amizade prescinde disso.Os alicerces que elas se fundam,são muitas vezes incompreensíveis ao senso comum..Elas se apóiam em não ter exigências ou regras,os amigos e a amizade prescindem disso,talvez, exatamente por não ter exigências é que duram e se solidificam e são relembradas com esse ar de quem nos falta alguma coisa,um sentimento de “incompletude”.
Às vezes, de repente, alguma luz se acende e nos lembramos desses, parece que brotam dos labirintos de nossas “caves”reservadas, como aquele vinho de boa safra,onde as suas fisionomias :felizes,descontraídas em meio aos risos e brincadeiras e a grande alegria permanecem ,tal qual, como aconteceu, ali não envelheceram,se conservam com o mesmíssimo jeito e “trejeito” .Quando abrimos essas velhas “garrafas” guardadas nessas “caves”com tanto carinho e protegidos da “ferrugem” do tempo que acidifica os bons vinhos,como estragam as boas amizades,Eles estão ali incólumes,e assim permanecem e permanecerão ad infinitum,enquanto mantivermos essa chama acesa nos nossos “corações”.
Betão,(Roberto de Brito)Margarida Marques e eu formávamos por algum tempo uma amizade, que me recordo com bastante saudade e carinho.E o curioso nessa amizade, nesse triângulo que não era amoroso:dois homens e uma mulher, sem interesse escuso onde o elo que nos ligava, era unicamente a amizade ;às vezes a ignição que desencadeia esse relacionamento se deve as proximidades das cadeiras ,uma matéria em comum,sentar-se lá atrás.Não se sabe exatamente o quê .Tudo que sabemos é que embora hoje, tanto tempo já decorrido desde então,persiste de alguma forma latente e que se manifesta ,quando menos se espera.
Quando estudávamos em Porto Alegre também formávamos idêntica amizade com Ivã(de Vacaria)e a Mara de Rio Grande (cidade).E mesmo tendo voltado pra Santa Maria e me afastado do contato e convívio deles,ainda mantivemos essa amizade por muito tempo.A vida segue,como um rio nos aproximando às vezes das margens onde se formam essas amizades .Elas necessariamente não precisam estarem ligadas para sempre,para serem eternizadas nas nossas lembranças.E mesmo se perdemos o contato,mas de qualquer forma alguma coisa fica... caso contrário não nos estaríamos nos lembrando deles agora e ainda com certeza,inequívoca,esses certamente se lembram de alguma coisa presa a essa janela do tempo.
E curiosamente, podemos perceber que a amizade existente entre duas mulheres e um homem não é a mesma coisa,como a existente entre dois homens e uma mulher;a mulher interposta como amigos,entre dois homens, parece catalisar a amizade,como se intercalasse como um cimento de ligação, que unia os três.O mesmo fenômeno parece não ocorrer quando somos um homem; entre duas amigas,parece que elas sentem inveja uma da outra,ou ciúme ou quem sabe um deficit de atenção.Não sabemos o que pode desencadear tal comportamento...
Em Santa Maria no colégio Maria Rocha,estudamos em uma sala de aula que ,o clássico,éramos em 30 alunos e unicamente eu de homem.Tínhamos amizade incondicional a todas elas,lógico que tinha algumas dessas colegas que nos dávamos melhor e tínhamos mais parceria,cumplicidade,estudar juntos,etc,algumas outras tinham ciúmes,embora não tenhamos demonstrado interesse particular por nenhuma que pudesse desencadear tal atitude e éramos indiferentes a isso. Mas o fato de sentar,ora lá atrás ao lado da “Carmencita” de Arroio Grande e outras vezes,no oposto, me aproximar mais da Candinha(Bortoluzzi)com quem estudávamos francês,podíamos perceber os olhares atravessados... E como na Poesia “Quadrilha” de Drummond, acabamos ficando com aquela não tinha entrado na história...
Tem uma musica italiana que diz:” a lontananza , como o fogo extingue os pequenos incêndios e aumenta os grandes. Com a amizade não é diferente .As grandes distância não extingue esse fogo,pelo contrário o mantém aceso e a cada momento,se sopra um vento minuano,aviva aquelas brasas cobertas de cinzas e assim permanecem muito tempo acesas nas nossas lembranças...
Um dia a paixão disse para amizade:Eu incendeio corações,desperto sentimentos,proponho juras eternas.
E tu,amizades.Pra que serves???
E a amizade ,responde :Consolo aqueles que tu fazes sofrer !
JATeixeira
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