terça-feira, 22 de abril de 2014
“ Dia da Terra” -Earth Day
A decisão de celebrar 22 de abril de cada
ano na comemoração do“ Dia da Terra” (Earth Day).Tudo começou 44 anos atrás ,num tempo em cuja atenções
para ecologia eram muito diferente de hoje. 1970 chegava após em série de
protestos e contestações contra as esplosões de armas nucleares que fazia com
fosse precipitado sobre o plaeneta uma chuva de material radioativo ,contra a
difusão dos pesticidas Organos clorados e fosforados de efeito residual,
como diclorodifeniltricloroetano- DDT, e cujo efeitos nocivos tinha sido
revelados pela cientista americana Rachel Carson; Momento em cuja a população
mundial aumentava e reivindicava melhores condições de vida .
1970 chegava em meio a desastrosa guerra do Vietnam,na qual os Estados Unidos
empregou a famoso agente laranja,desfolhante altamente destrutivo e com alto
poder de toxidez e periculosidade .As grandes cidades encontravam-se aflitas
com o trânsito congestionado e o ar poluído ; O petróleo que vazavam dos
navios ou os acidentes com o transporte e industriais provocavam danos
irreversíveis ao ser humano. A palavra "ECOLOGIA" veio propor
uma mudança de comportamento para sobrevivência do planeta; Com estas
reivindicações os capus da universidades reuniam milhares de estudantes e
professores , como Barry Commoner e Paul Ehrlich, escritores que
pregavam uma nova ética de vida e comportamento para com
ambiente em que vivemos . Dali nasceu a idéia de fixar 22 de abril de
1970 com a data de uma grande manifestação internacional sobre o nome
de “DIA DA TERRA”. Aquela primavera foi um grande momento de esperança;
parecia que levantando a voz, fosse possível obter cidades mais saudáveis,
campos mais férteis com alimentos menos contaminádos, produzir
mercadorias sem envenenar o ar,a água , distanciarse do espectro sombrio
da armas nucleares e do capitalismo selvagem e inescrupuloso.
35 atrás, do início dessas manifestações
que originaram "Earth Day" ou Dia da Terra,o que temos de positivo? Acreditamos que o
movimento cumpriu em parte o propósito de alertar e conscientizar a população
mundial, sobre tais fantasmas cinzentos e sombrios que a rondavam.Embora tal
proptesto possa parecer reduzido a apelos comerciais , vendas de camisetas e
pôsteres
Os problemas continuam ,o número de
automóveis e consumo de energia parece que dobram a cada ano,e a
alimentação se submete a técnicas pouco escrupulosa na produção de alimento.
O crescimento econômico assegura a
ocupação e o bem-estar da população que sempre cresce. numa proporção de 60
milhões ao ano.O crescimento econômico retirou da miséria absoluta e pobreza
milhares de famílias em muitos países enquanto a legislação se propõe a
humanizar o trânsito caótico das grandes metrópoles.Muito disso pode ser
creditado aquele Grito Ecológico inicial de esperança dos anos 70, que precipitou
essa gradativa tomada de consciência.
Novos instrumentos permitem medir a
poluição do ar,no veneno das chaminés das fábricas e escapamentos dos
automóveis,de fazer um monitoramento da temperatura da água dos mares,mas sob
muitos aspectos a fragilidade ambiental não diminuiu e, as vezes, em algumas
circunstâncias parece ter aumentado
As vezes um aguaceiro faz tremer e
desabar os morros,sem falar na sede que atinge 2 milhões da pessoas pelo
mundo,das epidemias que se espelham entre homens e animais .Por ocasião do Earth
Day o Worldwatch Institute publica dados
que descreve a situação da Terra e a segurança do planeta.Além dos perigos que trazem o terrorismo
internacional,a verdadeira insegurança decorre dos fatores ambientais:falta de
alimentos,desnutrição,sede,poluição do ar e adequadas condições de higiene,a
que se deve a origem de muitas epidemias.
De fato, no Dia da Terra temos muito pouco
a comemorar nesses seus 44 anos de existência. O homem em sua eterna ganância
pelo poder ,como camaleão muda de cor e se adapta,usa outras técnicas para
explorar parece não perceber que ele também é afetado e é parte do problema
resultante.Enfim,se alguma coisa pode dizer de positivo nessa luta é a
conscientização,embora talvez seja um pequeno número,mas nem todos estamos
alienados e co-participante do terrorismo de direita ou esquerda ,dessa religião-verde
,as vezes ensandecida dos apóstolos do ambientalismo,religião perturbada e
perturbadora como muitas ,com uma única diferença não têm o poder.
Feliz dia da Terra,Feliz tomada de
verdadeira consciência !
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Non multa,sed multum
Embora o ditado diga que :“a Roupa não faz o monge”,ao
vermos alguém vestido de monge, presumimos que elo o seja,de fato e de direito
e não apenas de hábito.Mas de qualquer forma,
nós acreditamos que o esmero com que nos vestimos, seja a roupagem
,propriamente dita, que reveste o nosso corpo de forma material,a vestimenta de
um ponto de vista mais profundo,não é unicamente tão simples,pois se atentarmos
para o fato que por traz dela, tem uma cadeia de construção envolvida, desde o
plantio da semente que gerou o linho que gerou a fibra,que produziu o fio ,que
foi tecido que foi tocado , pensado,modelado e cortado por mãos hábeis que o
converteram em roupas por modelos planejados que nos vestiram e nos adequaram
aos mais diversos ambientes:pomposos ou humildes,fabris,ou ociosos ,quentes ou
gelados.em todos estão inserido parte da energia de cada um envolvido no
processo.
Essa é a parte exotérica : vestimentas ,
comportamentos,gestos e movimento nessa
sinfonia universal .É imprescindível as atitudes que nos condicionam e imprimem
ações que foram pensados e que nos prepara para a escalada que devemos
enfrentar, que nos guiam no desenvolver da nossa caminhada...que nos
disciplinam exotéricamente, e esotericamente nos lapidam.
É preciso,no entanto,não nos atermos unicamente a esses ícones e símbolos exotéricos ,eles representa apenas um dos
portais que devemos atravessar nas nossas buscas,e é necessário transpor muitos
outros obstáculos que as retinas não
vêem,essa é a parte esotérica que
devemos dar maior atenção;De que adianta
está vestido de monge e
genuflexo,onde os lábios murmuram apenas ruídos,pois o coração não saber
rezar?? ?
Não são as pedras de uma fortaleza que a tornam
inexpugnável,senão a determinação, coragem e intrepidez dos seus guerreiros.
Assim também, não são as pedras das Igrejas
que dão plenitude e sustentação a
essas,senão as orações dos seus crentes mais fiéis.
O nosso templo interior não é diferente ,não importa se as nossas fortalezas ou os nossos
templos são construídos com os materiais sólidos e duráveis ou que estejamos nós impávidos e vestidos a
rigor ,como os que perfilados aguardam a revista.Nada adianta ,se ali não se
encontra o Logos na essência dos seus
fieis escudeiros. Sem essas emanações mais sublimes tudo irá ruir. Exotéricamente,
as fundações irão desmoronar , e esotericamente eles irão implodir. pois não
atingiram seus propósitos:a semente rompeu a terra, mas o broto feneceu. Pois o
que torna um templo eterno, não são as pedras que dão forma e sustentação a
esse, senão a essência dos nossos
propósitos,a harmonia da egrégora que se forma em cada encontro,em cada oração
proferida.Essa sustentação está no prana universal da nossa aura, que deixamos impregnado nas suas paredes com a fidelidade
e pureza da nossa fé.
“...Preparemos-nos
para ENTRAR no Templo de Dentro...”
O templo de dentro não é o espaço físico que se
encontra separado pelas paredes do atrium, e sim o nosso templo
interior,onde reside a quinta essência.É preciso que nos deixemos envolver por
essa energia que emite uma freqüência una e que equaliza todas as essências
dispersas, fazendo com que essas vibrem em um acorde único, na sintonia da
freqüência universal.E mesmo que entre nós, encontre-se alguma vela apagada ou com a luz enfraquecida,
as luzes das outras ,mesmo a de fervor mais plangente, a inflamarão,e juntas terão
mais força, vigor e a se converterão em
único vórtice de luz que chegará até o princípio de todas as coisas,pois se
encontram assim consoante com ele.
Portanto não são as pedras que fortalecem os templos,senão a
essência de seus construtores,que a perenizam dia após dia, impregnando as suas
paredes de Luz
O templo interior também precisa de sustentação,que são
dadas pelas pedras que encontramos ao longo do caminho ,na nossa caminhada.As
usamos para fazer os degraus da nossa escalada ,mas não antes de desbastar as
suas asperezas,não antes de as polirmos para que se encaixem uma a uma para
que se
assentem e se ajustem perfeitamente e dêem a sustentabilidade necessária
à nossa ascensão.
JATeixeira
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