sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Ano Novo

Há quem compare  a nossa  vida a  um livro que escrevemos dia à dia
E quer acreditamos ou não,  é isso o que ocorre.
Alguns parágrafos ou capítulos  desse livro, poderíamos repetir,
sem nos cansar,  dezenas ,centenas ou milhares de vezes
e em muitos  outros , pularíamos sem nenhuma  hesitação.
Mas, ainda não inventaram nada mais fascinante
do que imaginarmos  como serão as próximas páginas.
Que iremos escrever dia à dia  desconhecendo o final...
Quantos,de nós, não faria de tudo para poder
dar uma olhadinha lá na frente...
Mas, querem saber? É muito mais emocionante ler ou até escrvrer
um livro sem saber o que irá ocorrer,onde
 dia após dia  inserirmos em nossos escritos capítulos surpreendentes 
até para nós mesmos...
Então percebemos que o melhor da vida
é viver  aproveitando o sabor único de cada momento
a experiência surpreendente a cada virar de página....
Portanto, já que estaremos começando
um novo capítulo nas nossas vidas,
 aproveitemos para escrevê-lo com
toda a intensidade. Deixemos  a borracha ,e os corretores de lado.
Pois, o mais importante,é que  tenhamos sempre em mente
que a história que escrevemos pode ter diversos personagens,
mas um único autor::nós mesmos
(Autor desconhecido)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Desejos de Natal




Todos sabemos pelos eventos que experimentamos,o que eles suscitam nas nossas vidas e nos significados que lhes damos e o que eles nos despertam e nos advertem.
E todos os que são capazes de dar significados positivos, motivados ou despertados por essas experiências, tem mais dinamismo na vida,e ela se torna mais apaixonante,rica e plena,pois a plenitude é produzida por nós mesmos,nasce dos nossos desejos e esforços na sua concretização
Então baseado nessas premissas tão singelas do nosso dia a dia,das nossas ambições, podemos perguntar para nós mesmos:
Que significado queremos para o nosso Natal?
Talvez nunca tenhamos nos feito essa pergunta ou questionado a importância desse fato,que pode permanecer adormecido ou ser despertado em algum momento das nossas reflexões.
Mas essa é de fato uma pergunta importante que devemos nos fazer ,que merece ser pensada e ser ouvida o que borbulha no nosso íntimo.
O Natal pode está na representação do calor,conforto,segurança e amor que nossa família nos prover,na companhia daqueles que nos são diletos e queridos
O significado do Natal pode está na alegria contagiante e presente em cada rosto daqueles que nos são caros,nas pequenas palavras escritas nos bilhetinhos,(como na propaganda:não esqueça a minha caloi)  encontrados nos nossos bolsos, nas taças de café ou no sob a garrafa de vinho,no amor daqueles que nos são caros e nos fazem transbordar em um frêmito de ardor e alegria, as vezes expresso em uma estrepitante gargalhada ou em uma furtiva lágrima que rola no canto da face ,que nos enrubesce e desperta o sentimento mais poderoso que nos une uns aos outros:o Amor !

Muitas vezes essa alegria transborda em uma ceia de Natal, cultivada por gerações,que nos gera a expectativa  de esperar e saborear o que é feito com tanto esmero,onde podemos sentir o aroma diluído no ambiente,invadindo todos os cômodos ,ouvir a alegria da música , sentir a presença até daqueles que não estão mais presentes,apenas suas lembranças nos permeia e nos preenche.
Então,nesse Natal deixemos extravasar todo esse sentimento recolhido,guardado a espera de uma ocasião própria e a ocasião  chegou,é preciso exprimi-lo em e-mail,em mensagens falando do nosso  sucesso,da nossa alegria,do nosso esforço ou até mesmo, bem simplesmente, dizer de nós mesmos das pequenas coisas e em pequenos gestos demonstrar esse amor que cresce e extasia e toma corpo e fala por si mesmo :esse é o amor de Natal,que se deixarmos nos acompanhará o ano inteiro.Só nós mesmos poderemos dar a importância que o Natal merece,pois a importância está dentro de cada um.
E com todo o nosso afeto desejamos um belíssimo Natal a todos- JATeixeira Natal 2016
QAS

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A Universalidade do Sufismo



Hazrat Inayat Khan


É a purificação do coração que o torna o Sufi receptivo a iluminação da alma.



O sufismo não pode ser chamado uma religião porque é livre dos princípios,das distinções e das diferenças,que são a base sobre a qual as religiões se assentam;o sufismo não pode nem ao menos ser chamado de filosofia,porque a filosofia ensina o estudo da natureza nas suas qualidades e variedades,enquanto o Sufismo ensina a UNIDADE.Por isso pode ser chamado simplesmente como direcionamento da visão.
A palavra SUFI implica em pureza,e pureza contém duas qualidades :pureza e puro.Puro significa não maculado com nenhum outro elemento,não almagamado,não manchado,ou em outra palavra o que existe no próprio elemento.A segunda qualidade da pureza é uma grande adaptabilidade.
Assim é a natureza do Sufi.Inicialmente se purifica, tendo constantemente diante de si a visão de Deus,não permitindo que as marcas da diferença e da  distinção terrena sejam refletidos em seu coração,nem as associações boas ou más,nem os contatos com gente humilde ou presunçosa.Nenhuma fé ou crença jamais poderá interferir  na sua pureza.


 

O Sufi mostra a universalidade de sua fraternidade na sua adaptabilidade.Entre os Cristãos ele é cristão,entre os hebreus  ele é hebreu,entre os mulçumano ele é mulçumano,entre os budistas  ele é budista;pois é uno com todos,e então todos estão também unos com ele.Ele permite a cada um unir-se a sua fraternidade,e do mesmo modo permite a si mesmo unir-se a qualquer um. Ele nunca pergunta:-“Qual é a tua fé,nação ou religião?”Nem pergunta:-“Quais são os teus ensinamentos ou princípios?”
Chama-o Irmão,ele responde Irmão,e assim pensa.Olha os princípios,o Sufi não tem nenhum,porque a doçura pode revelar-se em vantagema para um ,e em desvantagem para outro.E isso vale para cada princípio ,bem ou mal,gentil ou cruel.Se pedimos a um soldado para ter compaixão durante uma batalha,ele será derrotado.Isto demonstra que cada um tem seus próprios princípios para cada ação ou situação .Uma pessoa pode crer em um certo princípio,enquanto uma outra pode ter uma opinião completamente oposta.E a isto que um pessoa pode chamar de bem a outra pode chamar de mal.Um pode dizer que uma determinada estrada é a justa,enquanto o outro escolhe a direção oposta.O Sufi ao invés de centrar-se  nos seus prazeres e desprazeres  e de limitar a si mesmo a uma certa fé ou crença,refletindo sobre o bem e o mal,focaliza sua visão sobre o ponto de vista do outro e então ver a razão pelo ele que crer e pelo o que ele não crer,para quem uma coisa é justa e para outrem é um engano.O Sufi compreende também porque qualquer coisa que seja chamada de bem por uns pode ser chamada de mal por outros,e assim mantendo sobre controle o seu ponto de vista atinge a verdadeira sapiência.

O Sufi é um verdadeiro cristão quando se refere caridade, a fraternidade e cura de sua alma como a alma de outrem. Ele não é intransigente na maneira de se unir a uma igreja particular, ou em abandonar velhos mestres e seus seguidores que vieram antes e depois de Cristo e da sua apreciação e prática da sua verdade são tão intensos como os de um verdadeiro cristão
É na vida  dos dervixes que se vê a verdadeira representação   da vida e dos ensinamentos de Cristo, especialmente em dividir  a sua casa e sua comida com os outros,sejam  amigos ou  inimigos. Ainda hoje continuam em seu modo puro O Sufi é um católico porque produz o modelo  de seu ideal de devoção em sua alma, e é um protestante abandonando  a parte cerimonial de culto.
O Sufi é um brâmane, porque a palavra Braman significa é aquele que conhece Brahma ou Deus, o único Ser. A sua religião consiste em acreditar em nenhuma outra existência, exceto a de Deus, que o brâmane chama Avatar. O Sufi tem muitos graus espirituais para superar todos os graus dos iogues. Há poucas diferenças mesmo em suas práticas, uma vez que a diferença está principalmente nos nomes. Sem dúvida, o sufi escolhe uma vida normal, em comparação com a de uma asceta,todavia não se limita nem a primeira nem a segunda. O Sufi considera os ensinamentos dos avatares verdadeira manifestação da sabedoria divina, e tem uma perfeita intuição  visão perfeita o conhecimento sutil dos vedas. O Sufi aprecia o conceito da inofensividade de Jain, e considera que a gentileza seja  o verdadeiro caminho da pureza e perfeição. No passado os Sufis viveram a vida de renúncia e no Oriente a maioria deles ainda vive uma vida totalmente inofensivo, assim como os jainistas.

O Sufi é um budista, porque ele racionaliza cada passo na sua jornada espiritual. Os ensinamentos sufis são muito semelhantes aos ensinamentos dos budistas;de fato é o sufi que une os crentes e não crentes no Ideal de Deus e no conhecimento do UNO.
O Sufi, como um Zoroastrista  ou Parsi, olha para o sol e se  curva de frente ao ar,ao fogo,a água,a terra, reconhecendo a imanência de Deus em Sua manifestação, tendo o sol e a lua como os sinais de Deus.
O Sufi interpreta o fogo como um símbolo da sabedoria, e o sol como a luz celestial. Não só nos curvamos diante deles, mas também absorvemos as suas qualidades. Geralmente, na presença de dervixes queima constantemente um fogo de madeira e  incenso.
O Sufi é um hebreu, especialmente no estudo e domínio dos diferentes nomes de Deus. O poder milagroso de Moisés também pode ser encontrada nas vidas dos sufis seja no passado seja no presente.De fato, o Sufi é o mestre do misticismo hebraico; a voz divina ouvida por Moisés no Monte Sinai, no passado, é audível para muitos Sufi hoje

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Caráter não se transforma, Aprimora-se




Nós gostamos de pensar nas analogias e estabelecer uma analise comparativa a partir das referências absorvidas, ao longo do aprendizado da vida.Pensemos assim: um Pinus é uma madeira que tem um propósito e um fim,outros como Cedro ,Carvalho entre tantos, tem propósitos e aplicações mais nobres ou diferenciadas.O Pinus não,mas nem por isso, essa madeira merece desprezo.Ele pode ter tido o melhor cultivador,as melhor regas e melhor terreno ,ter sido colhido na época certa e trabalhado pelo o melhor profissional de carpintaria.Mas,continuará sendo um Pinus e não nos dará nada além do fim que a natureza o reservou.Os homens não são tão diversos assim,são frutos da mesma Gaia, têm respostas semelhantes para as mesmas questões.Nenhum mestre vai conseguir moldar um caráter diverso do que a natureza condicionou,pode aprimorar o existente.Portanto,o caráter de um indivíduo apenas demonstra o que a natureza lhe conferiu,não existe meios para torná-lo diferente daquilo que ele é.O que o Mestre pode fazer?.O verdadeiro Líder ou Mestre pode ver além do que as aparência apresentam.Ele vê a tela em branco,e sabe do que ela  é capaz de revelar,e usa vernizes e tintas de matizes e cores variadas. O mestre procura estimular  e direcionar um aprendiz para um melhor fim,extrair dele o que existe de melhor nele mesmo


O pior é que os verdadeiros Mestres se foram,não se formam mais Mestres.Hoje,com raríssimas exceções,no máximo temos professores  que aplicam uma cartilha ideologizada ,um padre que aplica um catecismo truncado, um governo guiado por razões tendenciosas e  comprometidos com ESTABLISHMENT global, que não vê um homem,vê um contribuinte,um escravo desse establishment.O corrompem e o levam a cultivar valores que não os seus ou a formar valores estranhos a sua cultura e sedimentados ao longo da sua formação;destroem os costumes antigos, aviltam a ética ,ridicularizam o modelo de sociedade que se consolidou ao longo de gerações,querem impor casuísmos permissivos como normalidade inquestionável .Procuram confundir e  direcionar para onde querem.
Criam distorções nos seus marionetes,colocando uns contra os outros :verdes e  vermelhos ,divididos   com um propósito cruel : levar ao conflito e auto-aniquilamento. E o pior é que nesses tempos,ainda querem nos fazer crer ou legar a culpa ao sistema antigo de sociedade que cultuamos, que vivemos.Tem os formadores de opiniões na imprensa  a proporem soluções perversas,na a banalização dos costumes,onde procuram idolatrar a degradação do vício,dos trejeitos abjetos,nas aberrações repugnantes, querendo que aceitemos a sua ótica como o modelo ideal ,como se o que nos oferecem é o certo a ser elegido. Querem que pensemos que o nosso insucesso ou fracasso se deve ao modelo que vivemos.É  como  querer crer que aquele Pinus é a madeira ideal para envelhecer whisky,e o pior   é ver os comunista querem tornar as exceções em  regras que ilude aos menos cautos e os estimulam os instinto mais bestiais a gritarem mais alto,fazendo parecer crer aos  desavisados, que todos podem ser médicos,ou advogados,doutores ou empresários bem sucedidos,se não o são é culpa do sistema,da sociedade,e tem que cobrar ,a qualquer custo,desses.E é esse o grande engodo gramicista , divisionista macula a alma pura dos que aceitam tais devaneios, muitas vezes sem compreender ou questionar o seu propósito a cumprir na sua jornada,estabelecer o litígio e ruptura nas diferenças,aplicando a máxima:divide et impera.Não vemos a grama se queixar da magnitude da sequoia,à todos,indistintamente, são reservados os espaços e propósitos para  serem cumpridos.

Se se compreender esses parâmetros, metade da jornada estará cumprida e as teias das muitas Mayas que nos aprisionam, estarão desfeitas,e poderemos ver além dessas visões distorcidas e dos cantos das muitas sereias que  iludem e enlouquecem cada Odisseu presente no ser humano e infelizmente, aos poucos que Prometheus deu a Luz,veem essa diminuir de intensidade e brilho e novamente as trevas se avizinharem.turvando a visão dos que buscam

JATeixeira

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Escolhas: Luz e Trevas




Existe uma história que circula na Internet sobre um agricultor que distribuía as suas semente melhores e  premiadas  com os seus vizinhos.Indagado sobre essa sua conduta, ele disse que se os vizinhos plantassem sementes ruins, ele também seria penalizado,pois a polinização da sua plantação causada pela ação dos vento e dos insetos era responsável por sua boa colheita ou má colheita, e se, por outro, lado ele distribuísse com eles as suas boas sementes, ele se assegurava, para todos,de uma boa produção.

Assim também funciona com todas as nossas atitudes na nossa vida,se damos o melhor de nós,com certeza inequívoca teremos idêntico retorno.Se se tiver um bom pomar e os  vizinhos também o tiverem,pode até ser que teremos preços mais baixos no mercado ,como apregoam os mesquinhos e egoístas,mas com toda  certeza, além de uma polinização regular e saudável que irá favorecer a todos ,teremos o atrativo de assegurar um mercado interessado.Nem um mercado ou mercador irá se desenvolver com um único produto ou produtor.Assim também funciona para as escolas,para o comércio para qualquer atividade humana.Não há escolas porque não tem alunos e não tem alunos porque não existem escolas,e como quebrar o paradigma?Construindo escolas e os alunos irão vir,seja do interior,seja das cidades vizinhas e essas escolas trarão as universidades e a disseminação do conhecimento,deixando para trás o atraso,num eterno ciclo de desenvolvimento.


Trinta anos atrás aqui na nossa cidade entrava uma segunda grande Loja de Eletrodomésticos, vinda de outra cidade,que estava de olho no nosso mercado.Àquela ocasião,nós conversávamos com o proprietário da grande Loja da nossa cidade, que esbraveja de tão indignado com o fato,pois acreditava  caber no nosso mercado mais uma Loja.Eu o contrariei afirmando que seria melhor,isso possibilitaria escolhas e não unicamente isso,pois nas cidades vizinhas não existia nenhuma Loja de porte semelhante e que oferecesse o que eles ofereciam e portanto os compradores antes de procurarem um centro maior, com sempre o faziam, iriam ver que teria aqui também a possibilidade de encontrar o que procuravam,pois se não tivesse em uma, talvez encontrassem na outra.
Assim, tanto o bem quanto o mal são gerados e se desenvolve a partir de tal perspectiva,no caso do milho, a boa semente gera o bom fruto para o que semeou, e a polinização vai favorecer a disseminação desse pólen para os vizinhos e todos sairão bem sucedidos.No seu contrário, a má semente,levará a uma produção ruim e todos sairão perdendo.
Com os governos,as cidades,os países não é diferente.Vejam o desastre da Venezuela,Cuba,Colômbia,Coreia do Norte, caricatura de atraso, e do Sul desenvolvido e livre, entre tantos outros exemplos de sucesso e desenvolvimento.
  

.Alguns pensam ou desejam que se danem,não somos nós.Não veem que a mesma  que luz se difunde,pode ser eclipsada quando as trevas avançam.E somos nós o reflexo disso:nós  conduzimos a LUZ que ilumina o nosso caminho,cada um de nós recebeu de Prometheu uma centelha de luz,podemos cultivar e expandir ou apagar essa tocha e deixar  as trevas se estabeleçam.A difusão do bem e do mal está nas nossas mão,das nossa escolhas poderá resultar em redenção ou o caos.

JATeixeira




segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Os divisionistas




Os comunistas atualmente, como camaleão, se dissimulam com o neologismo socialista,palavra nova para conduta antiga, mentem tanto e passam acreditar nas próprias mentiras .Mas, mais tolo não são esses comunistas e sim  os ingênuos que os crêem ou os dissimulados que os divulgam;Muitos são  puros e acreditam por acreditar, não vêem o embuste travestido de bondade,a hipocrisia travestida de virtude,a verdade prostituída nos seus princípios.O dissimulado não, ele se alimenta dos sobejos que cai da mesa que o alimenta ou  que são atirados por esses  que enganam,corrompem e distraem enquanto avançam com sua mentiras torpes e saqueiam a seara dos tolos  embevecidos com promessas vãs .

É  preciso não quedar-se a esperar a bondade dos ricos ou do Estado,antes  devem fazer como os agentes da história abaixo,seja o Leão ou a Gazela é preciso correr atrás das suas realizações .

Toda manhã , uma gazela acorda. Ela sabe que tem que correr mais que o leão mais rápido, ou será morta.
Toda manhã , um leão acorda. Ele sabe que tem que correr mais rápido do que a gazela mais lenta, ou morrerá de fome.

O comunismo,cultuado por mentes decrépitas e senis na nostalgia e delírio embolorado das poeiras da história que não deu certo,quer nos fazer crer que:
-da atitude ingênua de esperar das classes dominantes,ele já procura nos separar em classes o que a própria natureza não o fez e acentua o litígio no discurso rancoroso e doentio de ódio de todas as nossas  diferenças, crendo ou apenas nos querendo fazer crer que se alguém dar alguma coisa ,seja a educação, não a dar por inteiro e sim para nos manter marionetes.Ninguém nos torna marionetes,senão nós mesmos.
Ingênuo não são os  que esperam e fazem alguma coisa enquanto isso ocorre ,trabalham,aprendem e aplicam o conhecimento como agente de transformação .Ingênuos são os que acreditam e se submetem a uma filosofia dos que apontam para engodo plasmado na hipocrisia da "menzogna"organizada.Nem toda madeira serve ao mesmo propósito.A importância  não está e apontar na diferença  e sim no próprio propósito que a natureza nos reserva.

A educação forja,o mestre apenas coloca o ferro no fogo e a bigorna da ação transforma o ferro em aço nobre...
A percepção não se dar por vontade do preceptor e sim pelo discernimento fomentado pela educação em si mesma ,que em cada um toca de maneira diferente e acende vocações não previsíveis. .O educando na arte da panificação pode desenvolver aptidão pela mecânica das maquinas ou pela engenharia transformativa na massa que sofre a ação de levedos e se desenvolve,ele também submetido aos fermentos do aprendizado desenvolve outros talentos ocultos ou adormecidos,outros atributos que o seu Mestre inicialmente não propôs e nem tinha previsto.A escola funciona como uma grande celeiro agrícola,o semeador coloca a sementes na terra e oferece as condições necessárias ao seus desenvolvimento o resto a natureza se encarregará.Viva as nossas diferenças e que elas nos torne melhores e que juntos resultemos no poder transformativo na sociedade em que vivemos.Que as nossas percepções se acentuem e aprendamos a excluir tais parasitas e  mentores do atraso que querem manipular e nos manter escravos dos seus modelos servis e anacrônicos.

JATeixeira

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Da Contestação



A Filosofia da Contestação


Aqueles que a pretexto de apagar o fogo, sopra sobre este.Ao invés de extingui-lo,inflama-o.
Nós acreditamos que o grande problema da filosofia dos que se opõe a alguma coisa, que difere dos seus princípios,de alguma idéia boa ou má ,não importa muito,mas principalmente as boas,pois o mal sempre se camufla,se mascara de bem quando quer atingir os seus objetivos,então a essência dessa filosofia reside na divulgação da boa fé que os alimenta e dos bons propósitos que os nutre,pois enquanto o bem repete os ardis que o mal usa, na vã tentativa de advertir dos perigos desse, passa, ao contrário a difundi-lo ,ao invés de execrá-lo.Assim esses, embora bem intencionados, erram  em repetir o discurso que  quer repelir,pensando talvez,quem sabe dali extrair  das causas e efeitos o indício dos contrários ou como desmascará-los,pois talvez acreditem que dissecando o problema e expondo as suas vísceras iremos descobrir a causa e o meio de combatê-lo.Ledo engano,  não é o fato de sabermos de que se trata da escuridão e a reproduzirmos nos seus traumas e seqüelas que vamos exauri-la,antes a fortalecemos com o seu método.Nós cremos, que  no momento que repetimos o que condenamos,estamos dando voz a  idéia que queremos combater,passamos a ser um apoio desejável aos malefícios que condenamos e que nos afrontam.Acreditamos que devemos difundir unicamente a LUZ,as trevas, por si só, já tentam nos obscurecer,não é preciso que nós a ajudemos nos seu trabalho de contraposição dessa  LUZ que perseguimos e que  orienta a nossa caminhada.

É como se diz :quem fala do mal,mais mal atrai.Pois:-“ quem mal pensa ,mal diz,quem mal diz,mal faz e quem mal faz, mal fim espere.”
Tínhamos um político famoso, ou ainda anda por aí,que ao ser entrevistado ou questionado sobre determinado assunto ,ele respondia com algo completamente adverso,se o jornalista lhe indagava das cheias e caos das enchentes, ele dizia que as obra do malha viária estava escondo e trazendo dividendos ao país,quando o jornalista retomava a palavra e refazia a pergunta,ele saia sempre com alguma evasiva,ele sempre se fortalecia tergiversando sobre os fatos questionados e questionáveis.
Pode parecer óbvio que muitas das nossas idéias se fortaleçam e ganhem corpo exatamente quando refutamos,pois aprendemos,como numa jogo  quais os próximos movimentos,mas cremos que nem todos podem trilhar nas sombras sem serem corrompidos;antes preferimos pensar que uma minoria ascende ,mesmo em detrimento dos que tentam impedi-los e que a grande maioria é influenciável e seguirá de maneira inglória a falsa generosidade que o mal mascara e ilude nessas benesses.Não é experimentando alguma droga,nem especulando ou citando os mais diverso tipos de malefícios ,pela mesma razão ,que encontraremos os meios de combatê-la ou  por saber do mal que ela causa.Por que devemos nos expor ao perigo de ser corrompido,traumatizado crendo que ser incólume,ou difundir os efeitos,sabendo ser deletérios de algo que condenamos?Não podemos nos arriscar a experimentar algo simplesmente para testar ou nos testar.Não correr o risco de  usar ou discorrer sobre um infortúnio por  sentir inexpugnável.Antes é preciso ter a cautela e  prudência para se afastar do horror,para não permear memórias às insanidades ou desperdiçar tempo inutilmente.
Os gregos encenaram e discorreram sobre muitas tragédias, e antes de falar da perversão na tentativa de combatê-la, elas foram e serão ainda difundidas e imitadas pelos incautos e traiçoeiros:víboras que rastejam  e se alimenta da ingenuidade e da bondade dos tolos.
Não é exibindo o caminho para a mesa de jogatina que combatermos o vício do jogo,não é apontando para os ébrios  que nos desviamos dos bares.
A bíblia tem em muitas de suas páginas história permissivas e repudiáveis,quem sabe querendo alertar dos perigos,mas muitas vezes ao invés de cumprir esse papel em reprimir como um  mal exemplo,ele  é exacerbado pela obviedade da prática corrompida ,que se entendemos que condena,a outrem pode servir de estimulo e difusão,ou seja em Davi e Betsabá,ou na embriaguez de Jó.Qualquer ato  de boa fé em vez de alertar,pode servir de estímulo e escola,onde poderia ser melhor a omissão do que  o proselitismo do mal exemplo seguido.A insanidade da metodologia cruel e doentia do tribunal do santo oficio,ainda hoje é copiada como uma doutrina na prática da tortura.

É preciso fugir sempre,se distanciar do “EGO” coletivo.Pois esse  é amorfo ,ele não tem “alma” nenhuma,ele é e não é ele mesmo,a turba é uma corrente de tendências sem nexo,sem forma, nem direção, é um senso verdadeiramente desconexo e paradoxal que causa, o que causa, simplesmente por causar,cujo principal propósito é não ter propósito algum,cuja a direção é não ter inicio nem fim,é semear o caos ,que aqui está simplesmente pra confundir.É preciso que sejamos vistos e que assumamos a nossa posição na vida como um indivíduo e não como parte de uma turba,mesmo que se afine e se identifique com alguém,ou com alguma idéia ali  presente,precisamos manter a nossa singularidade,pois antes da existência  do grupo existimos nós como individualidades,e é essa que comanda as nossas escolhas,é ela que nos confere a singularidade que somos.Quando passamos a nos alimentar ou ser retroalimentado de uma alma grupal perdendo essa singularidade,nos descaracterizamos como indivíduos nos alienamos e perdemos essa característica que nos torna únicos.

A beleza de tudo se resume exatamente em pensar diferente,pois somos diferente e nessas diferenças que se alinham na mesma direção se estabelece a essência e base da vida,e parte do propósito da existência,e a esses nos associamos na construção de um projeto  maior.Na sociedade que estamos inseridos,nos costumes,mas sem jamais abdicar ,nem que por alguns momentos de sermos nós mesmos.
Nós temos a nossa luz própria que é a nossa identidade e ela se revela de muitas formas,mesmo que seja por vezes nem sempre muito apreciáveis,mas  representa a nós mesmo,a nossa essência e não podemos abdicar de nós mesmo ,pois se assim o fizermos cairemos num vazio insondável e talvez do qual não poderemos jamais sair,se abrirmos mão da nossa caminhada desses passos, muitas vezes, desajeitados nos perderemos ou não poderemos voltar jamais ao caminho escolhido por nós mesmo.Muitos estão perdidos e alienados,não unicamente de forma política, estes estão idiotizados por conta de se esquecerem de quem são,de terem esquecidos de si mesmos, da sua individualidade,que como um adolescente que ainda não tem uma personalidade formada e assimila um modelo que elege, até se completar sua maturação e se tornar no que escolheu,e ser o que o resultou de toda a maturação do seu processo formativo.
Muitas vezes as deformações estão nos entulhos psiquiátricos, perturbações nem sempre  remediáveis  e que mantidas presas ao ciclo interminável e dependente de medicamentos e de analises que não revela nada,se não a própria extroversão do analista, que enxerga também de forma deformada ou sob uma perspectiva derivada de uma formação acadêmica ,modelo que também busca informações fora de uma realidade que não compreende e que não vê as entrelinha da própria perda da individualidade,dissociada do momento ou na escolha de uma realidade alternativa.

Qualquer discurso que façamos ou nos debruçamos sobre as coisas inúteis,tentando entendê-las ou dali extrair algum proveito,como a rosa que extrai do esterco o que lhe é útil,achamos um desperdício,pois assim estaríamos fazendo uma  mera apologia ao descarte final do esterco ou o que antecede a ele: a notória flatulência, que só é percebida quando se manifesta,Ou poderíamos nos indagar:oque resta do esterco,de cujo que já se extraiu a utilidade?Massa:pouco ou quase nada.Então do esterco em si mesmo,resta muitos componentes que podem contribuir para a produção das flores,agrícola,etc.Mas do descarte ,só aquela massa informe e sem mais nenhuma aproveitamento que se revele.Portanto falar do caos,pode gerar um caos ainda maior;o caos pode, no final gerar uma nova ordem ou o cosmos,mas simplesmente discorrer sobre ele,não leva a nada.Falar sobre a flatulência,que é o produto da fermentação do esterco, não resulta em nada a não ser poluir e causar repulsa e odor ruim,e isso não é pensamento orewliano do duplo pensamento que confunde  e sim a constatação do óbvio.Paramos a muito tempo de acreditar, ler ou tentar analisar e procurar algum vestígio de sanidade ou quem sabe até mesmo utilidade nesse tipo de paradoxo televisivo ou livresco.Desistimos,pois somos levados a crer que não comentando a coisa,ela por si só se extingue,pelo menos para nós mesmos,é como dizem: aqueles que cospem pra cima,acabam cuspindo no próprio rosto.Acho que é como se deveria proceder,pois se muitas vezes se diz que não vale uma lágrima,também acreditamos que não merece uma gota a mais de tinta,ou até que essa gota seria um desperdício.Ou ainda estaríamos preste a escrever uma ode a inutilidade. E se fossemos escrever uma elegia  as coisas inúteis ou que desprezamos, já estaríamos escolhendo e lhes conferindo um valor que não merecem.
O esterco pode até ser bem aproveitado,mas creio que não vale a  pena tentar extrair alguma coisa da flatulência.
O grande paradoxo está em que quando se compartilha qualquer tipo de pensamento ou ação que contrairia os nossos princípios, é que passamos a nos associar a idéia que tentamos combater,e ao invés disso estamos nos associando a sua difusão e não ao seu combate.

Torna-se imperioso não divulgar aquilo que não gostamos .O único modo de combater a escuridão a trazendo mais LUZ e não falando mal das trevas ou querer demonstrar como é ruim no escuro e suprimir a única luz que resta.

JATeixeira

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Dernière Dance








Dernière danse

Oh ma douce souffrance
Pourquoi s'acharner tu recommence
Je ne suis qu'un être sans importance
Sans lui je suis un peu paro
Je déambule seule dans le métro
Une dernière danse
Pour oublier ma peine immense
Je veux m'enfuir que tout recommence
Oh ma douce souffrance
Je remue le ciel le jour, la nuit
Je danse avec le vent la pluie
Un peu d'amour un brin de miel
Et je danse, danse, danse, danse, danse, danse, danse
Et dans le bruit, je cours et j'ai peur
Est-ce mon tour?
Vient la douleur.
Dans tout Paris, je m'abandonne
Et je m'envole, vole, vole, vole, vole, vole
Que d'espérance
Sur ce chemin en ton absence
J'ai beau trimer, sans toi ma vie n'est qu'un décor qui brille,
Vide de sens
Je remue le ciel le jour, la nuit
Je danse avec le vent la pluie
Un peu

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Os Rótulos:paradoxo da civilização





Aos rótulos se atribuem a organização,as diferenças e a civilização.Afinal como serão os outros reinos(?)protistas e fungos se conhecem ,se culpam,se rotulam?E os demais, se auto classificam?E como eles nos classificam?
Quanto a essas unidades de arranjos de carbono,na verdade,  muitos não estão completamente alienados como parecem nos fazer crer.O que temos observado é que quando o assunto lhes diz respeito,atinge seus interesses e escolhas,  eles passam a ouvir,entender  e fazer coro com os demais.
Tem um radioamador com quem compartilho alguns emails e ele,tempos atrás, me pediu que não enviasse matéria de teor político,pois tal assunto não lhe interessava.Tempos depois, ele mesmo está empenhado mandando e combatendo o que ele parecia distante,e por que?
Ora,o porquê de tudo isso está no fato de que ele atualmente se sente  sendo atingindo, diretamente, por tais movimentações políticas, antes não,nada fazia sentido ou lhe dizia respeito,ele queria distância pois nada daqui lhe importava,parecia inalcançável .Agora não,agora ele sente que foi prejudicado e que está sendo atingido e passa a reverberar o eco de todas as vozes, que antes não o alcançava.Igual a poesia do Pastor Niemöeler

                      Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
                      Como não sou judeu, não me incomodei.
                      No dia seguinte, vieram e levaram
                      meu outro vizinho que era comunista.
                      Como não sou comunista, não me incomodei.
                      No terceiro dia vieram
                      e levaram meu vizinho católico.
                      Como não sou católico, não me incomodei.
                      No quarto dia, vieram e me levaram;
                      já não havia mais ninguém para reclamar...
                                                               Martin Niemöller - 1933
Muitos só vêem e sentem a ameaça do mar, quando esse traga a sua casa,antes ele apenas se deslumbrava com as ondas e o seu marulhar poético ou uma " promenade" ao entardecer, assobiando La Mer...Agora ele sente que aperta no próprio calcanhar, essas sandálias que calça e a dor faz com que grite,pois antes todo o corpo era inatingível e somente vulnerável era no calcanhar e como Aquiles,as sandálias passaram-no a incomodar e machucar no único lugar que podiam feri-lo.


Infelizmente, muitos,a grande maioria, só se darão conta que  liberdade não é uma quimera,
quando forem tolhidos na sua;quando não puderem mais se deslocar livremente,na liberdade de ir e vir,ou quando os  seus  filhos tiverem sido presos.Outros quando faltarem  leite ou gêneros alimentício,ou não tiverem o que comer ou faltarem remédio,eletricidade,água,etc,etc.Cada um tem o seu próprio ponto de vulnerabilidade,o seu calcanhar de Aquiles e  irá reagir,em determinado ponto e quem sabe podendo até parecer tarde, mas  nenhum sistema consegue se manter de pé por muito tempo afrontando a todos. E os que foram usados,mais cedo ou mais tarde saem do estado de torpor em que se encontram.Alguns têm a percepção mais acurada e se acordam antes, outro precisam ser acordados.Vemos um grande dilema divisionista no rótulo.Os romanos sempre diziam que era preciso dividir para governar.Os rótulos nada mais são do que isso.Não existe ser de esquerda , de direita ou de centro.Todos somos o que somos, primeiramente nas nossa individualidade,onde  temos as nossas posições pessoais e nos comportamos de acordo com elas.Depois,na família, precisamos nos adequar para não entrar em litígio com os demais membros,respeitar o espaço  e gosto do outro,Em seguida,somos parte de uma vizinhança,de um bairro, escola , sociedade, Estado,País.
Os rótulos dividem desde a mais tenra idade, onde um é mais alto do que o outro,ou mais claro ou mais escuro,ou mais forte.Se é homem é porque é homem,se é mulher  não pode isso ou aquilo,mas pode isso ou aquilo unicamente por ser mulher.Na verdade somo iguais,como diz a lei?Mas por que uns são menos iguais do que outros?Ou tem mais ou menos direitos?

Só se corrompe ,só se alicia o que não tem segurança de si mesmo.Nem o PT ou qualquer outro partido consegue aliciar ou corromper a qualquer um que tenha conhecimentos fundamentados, não nas estatísticas forjadas e medíocres, usadas tanto  por um como  pelo outro ou ainda mais grave pelo menestrel que os maneja... pois ambos são meras marionetes. O único meio de sair desse imbroglio,mesmo que a longo prazo,recai sobre as escolhas, e são essas  escolhas que definem e destinam todos nos caminhos ou descaminhos,é a democratização da informação,do conhecimento.Mas,hoje ganha quem vocifera mais e usam como referência um dinossauro como Paulo Freire,caricatura de educador, anacrônico e servil do modelo vermelho.Em frases estúpidas .como:"escola lugar onde faz amigos."Levando a crer que antes da escola não existiam amigos,falácia senil e perigosa repetidas pelo papagaios que não aprenderam a pensar.Escola é onde se adquire conhecimento,amigos podemos fazer no trabalho,nos grupos,na vida e até na escola.
 E a escola deve ser o esteio que nos ensine a pensar,pois se soubermos pensar dificilmente seremos manipulados,mercados ,direcionados.

Nós não somos direita ou esquerda,nem centro.Nós somos nós mesmos,temos  pontos convergente e divergentes em relação a tudo,seja  na igreja ou em um time de futebol ou no boteco da esquina que nos aproxima e nos une e nem por  isso somos dogmáticos e seguidores de ideologias verdes ,vermelhas ou dos defensores do islamismo.Todos têm a razão em algum ponto, assim bem como também acumulam os seus erros.O pior deles é querer unificar o mundo baseado no seu ponto de vista.Não saímos de linha de montagem,e até em uma linha de montagem o espaço-tempo é diferente de um para outro.Todos somos indivíduos apenas semelhantes e nada mais.Quanto a : era fulano ou sicrano, é um rótulo meramente divisionista e rancoroso que ambos usam.E discorre sobre uma anomalia caricata como essa ,cujo nome me recuso a usar para não cair nesse vício pernicioso do rótulo, que torna ainda mais evidente a anomalia da ameba solitária que quer povoar o mundo ,e é essa comparação odiosa e estéril   que compromete a pobre ameba, que não tem nada com a história e passa a ser parte de um mero casuísmo de exemplo que a infelicita por ser comparada a algo ou alguém que está aquém das suas hábeis capacidade de perpetuação.Até parece  uma ode homérico a mandioca ou uma réquiem ao moribundo que nos causou tantos malefícios ,assim como os seus pares e  também os ímpares desse estranho  manicômio  que nos mantém prisioneiros e pagadores de impostos.
JATeixeira

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Vereador

A insuficiêcia dos proventos de Vereador o obriga a ser corrupto

A difícil vida de Vereador

Om Suryaya Namah




Om Suryaya Namah
Mantra usado  para a ativar o centro das  energias adormecidas no nosso interior É preciso haver uma concentração na repetição do  mantra , para despertar esses centros adormecidos.Se afirma que essa prática ,mesmo que por alguns minutos, em uma meditação ou na introspecção solitária trará um efeito positivo no despertar do potencial adormecido,que todos temos
A filosofia dessa prática milenar afirma  que tal exercício de ativação não  é o modismo televisivo ou hollywoodiano, nem prática com objetivo fútil ou leviano,antes procura estabelecer uma conexão das forças interiores com as forças do universo, no amor supremo e sublime do Criador,abrindo-se  às vibrações que despertam
Esse exercício visa absorver e irradiar a LUZ  para todos os seres ,trazendo a harmonia e o equilíbrio pleno de pequenos sóis despertos e irradiantes e amor ,alegria em um estado de serenidade plena

Todos nós somos elos de bem-aventurança, despertados da letargia profundo pela recitação desse mantra Om Suryaya Namaha

Todos nós temos um sol interior que pode ser despertado, é preciso ter consciência dessa possibilidade evocar e não reter,irradiar a luz que desperta
esse despertar,  trará  a  seu próprio mundo e ao mundo a sua volta toda a plenitude da LUZ num exercício pleno de possibilidades e espiritualização

Ao ser despertado e estabelecer conexão  consciente com essa LUZ,passamos a viver em  estado de abundância interna.
Em sânscrito  Surya  significa  Sol.
SAT-SURYA! (Ser-Sol!)
OM SAT-SURYA*" é o  fogo do discernimento que elimina todos às incongruências e mágoas do ser."

E dentro desse contexto, SURYA passa a ter o significado de um mantra poderoso na irradiação  de energia e LUZ ,além do que a prática  desperta os centros de energia interior proporcionando uma espiritualização  e bem–estar  profundos. Tornando-se ,dessa forma,um desperto, e assim um portador da LUZ ou do Sol Divino, dissolvendo com sua luz as densas camadas de energia de MAYA o véu  das ilusões e das desventura do espírito humano.

JATeixeira
O conhecimento ,quando compartilhado não cessa o crescimento

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Lipizzaner



Lipizza é a cidade situado na fronteira da Ittália com a Eslovênia,próxima a Trieste de onde provém o nome dessa famosa  raça equina.As suas origens nos remetem a  1560, quando na Austria foram usados os  cavalos Kladrubers per serem usados nas deligências.

Do cruzamento do  Kladrubers com cavalos de linhagem puro sangue árabe deu origem a raça Lipizzaner
Em 1580, o terceiro filho do imperador Fernando I da Áustria, o arquiduque da Estíria Carlos II de Habsburgo tornou-se o promotor do Lipizzaner fundando um haras em Lipizza,e trouxe um grupo de éguas italianas do Polesine, de Aquileia e de Verona que cruzou com garanhões andaluzes importados de Espanha. Dessa formação originou-se  o Lipizzaner que  mais tarde se tornou muito famoso por ser o representante da famosa Escola de Equitação de Viena, fundada por Charles VI em 1729 e chamado de "espanhola"  para homenagear o componente andaluz presente na raça. Na verdade, desde 1717 os andaluzes já estavam mais sendo usado na formação do Lipzzaer  que foram substituídos pelas raças napolitanas  Kladruber, Frederiksborg e  depois  acrescentou-se o cavalo árabe na formação da raça

Carateristicas
Altura nunca superior a 1.60 cm, este cavalo apresenta proporções harmoniosas: a testa  alongada,olhos grandes, distanciados e expressivos, o pescoço,a espádua e o dorso estão caracterizados por potente massa muscular, enquanto a garupa é ampla e o trem posterior é  musculoso e potente.Coloração cinza,baio ou escuro Os potro nascem escuro e gradualmente vção se tornando cinza claro,quase branco.
Os cavalos Lipizzaner são excelentes cavalo de sela ou para serem usados atrelados, dada a sua impressionante estrutura imponente  e de comportamento natural e elegante, tanto no passo como no trote,o que evoca a movimentação típica do cavalo andaluz. Tem temperamento fogoso, no entanto, tem uma característica especial de ser  obediente, disposta, dócil e muito sociável, por isso  é um cavalo fácil de ser amestrado.

 A sua perspicácia e compreensão o torna notável no uso frequente das  exposições acrobáticas em exercício de difíceis execuções .

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Filme A Partida





Nos  nossos dias, a morte e o”Ritual da partida” foi substituído por um “cerimonial da partida”. Pois enquanto  ritual engloba  o fundo e a forma,os princípios e  passagem ,O CERIMONIAL não é mais do que um protocolo social, que visa exteriorizar para sociedade a “finalização” daquele extinto.Contrariando,muitas vezes suas religiões e crenças que atribuem uma vida após a morte,que essa seria uma mera “passagem”.E nas despedidas geralmente existe um misto de alegria e lágrimas,pois sempre resta a esperança do reencontro.

Os "CERIMONIAIS" são protocolos a cargo de casas mortuárias e muitas vezes de pessoas de pouco trato, simplesmente  “jogam”em um caixão um corpo, que é destinado a se decompor,não pesando sobre esses nenhum sentimento de perda ou  afetuosidade, seja familiar ou como um ser humano,da sua própria espécie que “parte”...Até mesmo  no Ritual de nascimento,embora também já não tenha os encantos e as expectativas que antes existiam,desde a surpresa de que sexo  esse teria e os contentamentos e festejos se estendiam...Hoje, o ultra-som já determina isso e até mesmo suprime a surpresa e  em resumo,também está convertido em um cerimonial...
Não deixem de assistir a esse filme e procurem extrair além das entrelinha do sentido oculto dos ritos mortuários.
 Morrer é morrer?? ?


O filme A Partida, de Yojiro Takita, (Oscar 2009).trata desse limite estreito e incompreendido entre a vida e a morte.


 O filme conta a história de um jovem violoncelista que após a dissolução da orquestra que participava,retorna de Tóquio para a sua cidade natal, no interior do Japão. Lá,em sua cidade de origem e sem muitas  perspectivas de empregos,ele atende a uma oferta de emprego num anúncio de jornal,que dizia:Ajudando a Partir, e  aceita trabalhar no que pensava ser uma agência de viagem, mas se trata de uma agência funerária e ele irá ser o  Noukan –profissional que procede  o ritual de acondicionamento do corpo .
O ritual estabelece uma estreita ligação de aproximação entre os que partem e os que ficam,mas mostra também o desprezo e preconceito que o NOUKAN sofre nessa atividade.


 O   seu chefe,diante da sua surpresa com o emprego explica-lhe que “ajudando a partir” na verdade foi um erro de grafia,deveria ter sido grafado como “ajudando os que partiram”   e que a  sua agencia era especializada nesse ritual de acondicionar os corpos dos mortos,antes da cremação. ou enterro. Noukan, significa acondicionar no caixão. Mesmo  surpreso com a atividade ele a aceita e passa a descobrir e conhecer os detalhes e  dificuldades que envolve a profissão.Ele conhece pessoas da cidade de Yamagata,como a senhora  da Casa de Banhos públicos, e o seu filho. A história exibe a sua estreita relação com a música, quando ele volta a tocar o seu violoncelo de criança, e podemos perceber a mágoa e ressentimentos guardados do seu pai,pois quando lhe ocorre as lembranças dele  o seu rosto aparece desfocado ,como se recusasse a aceitar a presença dele na sua vida,pela história da infidelidade e abandono por esse.
O filho da senhora da casa de banhos, sente vergonha dessa profissão e não permite que a sua mulher e a filha se aproximem dele,unicamente pelo fato der ser um Noukan,era como se fosse um “leproso” e chega até lhe dizer para procurar outro tipo de emprego.
Ele próprio se envergonha do que faz  e esconde da mulher o seu tipo de trabalho, até que ela descobre um vídeo sobre a sua atividade,fica enojada com as cenas  e também pede que troque de emprego.Passando a rejeitá-lo com nojo e desprezo e recusando-se a ser tocada por ele.Com  a sua recusa em trocar de emprego, ela o abandona.
Ele até tenta pedir demissão do emprego,mas o seu chefe lhe conta como entrou nessa profissão.A partir daí ele começa a desempenhar sozinho a  função de Noukan e cada vez se esmera mais  no que faz .
A sua mulher descobre que está grávida e volta  para aceitar e compreender o que é ser um Noukan,coisa que irá perceber mais profundamente quando falece a senhora da casa de banhos  e ele é encarregado de proceder  o acondicionamento de seu corpo, e  ela o  acompanha nesse procedimento onde vê todo o ritual e a forma que se dispensa ao ato.O próprio filho da Senhora da casa de banhos que antes o repudiava,passa a respeitar e ver a importância do seu trabalho e de como que ele é feito . Nessa cena também temos um frequentador assíduo da casa de banhos que é o responsável pelo forno que processa a cremação

O casal se reconcilia e ele lhe conta das suas lembranças de infância ao lhe dar uma “pedra” para ela guarde e que represente os sentimentos que os une,nela depositada.Ele explica que os antigos,antes da invenção da escrita,procuravam usar uma pedra que pudesse ser a depositária fiel de todos os seus sentimentos e lembranças e davam para os que amavam.Aqueles que recebiam esse símbolo podiam sentir toda a expressão do  seu amor  e desvelo. 

A sua mulher recebe uma carta com a notícia da morte de seu pai,inicialmente ele reluta em ir vê-lo,mas acaba convencido e vai até a outra cidade para realizar o Noukan  do seu pai para a partida e quando ele procedia ao acondicionamento,descobre, não mão do próprio pai, a pedra que eles haviam trocado quando criança.O pai lhe deu uma que ele guardou e ele ,em troca deu uma outra ao pai que a conservava na mão fechada.Nesse momento ele relembra o ato em que trocaram as pedras,na sua infância, e o  rosto pai se complementa em suas lembranças.


A simbologia presente nesse filme supera muitas expectativas,tornando-se necessário vê-lo além das imagens do filme em si mesmo e procurar mergulhar nas suas próprias lembranças familiares para extrair a ligação perene que existe entre vida e morte,duas faces da mesma moeda,onde cada passo,cada detalhe desse ritual demonstra o carinho e respeito por aquele que apenas se prepara para um novo nascimento,pois não é o fim que se exibe,mas se comemora com gratidão a presença e a representatividade desse que parte e as lacunas que deixam naqueles que ficam,onde de forma natural aceitam um fato incontornável  que muitos se distanciam por medo ,aqui se celebra com alegria o início de uma nova jornada,de um novo nascimento.
JATeixeira