quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Beatles:O sonho que não acabou-Come Sing Alone



Uma companhia telefônica propôs um encontro em Trafalgar Square,via contato telefônico celular:COME SING ALONG;
Trafalgar Square é uma praça no centro de Londres que celebra a Batalha de Trafalgar (1805), nas Guerras Napoleónicas.

O convite se espalhou como fogo na relva seca e o resultado foi um público apaixonado pelo Beatles:

Jovens,velhos ,homens, mulheres,crianças aos milhares em torno do amor e da canção.Alguns com um microfone na mão e a letra (karaokê)em um grande telão


Todos cantam e encantam com o repertório da magia musical de Liverpool :the beatles.
Vejam



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os Gansos "di neue Heimat"

Ouvimos uma história ontem, que não poderíamos deixar de compartilhar com aqueles poucos que nos lêem ou até pra nós mesmos,numa forma de visualizar enquanto escrevemos, as cenas de tal episódio curioso e pitoresco que ,certamente,ocorrem algures e alhures nesse imenso universo povoado de mentes “férteis , brilhantes e disparatadas”.
Temos com vizinhos da Tracedonia,localizada a oeste “anderland”:chamada pela população antiga “die neue Heimat”,mas convertida em dialeto tupiniquim,para "o que não envelhece:” :Benedito Novo.Ali, die neue kolonist entre muitos costumes trazidos da “alt Heimat” trouxeram a produção de ganso.Ave barulhenta e agressiva, principalmente durante o “choco” e a fase de guarda e proteção aos filhotes.Há quem o julgue mais útil do que um cão, pois estão sempre atentos e sempre tem um de guarda,enquanto os outros dormem ou “pastam”.Na fase de crescimento os gansinhos comem tanto capim como uma vaca,observando-se as devidas proporções de cada animal.É uma carne muito saborosa e apreciada,notadamente pelo consumo de pastagem verde.As suas penas,(peito) são usadas para fazer travesseiros e diversos outros tipos de arranjos:como adorno para cabelo(Blume aus Gänse und Straussenfedern). Antigamente usavam as suas penas caudais para fazer Die Gänsekiel :“Pena-de-Escrever”.Existem também expressões curiosas como dizer:”Estúpido como um Ganso” “dumme gans”,pois é um animal que comete alguns atos de pura bravata ao enfrentar outros animais contra os quais não têm a menor chance.
Pois bem,lá na neue Heimat muitos colonos tem criação de ganso e eles,os gansos naturalmente, não sabem de quem é essa ou aquela propriedade e acabam invadindo roças de milhos verde,recém-brotado e devastam-na... Ein großvater (Opa) tinha “ein schuppen” repleto de milho e o seu vizinho tinha uma grande quantidade de gansos .Até que poderiam fazer uma parceria e os dois sairiam lucrando.Mas os ganso começaram a entrar no schuppen do Opa e a comer o milho e a oma sempre reclamando dos gansos do herr Siedler que comiam todo o milho.O opa tinha que dar um jeito, fazer alguma coisa.Então,o Opa disse:-“eu fái potar feneno" de rato, se eles comem e não sou o culpado.”O opa colocou o veneno de rato em todo o paiol,até porque também precisava manter as ratazanas longe do seu shuppen.
Dias depois a oma entrou correndo:-“Opa,opa matamos todos os ganso do herr Siedler,e agora que tu fái vazer,mann ?” Ora,frau eu vai xogar tudo na grota,abber primeiro fou tirar as penas pra fazer um neue Gans Federkissen (travesseiro) O opa retirou as penas, colocou os gansos em cima de “Schubkarre” e jogou numa baixada próxima. Voltou pra casa ,pois era hora do Frühstück.Comendo o seu pão com schmierwurst, ele olha pra fora e surpreso vê que os gansos estão voltando um a um ,indo pra casa,todos depenados. É,diz o Opa :-“eu acho que eles não tava bem mortos. Eu “acha” que eles andaram bebendo do meu schnapps e não tavam mortos,era só bêbados!” O Opa escondia da Oma um grande garrafão de pinga ,que não se sabe como os gansos viraram e beberam toda a pinga. JATeixeira

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Mnemosine a Chave da Memória

Mnemosine é a deusa do panteão grega para memória,daí deriva o processo mnemônico que muitos de nós utilizou ou utiliza para estudar ou relembrar nomes,lugares,coisas.É um processo associativo onde juntamos algumas palavras ou fatos comumente relacionáveis ao nosso dia à dia, para não os esquecer . Nós procuramos sempre tratar as pessoas pelos os seus nomes,tornando o relacionamento assim mais próximo,amistoso e como regra para não esquecer ,muitas vezes,nomes de difícil memorização, recorremos a Mnemosine ou seja usamos o processo associativo para tanto, relacionando o nome a fatos notórios,famosos,etc. Uma ocasião,atendíamos a uma adolescente, que a cada vez que ela vinha, tínhamos que perguntar-lhe o nome e isso nos encomodava,deixava envergonhado,pois acreditamos que é uma premissa básica num relacionamento profissional-paciente,professor aluno,mecânico-cliente,etc,etc. sabermos o nome um do outro.Um simples cumprimento de Bom Dia de forma individualizada,chamando pelo nome,revela-se em uma diferença sutil. Isto apara muitas arestas, que às vezes existem nos relacionamentos frios do anonimato.Procuramos manter um relacionamento com cumplicidade, onde ambos se beneficiam do contato.Na escola ,mantendo-se as devidas proporções de respeito e disciplina, isso aproxima o professor do aluno,gerando uma amizade que pode ser produtiva e transcende o tempo de aprendizado,perdurando para toda a vida.No relacionamento profissional-cliente,não é diferente.Preferimos aquela oficina do bairro,onde o mecânico permite que vejamos o seu trabalho e não se aborrece,mesmo quando fazemos perguntas impertinentes.Tem muitos profissionais que não saem dos seus pedestais.Parecendo que se eles tiverem um pouco mais proximidade com os seus clientes,perde,por osmose,todos os seus conhecimentos.São pavões que exibem a pontetosidade da cauda, porque os pés são disformes.Acreditamos,que exatamente no oposto,pois se diluímos ao máximo o conhecimento,ninguém pode se queixar que deixou de fazer alguma coisa ou não observou alguma regra porque não sabia.
Mas,voltando a adolescente que deu origem a este post, nome dela é Martina. Àquele dia,em uma das muitas vezes que a atendemos nos esquecemos do seu nome e então procuramos associá-lo a tenista tcheca Martina Navrátilová .Pronto,resolvemos o problema.Nunca mais esquecemos nem dela ,nem do seu nome,ou do nome do seu pai, Martin, ou da sua irmã, Marli.Temos numerosos exemplos a cerca disso,por caminhos diferente mas igualmente auxiliado por tal procedimento. Dias atrás entrou um marido de uma paciente minha para acertar uma pendência e o tratamos pelo nome:- Bom dia Sr.Stolf! Um pouco surpreso ou embaraçado, ele nos perguntou :-Você me conhece??? Claro,respondi.Já te atendemos algumas vezes,não lembras?.Não,não!Nunca nos vimos essa é a primeira vez que venho aqui e é para pagar a conta da minha mulher.Sim, nós sabemos que vieste para pagar conta dela, mas igualmente nós te conhecemos e já te atendemos, por diversas vezes:-“O seu nome é D**** Stolf, não é???” Sim,esse é o meu nome, mas nunca nos vimos antes,como você sabe até o meu primeiro nome???-Olhe,tu trabalhavas antes na Cebex,não era? –Claro.Disse-nos ele.Vamos te refrescar um pouco mais a memória.Àquela época em que trabalhaste na Cebex, engoliste uma parte da tua Prótese e nos procuraste queremos que resolvêssemos o problema,lembras? Ah! sim,sim.Agora começo a me lembrar.Isso faz muitos anos.Pois é,vês que temos boa memória.
Mas,de fato e de direito a deusa Mnemosine fez com nós associássemos o fato do acidente de deglutição da prótese, com o direito a essa lembrança armazenada e envolta nessa curiosidade. Temos diversas lembranças associadas a esse processo mnemônico. A mãe de uma paciente minha chama-se Vilse, e ela é uma “doceira-de-mão-cheia” e muitas vezes precisávamos encomendar alguma coisa e sempre esquecíamos o seu nome ,resolvemos o problema associando a uma interjeição bem conhecida :Vilse Maria !(Virgem Maria) Nas muitas vezes que ligamos pra ela, sempre usamos dizer:Vilse Maria ! Nós fomos um dia na casa dela fazer uma encomenda e imaginamos o dia em que seu pai foi registrá-la.O nome dela era para ser Ilse,nome por demais comum ,em nossa região.Mas ele havia esquecido no balcão da “bottega” entre um schnapps e outro e quando chegou no cartório, o notário lhe perguntou :- Como é o nome da menina. Bah,me esqueci.É um nome tão comum.nisso a secretária disse:- Que pai desnaturado,Virgem Maria.! Então ele respondeu.Me lembrei,é esse aí: Vilse Maria! E ficou! JATeixeira

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Nenhum homem é uma ilha...

A vida dos que se foram habita, para sempre, as memórias dos que ficaram.
“A obra que um homem faz,de fato, ultrapassa sua vida e não é possível acrescentar ou subtrair ao que foi feito. E mesmo que o mundo preste pouco atenção ou recorde por muito tempo aquilo que ele foi, dizemos, que jamais poderá esquecer aquilo que ele fez.” “Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; como se um grão de areia fora levado pelo mar, a terra ficaria menor, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem nos diminui, porque somos parte da humanidade; e por isso, nunca procures saber por quem os sinos dobram, eles dobram pelo os que ficam. Jonh Donne
Em um sentido mais estreito, mais profundo diante da fatalidade, nos damos conta e, focalizando na nossa própria finitude , vemos o que representa a dor da perda, pois sentimos que se rompem liames imponderáveis que escapam...Nos damos conta, assim, que parte da nossa vida também flui...e assistimos impotentes a tudo isso.E percebemos que nenhum de nós poderia existir sozinho, e quando ocorre essa perda, parte de nós se precipita nesse vazio insondável da alma,ficando prisioneiros das memórias que nos restam... Onde se constata que a vida dos que se foram, habita para sempre  às memórias dos que ficaram. De alguma forma,como uma rede, todos estamos interligados, e a perda de um ser humano representa também a nossa própria perda, quando parte dessa trama ,dessas memórias se extingue,se apaga uma a uma e como cinzas são dispersas, nos ventos do esquecimento.Nos perdemos...pois parte de nós também evola junto nessa fumaça ...e começa a nos faltar aquelas conversas compartilhadas,aquela amizade fortalecida ao longo da nossa jornada.É como se alguma pedra da fortaleza tivesse sido retirada e a falta de cada pedra nesse alicerce da vida, faz ruir aos poucos , toda a nossa fortaleza.
Portanto ,o que restará dessa vida que se extinguiu? O que se sobrepõe à ferrugem do tempo?Nós procuramos reter em vão,como areia que nos escapa por entre os dedos,a essência que nos unia e que ,de certa forma,faz parte da nossa própria essência.O que sobrevive,em nós, é invisível aos olhos. Nesse mesmo sentido, a morte de uma pessoa é a nossa própria morte, ou seja, cada vez que os sinos dobram anunciando uma morte, a humanidade perde algo precioso: uma vida, e com ela toda uma história, a trajetória de uma vida que cresceu,lutou,amou e por fim se despede... O som do sino é um anúncio do fim dos nossos trabalhos ,da nossa mortalidade, da nossa própria finitude.É aceitação tácita do inevitável. Por mais que busquemos,não existem palavras que possam externar ou aliviar a profundidade da dor, dessa perda, que nos atemoriza e nos abate,quando nos atinge.Toda perda é irreparável mas,mesmo incapazes , impotentes diante desse mistério e rupturas que nos atinge,de modo igual, desde os primórdios da vida, sentimo-nos incapazes de encontrar palavras de consolo para exprimir o que nos afeta e nos deixa debilitados e vulneráveis, e é com um pesar e dor que expressamos a nossa tristeza ,onde somente as lágrimas podem exteriorizar esse sentimento de repúdio e impotência diante da morte.
E há quem diga haver “uma sacralidade nessa lágrimas que frias e silenciosas rolam pela face. Elas ao invés de representar a marca da fraqueza, se revelam em poder, são mensageiras de sofrimento esmagador e de amor indizível.” As sentidas condolências expressadas diante de uma perda representa um vazio para todos familiares,amigos desse que se foi e mesmo ausente fisicamente, continuará espiritualmente presente à todos aqueles com quem manteve contato e mais presente estará, quando o contato mais estreito for. Tudo o que resta no final é poder sentir que a Paz eterna,excede todo o entendimento e compreensão humanas,restando-nos a grata espera em crê nas palavras que ultrapassa toda a lógica material quando ouvimos:em Mt 28.20 - “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Portanto a paz que está em cima,está em baixo.É preciso sentir a força da fé que renova e conforta,na esperança e na prática do amor que torna uno NELE.
Assim seja.
JATeixeira

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Abissi abyssum invocat

Deputada Nice Lobão. Mulher do senador e ministro Edson Lobão e mãe do Senador Lobão Filho.
Gozou de 82 licenças médicas, só no ano de 2011.Dos 101 dias de trabalho, na câmara, ela compareceu unicamente a 19. Mesmo licenciada e afastada,continua recebendo seus vencimentos em média de R$100.000,00 eu disse CEM MIL REAIS ao mês e MAIS R$ 470.000,00 em verbas diversas. Uma bolada de 1.670.000,00 para quem trabalhou apenas 19 dias, em 2011. Ou o equivalente a R$ 88.000,00 por dia trabalhado. A família Lobão está fazendo o pé de meia, pé de calças, pé de vestidos finos, pé de jóias, etc. às custas de eleitores. Fonte: http://o-mascate.blogspot.com.br/2012/03/nice-lobao-e-o-pote-de-ouro-de-uma.html E a imoralidade continuam impune, em um pais que se esconde atrás do riso fácil,do humor instituido, dos BBB,das jogatinas,dos jogos de futebol,do carnaval a custa do sacrifício do futuro dos nossos filhos e de toda uma geração.
Diante de notícias assim, passamos a nos sentir insignificantes,impotentes e revoltados por ver que a boa conduta como todo e qualquer mérito,ao invés de premiar,nos castiga, nos sufoca e abandona ...Mesmo que saibamos que ao longo da história nenhuma tirania jamais se sustentou por mais de um século, vemos que é uma geração inteira desperdiçada ,sufocada.Até quando a indolência e pragmatismo nos permitirá suporta tal fardo ?Mas gota após gota, até a pedra rompe e o recipiente transborda.Qualquer dia desses os Robespierre dentro de cada um de nós irão se acordar da sua latência e que se acautelem tais aves de rapinas e agoureiras que pousaram na nossa sorte,projetando mazelas e sombras, transformado toda a esperança em desespero e lágrimas de uma geração que se perde pelo ralo diário da alienação e do descaso JAT --