quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Traumzeit

Um grande pêssego amarelo estava ali ao alcance da mão e por alguns segundos, dentro desse Traumzeit, me ausentei da realidade que nos aprisiona e num mergulho profundo nos vimos reunidos aos nossos antigos amigos de escola:Bill(Severino) e Erieti Locatelli .Ela nos dizia nessa ocasião,presa a esse redemoinho de lembranças,que sentia falta de um grande e suculento pêssego.
Essa imagem ,por alguns segundos,nos levou de volta a esse época,onde Bertha ainda fiava, armazenada nas nossa boas lembranças, que sem mesmo as invocarmos, eles se sobrepõe a realidade presente para se tornar uma “realidade” ausente e desfilam preenchendo todas as lacunas do cotidiano, quando nos suprime a respiração e os olhos ficam parados,fixos em algum ponto distante parece que tentando se aprofundar num transe é quando perdem os seus movimento para ficarem presos a esses momentos ,que desfilam e nos arrastam para dentro de corredores imperscrutáveis das nossas vontades contidas ou desejos latentes,parecendo que foram horas que estivemos ali e foram meros segundos que escaparam aos descuidos do deus do submundo, que nos impede o trânsito entre esses momentos que também são nossos,quando o rio do esquecimento se torna um mero “righe” e podemos cruzá-lo.E tateando “le tenebre” dessas memórias evocadas involuntariamente queremos manter voluntariamente esses contato estabelecido, forçando os dados armazenado, e que Lethes teimam em nos ocultar.
Mas, o que permanece de sublime em tudo isso, é que uma imagem desencadeada pela simples visão de um grande e suculento pêssego amarelo nos permitiu ver ou rever quanto existe de presente nessas imagens que um dia já foram a nossa realidade: com alegrias ,risos e compartilhamentos de muito do que somos e que ali não ficou ,mas carregamos juntos,de forma imorredoura.Fica uma pergunta entrecortada nesses átimos . Que pequenos e inocentes movimentos detêm a “Schlüssel” desses “Traumzeit”, prisioneiros nos relicários mais profundos “dell’anima”?Nos jardins secretos das nossas vontades mais profundamente guardados ou nunca revelados e o que será que eles, ou outros, guardam dos nossos contatos,das nossas presenças?Pois nenhum de nós passamos em vão sem ter deixado,nem que seja por um átimo raro ,alguma coisa naqueles com quem mantivemos contato.Até mesmo aquela viagem de “Pluma”* ou quando meramente tateamos idéias e imagens, numa viajem através do bico da nossa “pena”
*Viagem de Pluma São Paulo - Porto Alegre é uma outra história ,quem sabe qualquer dia ,se Atena permitir,eu conte.
JATeixeira

2 comentários:

Raiza e Murillo disse...

parabéns pelo blog amigo...visite o meu tb dicasebemestar.blogspot.com
siganos....abraço

Jaques A Teixeira disse...

Raiza&Murilo,
Agradecemos a gentileza do comentário e do convite.Estivemos lá.Parabéns pelas dicas de bem estar.
JAT
PS:Feliz Natal E muitos sucessos em 2012