quinta-feira, 8 de junho de 2017
Sufi
É preciso abdicar do supérfluo,pois são amarras que nos
prendem a matéria,
são pesos que conduzimos por querer .
E preciso se ater a partícula eterna, que anima a matéria
inerte
é preciso se desprender de laços, para se libertar das teias
de Maya
A água que retemos entre as mãos, é suficiente para nos
aplacar a sede
ou lavar as nossas
feridas.
Basta o pão nosso de cada dia como alimento que nos nutre
Enquanto cada expressão de beleza vivifica o nosso espírito,
Nos dá a sapiência para essa travessia...
Um grão de areia reflete a essência e a grandeza de todo o
deserto,
assim como cada gota
expressa a imensidão do oceano,ali contido
E cada átomo contém a expressão e magnitude do universo.
É preciso ver que a
aridez ou a plenitude está, senão nas
nossas escolhas.
A alma é plena e generosa e o espírito é puro e nobre,
o corpo apenas conduz o mestre,
cumpre o seu propósito:nos leva onde queremos ir.
Mas o que encobre os nossos passos ou marca a nossa passagem?
A candura ou a força?A dor ou o medo?
A candura é uma das nove faces do Amor
Enquanto a força se perde na irrelevância não cumprida ,
nas promessa desfeitas
Na crueldade dos espasmos,
na rigidez da fadiga .
Pois é inútil e inválida a força sem propósito.
Assim com a singeleza do Myosotis é desperdiçada,
se não nos toca
ou alimenta a nossa “alma”
ou se sucumbe
diante dos 88 mistérios para nós incompreensíveis...
E a nós,nos resta no caminho ,uma caminhada com asperezas à
desbastar
pelos acertos dos nossos atos,
pela contrição dos nossos erros,
pela espiritualização do nosso ser,
E assim,somente com o nosso despertar, vencemos o medo e nos
libertamos.
JATeixeira
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Um comentário:
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