quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Uma boa história sobre a felicidade



Diz Sêneca que existem aqueles que comumente admiram e se detém diante de bens que não têm senão brilho exterior,no interior são miseráveis .É preciso, pois, procurar bens que não sejam apenas aparentes,mas que seja um bem autêntico,constante e que lhe penetre a intimidade .Que vá além das expectativas que as retinas mostra e que fica silente nos nossos corações.
Ele continua nos dizendo que “O prazer,e os bens mesquinhos e frágeis,quase sempre iníquos e nocivos,dão lugar a uma alegria imensa,serena,sempre igual,à paz e à harmonia da alma,à grandeza unida à bondade - pois toda aspereza é efeito da fraqueza.” E concluindo ele diz que a sublimação do bem despreza os deleite e as casualidades da fortuna extraindo a alegria de viver da virtude.E afirma :“A Vida Feliz é uma alma livre,inflexível,intrépida,solidamente assentada,colocada além do receio e do desejo,que considera a Honestidade como um único bem e a Vilania como o único mal,e o resto como um amontoado sem valor de coisas incapazes de nada arrebatar ou acrescentar à Vida Feliz,que vêm e se retiram sem que o sublime Bem se acrescente ou diminua.
Então se somarmos todos esses momentos felizes e duradouros, quanto teremos vivido no final?
Recebemos um Email da nossa amiga Mara que ilustra muito bem isso e nos faz pensar no que existe além da tênue linha que separa a materialidade fortuita e limitada à harmonia criada pelo equilíbrio entre o pensar,falar e agir.Diz Gandhi que nesse equilíbrio está a felicidade
Leiam o texto:

Prefácio de um livro de farmacologia
“Um homem viajava por uma terra desconhecida, quando encontrou uma espécie de caverna e entrou para descansar.
Lá, encontrou uma pedra com um nome, seguido da inscrição "viveu 2 anos, 4 meses e 18 dias".
Ao olhar ao redor constatou que aquele lugar era um cemitério e que as pedras serviam de lápide. Embaixo dos nomes, inscrições parecidas "viveu 1 ano, 8 meses e 4 dias", "viveu 2 anos, 8 meses e 2 dias", e assim por diante.
Notando que o mais "velho" ali tinha a inscrição "viveu 11 anos, 7 meses e 24 dias", concluiu que todos ali estavam enterrados eram crianças. Sentou-se e começou a chorar.
Nisso chegou um morador local e perguntou para o viajante se ali estava enterrado algum conhecido seu. O viajante respondeu que não, e perguntou que tipo de maldição acontecia ali que tantas crianças morriam. O morador respondeu: "Não há maldição de tal tipo, aqui não são crianças que estão enterradas. Nesta cidade temos uma tradição: quando um jovem chega à idade de 15 anos, damos de presente para ele um caderno, como este que eu carrego. Nele anotamos o dia e a hora em que estamos felizes, que algo bom nos acontece. Anotamos também quanto tempo isso durou. Quando uma pessoa morre, pegamos seu caderno e somamos esses momentos e escrevemos em sua lápide, pois acreditamos que são nos momentos felizes que realmente vivemos".

2 comentários:

Jaques A Teixeira disse...

Al mio stimato amico Giacomo "TIROLESE" di Santa Catarina che mi ha contattato ieri, dopo 20 anni dal contatto radio (estate 1992) e a tutti i lettori di TUBAL TRENTINO va il mio cordiale saluto. Con stima, amicizia e fratellanza.

Marino Miccoli
Nord' Italia

Jaques A Teixeira disse...

Stimato Amico Marino,
Siamo veramente lieto del tuo contatto,grazie del tuo comentario.
Tuo amico e fratello
SSS
Giacomo