terça-feira, 6 de novembro de 2012

JURCE Juventude Unida Riocedrense

Quando vemos crianças correndo, borboletas voando,pássaros em seus eternos trinados; vemos e sentimos a vida plena,pulsando cumprindo os seus propósitos. Podemos sentir a esperança irradiando como a luz decomposta por uma prisma, resultando no multicolorido espectro: em cores,amores,alegrias.Quase podemos delinear seu rosto,sentir o hálito fresco e inebriante,como nas manhãs de primavera ou odor que exala dos corpos suados, nas noites mornas das dunas,nos frêmitos das súbitas paixões,no verão . No seu reverso, quando vemos ruínas , sentimos um suor frio nos percorrendo,nos invadindo, desagregando....Faz com que nos sintamos pequenos,impotentes,inválidos,prescritos!Ao vermos as escombros,tentamos entrar na frequência que emana das somas de todas as energias que não se perderam,que não se dispersaram...e isso nos assusta.Essa imagens convertidas, são rastros perenes,são restos dos pesadelos que restaram dos planos desfeitos.São as lágrimas vertidas nas noite insones sobre o leito agonizante da dor, que rompe os limites suportáveis das agruras humanas
Nos lembramos da JURCE,quando viemos morar aqui,fomos cúmplices em muitas noitadas alegres e festivas.Ali conhecemos pessoas,cultivamos amizades,nos divertimos.E hoje,ao ver tais fotografias,o que dizer ? É inexprimível e inevitável a angústia que nos invade. E permanece um lamento triste e sonoro desse áudio de alegria ,que ainda reverbera no fundo “dell’anima” para quedar-se mudo e estático para sempre...
Nos distanciamos...não procuramos a explicação ,mas vemos que lentamente pedaços da colcha de retalhos que nos compõe, se desbotam e perdem o brilho,apagam suas luzes nessas alamedas da vida,quando tropeçamos nos linderos dessas vias que estreitam lentamente, quando vemos a derrocada, no impacto que essas imagens nos causam .E mesmo que por um instante congelado no tempo ,na história, estamos presos a ela e uma lágrima estanca no canto do olho e um gosto amargo de perda permanece:intragável,entalado,não quer ser deglutido. E um ar de desgosto em suspiro profundo permanece... * Recebemos as fotos por E-mail, do meu amigo Ivan Bertoldi Jurce - Juventude Unida Rio Cedrense JATeixeira

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