Assistimos a esse filme sem legenda e em japonês.Pouco diálogo e as imagens por si só se explicam ,quando as buscamos compreender.Em um segundo tempo,buscamos um vídeo legendado,para preencher os espaço vazios,pois a essência já tinha sido assimilada.Apenas complementou o que já havíamos percebido.Aguns pequenos detalhes ,como uma “vela apagado ao vento ou entre tantas”,irrelevantes.O mais importante era a passagem empreendia,compreendida entre fim e início, de um ciclo que se completou(?) nessa espiral que segue...
sábado, 1 de novembro de 2014
HQ
Hq by schutzeTimbó-SC
Modernamente tratam as histórias em quadrinhos com HQ .Os
japoneses chama para essa literatura: Mangá. Os italianos a denomina de fumetti.Mas,para
nós, será o eterno e saudoso“GIBI”,das nossas primeiras letras,do jardim da
infância da nossa vida.Dos nossos primeiros ensaios, na tentativa de saber o
que dizia aquele arranjo de caracteres .Isso já faz muito tempo.Nem sabíamos
ler, adivinhávamos as historinhas unicamente olhando os desenhos.A nossa imaginação construía as entrelinhas ,o
enredo,o discurso.E quem sabe, não seja esse um velho hábito que ainda hoje nos
segue e nos impele a assistir à filmes sem
áudio e sem legenda.
A Mara nos falou de uma história sobre os “ritos da
passagem” num belíssimo filme japonês: A Partida;Quem puder, assista a esse
filme uma ou mais vezes e procure ver além da história que nos aprisiona a essa
dimensão.Procurem ver além do violoncelo,sintam a música que vibra a teoria das
cordas, em acordes...
É preciso transcender a dimensão espaço-tempo e se deixar
envolver.Se sentir parte da história com o enredo em si, nesse ritual antigo
entre a cuna e o túmulo,ou entre o túmulo e a cuna.A vigem será empreendida
independe dos nossos desejos e queixas e será preciso que se crie uma
expectativa para isso. É preciso que nos despeçamos,desses que partem, com alegria, para que com
alegria sejam recebidos aqueles de quem
nos despedimos, nessa dimensão.
Assistimos a esse filme sem legenda e em japonês.Pouco diálogo e as imagens por si só se explicam ,quando as buscamos compreender.Em um segundo tempo,buscamos um vídeo legendado,para preencher os espaço vazios,pois a essência já tinha sido assimilada.Apenas complementou o que já havíamos percebido.Aguns pequenos detalhes ,como uma “vela apagado ao vento ou entre tantas”,irrelevantes.O mais importante era a passagem empreendia,compreendida entre fim e início, de um ciclo que se completou(?) nessa espiral que segue...
Assistimos a esse filme sem legenda e em japonês.Pouco diálogo e as imagens por si só se explicam ,quando as buscamos compreender.Em um segundo tempo,buscamos um vídeo legendado,para preencher os espaço vazios,pois a essência já tinha sido assimilada.Apenas complementou o que já havíamos percebido.Aguns pequenos detalhes ,como uma “vela apagado ao vento ou entre tantas”,irrelevantes.O mais importante era a passagem empreendia,compreendida entre fim e início, de um ciclo que se completou(?) nessa espiral que segue...
As histórias em geral exercem sobre nós um fascínio
mágico,cativante.As histórias não terminam.Elas nunca findam ,como nos contos
das mil e uma noites.
Quando as palavras cessam,fechamos nosso olhos e elas continuamos presentes, como fizessem parte da
magia do conto e da noite do tempo e nos transportassem para dentro desse torvelinho
onde de mero espectador passamos a atuar como protagonista,nessa história da vida.E
quando saímos dali, um sentimento de solidão e vazio nos invade e então não nos despedimos,simplesmente dizemos
até mais, pois
elas passam a fazer parte de nós,como nós nos tornamos parte dela.Pois
elas nos ensina de maneira tácita,nos faz compreender sem palavras o liame
estreito que une os ritos de iniciação e passagem,uma mera continuação da
viagem que empreendemos sem saber quando vai findar...
JATeixeira
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