quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia à Dia.



Líamos no Jornal “O Caminho” , da comunidade Luterana ,um tema  que
 chamou a nossa atenção,notadamente entre muitos outros:sobre o desarmamento,
onde o próprio autor do texto afirma, ser um assunto espinhoso e polêmico e por isso mesmo,não vamos nos ater ao humanismo sociológico predominante, pois exatamente aí é onde acho que pecamos e comentemos os nossos deslizes, por não atentar para o fato que quando não dominamos um assunto tão controverso é difícil emitir uma opinião sem que pareça presunção ou acabemos enrolados nas teias e ardis por desconhecimento de causa.É melhor por tanto ater-se ao assunto puxando-o para o verbo que dominanos,ou explorar e explanar o tema segunda essa óptica e dali estabelecer um parâmetro razoável de compreensão à luz  e discernimento dessa doutrina aplicada ao mundo laico.Por essa razão,nós acreditamos que se o autor do texto tivesse trazido à luz da questão, a religiosidade do problema ,acreditamos que como pastor ,nos parece que não se cometeria tais suposições ou interpretações nem sempre bem fundamentadas ou pareceria obstinação predestinada dos que se expõe em formar opiniões, em assuntos pouco pertinente ou que lhes fogem a competência,baseado apenas em matérias de jornais e explorações midiáticas dos interessados de ambos as faces das contendas.Acreditamos nós, que  quaisquer assuntos ,dentro da espiritualidade ou domínio de cada um , ele pode transpor para a arte de seu domínio e ali sim ,aplicar a visão de um mestre esclarecido e com todas as tintas,citando as fontes que bem lhe aprouver.Acreditamos nós nesses momento difíceis pelos quais atravessamos, poderia se dizer que é a falta do Criador na “alma”das suas criaturas.O mundanismo a corrompeu.É preciso que atentemos para o fato que o desarmamento que precisamos impor primeiro, é o interior : nas  fechadas de trãnsito,na cortesia das filas,nos corredores da saúde,nas famílias que querem lhes adulterar os princípios e os propósitos.Não é abdicando de direitos que temos,que poderemos tornar o mundo melhor e sim concomitante a esses direitos, devemos  impor também responsabilidades.
 .


Pois se atentarmos para o fato que sempre tivemos um número de armas proporcional a população e as vezes até maior do que essa.Quando criança os pais,os avós da época tinham em suas casas ,pelo menos,o dobro de armas, relativa ao número de pessoas da casa e nem por isso os crimes eram praticados de forma tão vulgar,o medo não estava estampado no rosto das pessoas,como hoje.A paranóia não assumia proporções tão grandes.

A Suíça também rechaçou o desarmamento e nem por isso aumentou a criminalidade.Armas não abatem pessoas.Pessoas atentam contra pessoas.Antes das armas de fogo,também havia criminalidade e a total falta dessa não tornará as pessoas mais dóceis ou propensas na partática ou abstenção da violência.
O que falta no coração das pessoas é tolerância,respeito às diferenças: Falta-lhes O Criador em seus corações a animar as suas vidas.O Opa Shebek,em casa,costuma dizer sempre que Deus só existe Um e diabos existem aos milhares.Todas essas situações são tentadoras, diabólicas. As pessoas vão aos cultos,as missas,fazem as sua orações,parecem que saem dali redimidos,parece que o pastor,o padre,o rabino ou o mulá imprimiu uma nova marca em seus corações,é como se tivessem apagado todos os acometimentos anteriores.Eles saem dali,imaculadamente puros,prontos para cometerem novos deslizes.Ligam as suas televisões  em novelas tendenciosas com tintas  maquiavélicas que lhes lançam uns contra os outros:empregados contra patrões e vice versa,homens contra mulheres:Cenários libertinos onde tudo é permitido de acordo com esse  novo credo,de acordo com esse novo deus.Jornais sensacionalista que exploram essa fatia de horror e atrai para as bizarrices diárias.Programas de TV que  exploram o glamour da estupidez humana: Big Brother,filmes recheados de zumbis,vampiros,crimes,orgias,pedofilias, prostituição,drogas,corrupções,etc,tec. É indescritível,são muitos “diabos”,são muitos pecados,muitos desvios.

Todas as notas parecem estar desafinadas,fugiram da escala musical,restaram os ruídos e acordes dissonantes que massifica e estupidifica,enquanto alguém lucra com tudo isso.E como num grande supermercado todos podemos escolher.Tudo deixando a alma enodoada de tanto lixo,pois ela respira também dessas visões,dessas tentações e passam influir nas nossas escolhas,nas nossas condutas,no nosso dia a dia.

.O único jeito de combater a escuridão é acender a Luz,é preciso que deixemos ela ilumine todo o nosso derredor e faça sombras as trevas que,pouco a pouco,se instala e corrompe a tudo o que toca arrastando para o seu  mundo  .A uma Luz,soma-se a outra,que soma-se a outra  aumentando assim o seu alcance e dissipando as trevas em nosso derredor.É preciso que queiramos deixar que a Luz faça frente as Trevas e retire as vendas que nos conduzem aos abismos...   

Acreditamos que uma das maiores forças que nós temos é a nossa escolha.Podemos escolher entre assistir  um programa ruim na TV ou uma noitada que pode culminar em uma tragédia,podemos dizer não ao que tentam nos subornar,corromper.Podemos,enfim,escolher entre a LUZ e as trevas.Façam as suas escolhas e vivam felizes.
JATeixeira

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