segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Luz e Trevas
Na vida existem coisas que
procuramos e outras que nos procuram .Não as escolhemos e nem mesmo a
queríamos,mas depois que elas chegam nunca mais seremos os mesmos.
Nesse ponto existem duas
soluções:ou fugimos deixando-as para
trás ou paramos e as enfrentamos.
Qualquer solução que
escolhermos nos transformará,e todos temos a possibilidade de escolher entre o
bem e o mal"
Giorgio Faletti
Essa janela da “alma”é a representação mais antiga dos
nossos medos trancafiados nos corredores e labirintos do nosso EU oculto ou
manifestado em ações imprevisíveis, num conflito eterno entre consciência e
inconsciência, na formação do arquétipo humano .
A luz e as trevas ,representam a nossa própria ambiguidade,e é essa a nossa face refletida no espelho existencial
que nos assusta,que nos incomoda por não compreendermos , a nós mesmos, o nosso
oposto.
Será oposto ou meramente uma das faces obscura e
incompreendida do nosso próprio EU,da nossa própria formação?Uma janela da
nossa alma em busca de coerência primieva, que transcende e desafia a nós mesmos:tipo:”decifra-me
ou devoro-te”? Onde representa a o reflexo da nossa própria e incompreendida
identidade, como a mesma dicotomia dos primórdios da nossa formação, que numa
sucessão de divisões,de mito em mitose, nos origina?
É a mão sinistra relegada pela destra, numa patológica
escolha,onde uma não quer saber o que a outra faz.É o rudimentar desejo inconsciente
trancafiado, que desafia a introspecção e se revela unicamente na
conveniente transitoriedade mundana,que
como num desafio shakespeareano se interroga :”ser ou não ser;e o que a luz
revela, as trevas consome,no eterno jogo de sombras e luz ,conflito eterno de
Hórus e Set,onde não existe vencido ou vencedor ,pois representa a si mesmos em
momentos distintos: onde a ação e reação são faces do mesmo deus
JATeixeira
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