quinta-feira, 30 de abril de 2015

Diante da Balança





O grande  problema  não está exatamente na balança ou nessa constatação euclidiana do desequilíbrio das massas,mas,está muito mais no jeito com que ela olha, com aquele ponteiro marcando o que nem sempre é o desejável,ou será que é como nós a encaramos?Como Diz Nietzche:”se olhamos muito tempo para dentro de um abismo,o abismo acaba olhando para nós”.Se olhamos o riso,teremos a alegria.Se olhamos o mal,teremos os vícios.Se olhamos o bem,teremos as virtudes.Se olhamos as dificuldades,teremos os fracassos e por aí se vai.Todos os abismos e todos os percalços têm soluções, mais próximas do que imaginamos ,todas as respostas  estão em nós mesmos, pois são o eco das nossas próprias perguntas.O nosso próprio eco.  


 Mas, voltando a balança,pensamos  que tudo tem a ver com a complexa teoria ,sub-reptícia e conspiratória, que atenta contra os bons princípios da sã obesidade, nos propondo de maneira, como se fôssemos compulsivos, a deglutição estonteante de anorexígenos,num sentimento de culpa,por não atentarmos que ela, a balança, que é uma viciada e a isso ela  induz.Ela até parece que  não se conforma em pesar as figuras esquálidas,será ? Ou será que tem algum cordãozinho atado,puxando aquele ponteiro fatídico para marcar mais ...e mais.
Assim,  se queixam aqueles que precisam enfrentar alguma sacrifício gastronômico.

Dizem as más línguas que um certo laboratório na urbe, e que é prática corrente entre muitos,embora não coerente entre  esses, procederem assim:O paciente traz a solicitação de exames para avaliar os glicérides e saber se estão alterados ou não  ou até mesmo qualquer alteração na colesterolemia.Então eles colocam taxas alteradas pra cima, sem sequer fazer o exame,uma mera e simples  alteração que precisa de recomendações e mudanças de postura e “tam tam tam” novos exames para constatação serão solicitados,é óbvio!...Pois bem,o paciente volta ao profissional que solicitou os exames e esses,não estão necessariamente mancomunados entre si e às vezes nem desconfiam(?)de tais procedimentos sórdidos,que ao verem tais resultados  fazem suas recomendações.Passados 30 dias fazem nova solicitação de exame e bingo!:os resultados são decorrentes de  análises executadas de fato e não pró-forma e estão todas baixas e de acordo com o que deveriam ser .

O paciente volta ao profissional que o trata e que de posse dos novos exames avalia e faz ver ao paciente que valeu a pena o esforço,pois o resultados é visível:todas as taxas estão normais.  Ele,o paciente,sai exultante e feliz ,não faz a menor idéia do que houve.
Sabemos de uma caso de um paciente fez a mesma bateria de exames em três laboratórios diferentes em cidades próximas, nenhum resultado era compatível entre si ou próximo disso, a distorção era risível! .

A história do cordão atado no braço da balança é verídico ,quem contou foi o próprio executor ,mas colocando o fato em outro.A trapaça faz parte da personalidade e caráter de cada um que assim age,assim como o bom comportamento e conduta dita o caminho dos opostos .O embusteiro vendedor de galinhas que alteram o resultado final do peso,para ganhar algo a mais,se fosse padre cometeria outros procedimentos semelhantes e igualmente desprezíveis.Se fosse pedreiro,faria o mesmo,roubaria no cimento,acrescentando mais areia.E assim,mais coisas descobrimos a proporção que ouvimos essas histórias do universo humano.
Há quem creia que algumas balanças de farmácias induz ao consumo de anorexígeno,onde o excesso de peso empurra para as pílulas, chás e  sacrifícios...para caber em uma roupa que teima em não servir.

-Tinha uma moçoila que trabalhava em uma academia aqui próximo,bem próximo até,que ao final do mês quando o proprietário da academia pesava cada uma  e  exigia X peso compatível com x altura,e como ela sempre estava acima,  naqueles dias próximos à verificação, ela se empanturrava de lasix para perder peso. Não sabemos onde ela vive hoje ,nem se é portadora de alguma nefropatia, pelo os pecados cometidos,mas independente do assunto,ela procura trapacear o próprio destino,resultando num loop eterno ,até que se dê conta que não é alterando o valor das coisas que terá um bom resultado e sim mudando a si mesmo a fará encontrar um novo caminho...

JATeixeira

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