domingo, 30 de janeiro de 2011

Em algum lugar no passado-Un Capretto




Em algum lugar em 1985, quando passávamos na Br 122 ,no trajeto entre Crato e Ouricuri,talvez mais precisamente entre Bodocó e Exu encontramos algumas habitações curiosas usados por cabritos domésticos;acreditamos serem eles domésticos(Capra hircus) ,pois não sabemos da existência de cabritos montês ou selvagens(Capra aegagrus) no Brasil; mas ali, em meio àquelas caatingas eles se reproduzem livres, pelo menos, aos olhos dos transeuntes fica essa imagem registrada. Queremos crer que o atavismo ou gen de recessão os adapte a sobrevivência sem a ingerência humana. E o mais curioso ou que mais nos chamou atenção e que motiva esse texto foram as tocas ,cavas,que eles mesmos fazem para se abrigarem e dormirem;ao longo de uma rodovia pavimentada e movimentada,não é nenhuma Free Way mas, os veículos que trafegam por ali parece não os incomodar.Parece que eles estão alheios a todo o movimento,onde ,talvez,não se sintam ameaçados. Cavando,aos poucos,onde há um alguma erosão eles iniciam “despacito” ou quem sabe ,trabalho em equipe e fazem uma toca que usam como casa.

“...il mio bel capretto è nato in libertà
finché sono in vita mai nessuno lo toccherà
la storia te l´ho raccontata apposta perché un giorno pure tu
dovrai fare l´impossibile perchè non succeda più.
Siamo madri e siamo figli tutti nati in libertà
ma saremo i responsabili se uno solo pagherà.”

Esses versos são parte de uma adaptação de uma canção popular polonesa de 1935- On A Wagon Bound To Market (Donna, Donna) di Sholom Secunda
Traduzida e adaptada para o italiano por Herbet Pagani,retrata a estupidez da Guerra.

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