sexta-feira, 29 de julho de 2011

PAITITI, última esperança dos Incas

Lendo sobre PAITITI, mítica cidade Inca , sabemos que pesquisas recentes,encontraram um sítio arqueológico que revela uma sociedade organizada cuja magnitude se assemelha a Machu Pichu .As descobertas desses sítios arqueológicos,(2010) entre os Andes e a selva, localizada em dois vales, entre os departamentos de Cusco e Madre de Dios, assinala para tal possibilidade.Tais construções foram inicialmente descobertas por satélites e acredita-se,pela tradição oral,que é uma antiga rota inca para selva para onde ficava o El Dorado Inca

Encontramos um blog que discorre sobre essa cidade legendária dos Incas ,busca constante de aventureiros,historiadores e cientistas.
Na aba do blog, o blogueiro se intitula como:
“Sou um mestiço brasileiro. Pareço branco, mas não sou caucasiano. Tenho sangue karipuna, dos karipunas do Rio Jamary, hoje quase extintos nos sertões do Guaporé. O resto de minha origem (portugueses do Ceará, holandeses do Sergipe, espanhóis do Pantanal, alemães do Paraná e italianos do Rio Grande do Sul) pouco me explica. Sou brasileiro dos quatro costados e, mais que isso, um hominídeo do continente Amarakka. Estrangeiro em minha própria terra, quero poder falar a língua universal da Paz, e ter como repousar minha cabeça: por isso escrevo nessa areia e nessa arena virtual.”
Então entendemos que é um grande equivoco pensar assim e também que jamais se saberá, dentro desse amalgama sanguíneo, dessas origens, qual o sangue que o “privilegia” ou qual o que o “denigre”,se é que isso ocorre. Ele mesmo,desde da sua sapiência,erudição ou aprendizado não pode dizer qual prevalece ,embora queira ser partidário do “karipunas” .Acreditamos que também,karipuna,ele não o é. Não é brasileiro dos quatro costados,se se diz mestiço.Dos quatro costados.Seria autêntico dos quatro costados, se não tivesse nenhuma gotícula de sangue estrangeiro,mas como ele próprio o diz, tem sangue de muitas origens, o que o torna o que ele é . O latino tem um ditado, que diz: “Ubi bene,ibi patria “O que nos torna um ser diferente dos outros, não são unicamente as nossas origens e sim e muito mais, as nossas escolhas. Jamais,alguém, poderá dizer qual célula que é cearense e nominá-la a “melhor”,assim como as células karipúnas,”todas” são parte do todo.É isto que nos torna especiais,nos torna no que somos.
O começo do politicamente estúpido,digo correto, começa com essa filosofia, estrábica de um ranço, que sopra do velho continente;um maniqueísmo caduco e doentio que procura ressaltar nas pessoas essas diferenças de opostos,como se essas diferenças fosse unicamente o que importasse,para separá-las,dividi-las e conduzi-las aonde querem.Se o criador nos quisemos todos iguais,não teria criado a pluralidade.
Um dos maiores mérito da escola é exatamente a nos ensinar a pensar e não se deixar levar por essa dualiade,como quer a sociologia divisionista e rancorosa:quem tem ou quem merece ter. Numa acesso de deidade:julgam,condenam e aplicam a pena.São os mesmo que brigam para abrir a “porta” mas a fecha depois que passaram.

Mas ao estudarmos o império Inca e os remanescentes que fugiram para ” Paititi”- El Dorado entendemos que a base e essência da civilização se apóiam sobre cinco povos:Hindus,Egípcios,Olmecas,Chineses e INCAS são consideradas a base da evolução da humanidade e com uma grau de civilização similar e simultâneo,entre si Por isso,essas civilizações influenciaram todos os povos que viviam nômades à passar para uma vida estável e organizada, baseada na pecuária e agricultura .
Os INCAS não foram conquistados, simplesmente foram dizimados pelos espanhóis.Na sanha belicosa de expansão da fé e dos domínios da coroa espanhola, se escondia a cobiça pelo ouro do império Inca .Em 1532 Pizarro aprisiona Atahualpa, cujo resgate exigiu muitas cargas de ouro e prata e assim mesmo, esse cruel assassino espanhol o executa.E é curioso notar a vocação de um povo.A Espanha foi um celeiro enorme,no passado, para tais atividades, tivemos alguns desses exemplo como Pizarro que destruiu os incas e Hernan Cortez, também arrasou a civilização Asteca ,outro expoente do heroísmo hispânico. Não podemos esquecer que a Espanha foi o palco da maior carnificina religiosa da história, onde psicopatas religiosos,juntamente com um Estado ganancioso se associaram e ceifaram milhares de vidas, na inquisição, onde se apropriaram das terras e dos bens desses a quem queimavam em nome da uma fé de um deus estrangeiro ou mais modernamente na figura do Generalíssimo Franco ou do Dom Quixote hodierno que em sua prepotência quixotesca,ao invés de se arrojar contra os moinhos da sua terra,quis dar lição ao mundo ao tentar julgar um ditador moribundo, que silenciou alguns baderneiros estrangeiros(espanhóis) que saíram da Espanha e estavam em seu país cometendo desordens.Para Espanha, todos eles são heróis,mas para os remanescentes incas,astecas ou para um povo civilizado, todos eles não passam de mercenários cruéis, financiado por Estado, cujo crime maior não foi matar Atahualpa ou Montezuma e sim arrasar culturas milenares,destruir civilizações estabelecidas, estáveis e com alto grau de cultura social,econômica.E hoje eles se queixam do terrorismo islâmico.Esses são meros aprendizes, diante dos histórico dos seus mestres.