sexta-feira, 13 de março de 2015

Holocausto Brasileiro





Recebido por Email carta aberta a Luiz Fernando Verissimo

Lutemos contra o HOLOCAUSTO BRASILEIRO




Senhor L.F.Verissimo
Lê quem quer.
Confesso que há muito tempo deixei de ler seus artigos no jornal Zero Hora, talvez por desconsideração, ou, simplesmente pela falta de paciência e pela obrigatoriedade de uma resposta.
Longe de querer compará-lo  ao grande poeta da revolução russa Vladimir Mayakovsky, erroneamente e precipitadamente, achei que o Senhor também teria mudado de opinião sobre o comunismo, após ler, ouvir,ver e assistir, a corrupção desenfreada que está dizimando o nosso Brasil.
Achei também que o Senhor teria mudado de opinião, após permanecer por um longo período sob os cuidados do SUS e ter que dividir com os mais necessitados seu doce lar, seu automóvel e o pão de cada dia.
"Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte coletivo. Amam tanto a escola pública, mas seus filhos estudam em colégios privados. Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa". Nicolas Sarkozy.
Mayakovsky teve a inteligência e a grandeza de mudar e de não aceitar as benesses oferecidas pelo regime comunista. Prefiriu o silêncio da morte pelo sacrifício da própria vida.
Jamais pediria sua imolação diante de um altar comunista, até porque, pela total carência da importância, em nada mudaria a triste história que estamos presenciando.
O silêncio nos artigos e crônicas, muitas vezes pode configurar o aplauso e a estupidez da solidariedade.

IMPEACHMENT não é GOLPE, Senhor Verissimo. É um ato legal, regulado pela Lei 1079 de 10 de abril de 1950, pela qual é definido os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento. Aqui, sobram motivos e provas, mas,  falta muita vergonha na cara, patriotismo, determinação e vontade política.
GOLPE, Senhor Verissimo, foi o ESTELIONATO ELEITORAL.
Em outro artigo "Rompimento", com muita propriedade o Senhor expõe a situação de milhares de jovens pelo o mundo afora,  que tentam chegar à zona de conflito para se alistar no Estado Islâmico.
Mais uma vez o Senhor deixa de comentar o apoio incondicional do seu governo, aos países que apoiam e defendem o terrorismo, com atos contínuos de selvageria sangrenta contra milhares de inocentes.
O  Senhor também com propriedade, fala  da Guerra Civil Espanhola contra os fascistas de Franco, mas, deixa de citar , mais uma vez, os horrores da Revolução Russa.
O escritor Stéphane Courtois, auxiliado por dezenas de acadêmicos, especialistas europeus e baseado nos arquivos abertos da KGB, escreveu "O Livro Negro do Comunismo". Ali, são expostas as atrocidades contra 20 milhões de russos mortos em combate, pelas prisões, pela fome, pelas deportações e trabalhos forçados.
Pelas mesma razões, 65 milhões de chineses desapareceram por ocasião da era sanguinária promovida pela China Popular Comunista e outros tantos na Coreia do Norte, Camboja, Vietnã e na "sagrada" Cuba.
A suástica da Alemanha Nazista, pelos horrores de Auschwitz, foi banida pelo mundo civilizado.
Holodomor, o holocausto russo, foram mortos mais de 10 milhões de russos e, a foice e o martelo, continuam impregnadas nas mentalidades tacanhas da maioria da elite cultural brasileira.
Precisaremos de um holocausto brasileiro? Por Lula, sim, ao convocar o "exército" do MST.
Edison Bittencourt - Florianópolis - SC



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